Daniel de Mesquita Benevides > O coquetel perfeito para beber na taverna de Álvares de Azevedo Voltar

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  1. Vito Algirdas Sukys

    Poucas pessoas estão interessadas nas verdades das crenças. O romantismo denota a não confiança na razão. A romântica impaciência com o fixo, o claro, e a rotina ordenada. Vê o mundo inteiramente ligado aos desejos do nosso coração e fantasias. O romântico tem uma fé no que é interior, criativo, e na ilimitada fonte de iluminação e revelação do que é superior à razão humana.

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  2. Vito Algirdas Sukys

    A imaginação denota o poder de ver além do que é materialmente dado. A relação entre o racionalismo e naturalismo é necessária para se emancipar do medieval. Goethe considerava que no medieval a natureza é pecado e o intelecto o diabo. O apelo à razão era a arma contra a superstição. O movimento romântico era uma forma supernatural. O romantismo se apoiou no estranho, no maravilhoso, no mágico. De certa forma um movimento contra a razão. Daí os excessos de Byron na orgia e bebidas.

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  3. Vito Algirdas Sukys

    Lygia Fagundes Telles, no curso de literatura brasileira, dado no auditório da Folha, falou do conto Noite na Taverna, de Alvarez de Azevedo. Inspiração de Byron. O movimento romântico era para entronizar o frenesi de Dionísio, destrutivo e estéril, exceto quando submetido ao trabalho racional. Homens como Rousseau e Stendhal com suas visões novas e ousadas sobre as idiossincrasias do coração humano. No geral, a imaginação é de longe o mais popular rival da razão.

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