Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Maria Gonçalves

    Esse texto me deu calafrios. É tudo verdade. Muito sombrio , mas é o que verdadeiramente acontece. Quem não quer enxergar está metido em uma cegueira, responsável pelo ciclo de indecências que tem vivido este país.

    Responda
  2. Bruno Andreoni

    O livro citado do Darcy Ribeiro foi escrito sem pesquisa, com o Darcy simplesmente escrevendo o que lhe vinha à cabeça. Por exemplo, disse que os mamelucos eram desprezados pelos indígenas, o que decididamente não é verdade.

    Responda
  3. MILTON DOLL

    Mais picaretagem acadêmica. Quem menos gosta da pobreza é o pobre.

    Responda
  4. MILTON DOLL

    Sinal dos tempos: tudo é fobia. Depois que damos nome às ideias, elas se tornam realidade. Fobia disso, fobia daquilo...são tantas. Entretanto, quem menos gosta da pobreza são os pobres, pode crer. O resto é discurso acadêmico-classe-média-acomodada e revolucionários de boteco.

    Responda
  5. Petrônio Alves Filho

    Aldineto Miranda Santos descreveu muito bem a nossa situação social. Entra aí todos que criticam ao que chamam de "populismo" por ter uma política voltada para os pobres.

    Responda
  6. Petrônio Alves Filho

    " (...) qualquer iniciativa de alternativa ao status quo foi combatida, perseguida e destruída ferozmente pela elite política, latifundiária e empresarial brasileira, que se utilizou do Estado para punir e tornar os pobres invisibilizados —a exemplo da chacina de Canudos, uma guerra contra trabalhadores que buscavam uma vida solidária." - Disse tudo!

    Responda
  7. Amauri Costa

    Prezado colega: direto ao ponto. Elites existem em todas as sociedades que se estruturam em classes. Mas a do nosso país, sem dúvida alguma, é uma das mais atrasadas e abjetas. Por isso, nunca é demais lembrar: ensino público, laico, gratuito e de qualidade para todos.

    Responda
  8. João Gabriel de Oliveira Fernandes

    Nessa sociedade brasileira tão desigual, até o pobre tem medo daquele mais pobre que ele. É o que explica, por exemplo, o endividamento para comprar um celular ou um tênis de ''grife''. Não se compra porque o aparelho é melhor, ou porque o tênis é mais confortável. Não. O que eu compro sinaliza, para os outros, que eu não pertenço àquele rincão de miseráveis, sou ''diferente''.

    Responda
    1. Jove Bernardes

      Este desejo de todos, especialmente dos jovens, por objetos caros sinaliza que na nossa sociedade o importante tornou-se ter e ostentar, não estudar e ser. O jovem em formação vê o tempo todo que quem tem e ostenta é respeitado, considerado, invejado, e por que não?, temido. Esse negócio de estudar, aprender, ler, educar-se, dá muito trabalho, tem resultado incerto e na maior parte das vezes injusto e desproporcional ao esforço.

  9. DANIEL FRANCISCO DA SILVA

    Discussão necessária para o Brasil.

    Responda
  10. Alexandre Pereira

    Misoaporia? Aporofobia? Exclusiva de uma dada etnia? Pena que um tema tão importante, cerne dos problemas sociais no Brasil, tenha derivado para uma narrativa conveniente. Talvez, se o autor deixar o complexo de vira latas e sair um pouco do conforto eurocêntrico, andar pelas ruas (e não passear), terá a oportunidade de verificar que o classismo é uma praga nacional. E esse classismo se reflete em várias colunas sem noção d a Folha. Saiam da torre de marfim.

    Responda
    1. Alexandre Pereira

      Entendo que não tenha o devido alcance Jove, vida confortável? Estacione o carro e ande pelas ruas. Preste atenção a como tratam seu garçon, sua empregada, o pedreiro, o porteiro, o lixeiro. Ainda bem que, para cada imbecil, existe uma alma boa, em todas as cores e etnias, destoando narrativas convenientes. A própria Folha publicou uma excelente reportagem sobre invisíveis, décadas atrás, não estava na moda. Saia da torcida, cresça.

    2. Jove Bernardes

      Escancara aqui tua denúncia, junta ação às palavras. Para tirar os autores das "narrativas convenientes" do alegado "conforto eurocêntrico" e tirá-los da "torre de marfim", precisas tu saíres do conforto do crítico de sofá, vamos lá? Cita para nós os autores, os artigos e as edições em que saíram, senão o confortável és tu, criatura.

  11. Claudio Loredo

    Quem mais sofre de aporofobia são os próprios pobres que tem preconceitos contra aqueles que são mais pobres do que eles. É um problema que acomete toda sociedade desigual. Nestas sociedades até a atração sexual é voltada para aqueles que são de uma classe social igual ou superior.

    Responda
  12. José Bernardo

    Aporofobia + racismo: combinação letal para uma sociedade. Como diz o artigo, doenças precisam ser expostas à luz para serem conhecidas e tratadas. Boa e oportuna contribuição à reflexão e ao debate.

    Responda
  13. Marcos Benassi

    Seu Aldineto, prezado, como o demonstra regularmente o seu Nunes, prefeito da capital paulista, preto só é bom quando, achatado, tem rodas passando suavemente por cima. Diz-que é "a marca" que busca dar à sua gestão. Nem carecia de ser tão explícito. Veremos se funciona, em breve.

    Responda
  14. Paulo da Silva batista

    Isso tudo piorou com o bolsonarismo e passou ser explícito, os próprios negro e pobre aínda nao consegue ter essa visão,temos que caminhar muito.

    Responda
  15. Cristiano Jesus

    Acrescento também a inveja que sofre quem está em rota de ascensão; mas a inveja brasileira é diferente, é do tipo se eu não tenho, tu também não deves ter. Já li de estrangeiros que assim Brasil nunca vai ter um prêmio Nobel, porque sempre que desponta um potencial, este passa a ser malhado pelos seus. A Globo é uma das maiores e melhores emissoras de TV do mundo e grande responsável pelo o que há de bom na imagem do Brasil no exterior, mas sempre sofreu com o fogo amigo.

    Responda
  16. Valdir Costa

    Da seu endereço pra eu mandar o pessoal da Cracolândia dormir na sua porta e receber toda sua solidariedade.

    Responda
  17. Valdir Costa

    Eu não sou elite. Me passa onde você mora pra eu mandar 1000 noias fazendo necessidades na nossa porta e descartando lixo a noite toda . Porque aqui na Sta Efigênia a gente não tem nem como colocar grades e tem que lavar respirando o odor de uma noite de consumo de crack todas as manhãs.

    Responda
    1. José Bernardo

      Comentário deslocado. O problema que você expõe é real e grave, mas nada tem a ver com o tema tratado aqui.