Samuel Pessoa > Desenvolvimento, fenômeno microeconômico Voltar
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Lendo uma reportagem nesse mesmo veÃculo, sobre os "chiplets" a reportagem elogiou o governo Bidem por destinar U$ 51 BI em incentivo a essa indústria, aqui (no Brasil) caem de pau e pedras no governo, esse próprio o fez, mesmo que indiretamente.
Concordo que não é só "colocar a criança na escola" (obrigação do gov) ela tem que aprender, obrigação da criança, professor e famÃlia, porém TEM q colocar a criança na escola, esse passo é fundamental.
As nações inteligentes copiam o que as que deram certo. As nações medÃocres só aprendem errando e reformando. As idiotas não aprendem nunca, repetem sempre os mesmos erros.
Eu perguntava-me como um paÃs tão pequeno como Luxemburgo consegue ser tão mais próspero que o Brasil com sua fonte enorme de recursos. Um diferença essencial entre essas duas realidades é a visão em rede da produção. Nesse artigo só vejo questões domésticas em causa e nada de integração. Trump quis regredir os EUA em mais de um século ao querer que as fábricas voltassem para lá, já o Brasil nunca saiu desse isolamento.
Qto maior a coisa, maiores os problemas, nosso paÃs, infelizmente sempre deixa o "cavalo ariado passar" , mesmo que progride é sempre mais devagar que os outros.
Economistas tem várias soluções prontas para vários tópicos dependendo de sua preferência intelectual. Inevitavelmente quando no poder, mesmo que a solução não seja adequada existe a tendência intelectual de usar uma ferramenta já conhecida. As vezes, funciona, mas o dinamismo econômico moderno inviabiliza essas soluções pois cada problema é maior, progride mais rápido e afeta mais gente. É necessário dinamizar a solução, individual para o problema.
É isso. Errar e jamais aprender com os próprios erros é questão de honra no Brasil. À esquerda e à direita.
Há grandes questões para serem debatidas. Se colocar crianças na escola não é garantia de aprendizado, qual é o aprendizado do governo ao induzir estaleiros e refinarias que viraram sucatas? O crescimento da economia só pode ser feito pelo governo sem participação do setor privado? Qual autocrÃtica que o governo faz sobre polÃticas públicas que não deram certo? Pode-se aprender com os próprios erros? Há poucos recursos públicos e a questão sobre como usá-los precisa ser mais discutida.
Apesar do livro do Keynes chamar-se 'Teoria Geral', seu escopo era especÃfico: uma economia altamente industrializada em depressão e deflação. Nos últimos 60 anos, o sucesso dos paÃses do extremo oriente relembrou o princÃpio de que o comércio é a chave do desenvolvimento. O Estado pode ser um indutor, mas desde que o destino das mercadorias seja o mercado mundial. Voltar com incentivos à nossa indústria visando apenas o mercado interno é uma visão mÃope.
Te positivei, porém tenho uma ressalva, mercado se conquista aos poucos, pode se começar pelo "doméstico" visando o "mundial"
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