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Luciano Ferreira Gabriel
1.5 Bem, eu peço desculpas. Desculpas por não poder voltar no tempo e corrigir toda a chaga que assolou (a) a humanidade. Me penitencio, em orações (de coração), por não ter o poder divino de dar algo que foi usurpado de várias populações (no passado, principalmente). Algo tão importante como a liberdade. Falo isso de coração...Mas....
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Luciano Ferreira Gabriel
2.5Convido todos a mesma penitência. Além dos europeus (e seus vilões descendentes), claro! Gana, Congo, dentre outros países, daquele continente, e todos os seus descendentes devem se juntar a estes esforços de expiação coletiva. Historicídio?Bem, há registros bastante contundentes que o princípio da escravidão no continente Africano (subsaariano) não tinha qualquer resistência moral: a aristocracia local usava de seu de seu próprio povo (escravizado) no escambo de ouro, cavalos..antes de 1500.
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Luciano Ferreira Gabriel
3.5 Historicídio? Foi a Grã-Bretanha, a maior potencial naval e econômica em 1807 que tornou ilegal (nos seus navios) o tráfico negreiro. Posteriormente, no Ato Final de uma Congregação de Nações em Viena, foi proposta de uma resolução de abolição global e compulsória do comércio de seres humanos.
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Luciano Ferreira Gabriel
4.5 Graças a Deus, sentimos vergonha do nosso passado...e...deveríamos também sentir vergonha das meias verdades que tribalistas identitários (espécie de bolsonaristas aloprados da esquerda) contam... Por fim, o Global Slavery Index mostra que as Américas evoluíram melhor do que a África e Ásia em relação à escravidão. Deve ser culpa (sic) do tal colonizador branco! (Rá!)
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Luciano Ferreira Gabriel
5.5 Minha singela homenagem aos brancos abolicionista (do passado e do presente): Libertas quæ sera tamen.
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Ney Fernando
Caetano cantou que os pretos em Santo Amaro celebravam ("talvez hoje ainda o façam") o fim da escravidão e saudavam "Isabé". A lei áurea custou a ela e ao pai seu império, e ela não pode ser cobrada pelo que aconteceu depois de 15 de novembro. A lei tem só dois artigos: o que acaba com a escravidão e o que "revoga todas as disposições em contrário", e nem ela, nem a princesa e nem a celebração da data merecem ser chutadas e menosprezadas, nem pelos brancos (desde 1888) nem pelos pretos (agora).
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José Roberto Franco Reis
Texto aponta processos muito importantes das necessárias lutas antirracistas, das denúncias de certas falácias do significado do 13 de maio e do que ainda vige pesadamente no Brasil em termos das desigualdades raciais. Agora, se equivoca bastante em dizer que nas escolas e universidades ainda se ensina que quilombos eram formados por ban didos, que a escravidão foi branda e que vivemos numa democracia racial. Como professor de história há + de 30 anos desconheço colega que ensine deste jeito.
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José Roberto Franco Reis
Texto aponta processos muito importantes das necessárias lutas antirracistas, das denúncias de certas falácias do significado do 13 de maio e do que ainda vige pesadamente no Brasil em termos das desigualdades raciais. Agora, se equivoca bastante em dizer que nas escolas e universidades ainda se ensina que quilombos eram formados por bandidos, que a escravidão foi branda e que vivemos numa democracia racial. Como professor de história há + de 30 anos desconheço colega que ensine deste jeito.
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Domingos Sávio Oliveira
Um texto panfletário que vale como um manifesto, porém faltou de fato uma análise histórica e criteriosa do contexto em que acontece o processo de abolição, desconhecer isso é fazer uma análise reducionista e negar o papel do movimento abolicionista no processo histórico é negar a correlação de forças que é determinante em qualquer processo político.
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Miro Costa
Foram por essas razões que os movimentos negros . Professor?
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José Eduardo de Oliveira
mesmo considerando a Folha de S. Paulo um jornal fora da curva, hoje ela o-brou no batatal e não trouxe uma chamada em sua capa alusivo ao 13 de maio, como esse importante debate se celebrar do sim ou não para essa data. E, aproveitando, o eito, Parabéns, ao Leandro Sakamoto pela sua matéria, Brasil ainda está libertando a 'doméstica da casa' 135 anos após Lei Áurea, de hoje, no UOL.
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Marcos Benassi
Belo texto, seu Wallace. E, se por conta dele, esculhambarem o senhor, tá tudo dentro dos coliformes: faz séculos que não fazemos outra coisa, é só mais um. Bonito mêmo, um Salve aqui da roça!
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CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA
Caríssimo Benassi, não acredito que a racialização das relações sociais seja uma via que poderá levar á uma sociedade mais avançada, o identitarismo já da mostras de fracasso, o Chile é o exemplo mais recente, estamos copiando dos fascistas o princípio da "gota de sangue", são esses que querem institucionalizar o racismo, ou, o ódio racial !
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