Equilíbrio > 'Mães arrependidas' detestam a maternidade, mas dizem amar seus filhos Voltar
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Filhos, hoje, é um luxo para poucos. Ademais, é só exaustão.
É preciso que o casamento volte a ser indissolúvel e estritamente vinculado à criação dos filhos e constituição de um patrimônio comum. A mulher que opta por ser mãe tem que ter direitos assegurados e deveres previstos. O amor tem que sair dessa equação. Escolher um marido ou uma esposa é escolher um pai ou mãe para seus filhos. Envolve confiança, admiração, empatia, nÃvel social semelhante, crenças compartilhadas. Não tem nada a ver com paixão. Paixão é coisa para a happy hour. Para os dois.
É preciso tirar de cena o imaginário romântico que herdamos do final da Idade Média. Amor, romance, paixão, tudo isso continuará acontecendo, mas não tem nada a ver com um contrato civil envolvendo a criação dos filhos. Paixão pode ser vivida sem problemas nas horas vagas. Casamento é outra coisa. Os dois têm que honrar o contrato firmado. Isso protege a mulher, protege os filhos e deixa a situação clara para os homens. Fez a opção, honre o contrato.
Está sugerindo que relacionamentos apaixonados devem ter lugar fora do casamento? Em campo extra-conjugal?
Pegou pesado no casamento indissolúvel.
Quê isso companheiro?! Pirou....
Casamento indissolúvel ? Isso é sério ? Vc está vivendo ainda no sec XIX só pode.
Pra tudo na vida tem os arrependidos e os não. Só quem tem filhos sabe o que é. Quem não tem nunca vai experimentar esse sentimento, de amor único e infinito.(Uma montanha russa de emoções) Mas o importante é que ser mãe e pai é difÃcil e exige muito sacrifÃcio e por isso não deveria ser mesmo pra todos. E a dica, quem não tem filhos não perde pois nunca vai saber como que é realmente (só no imaginário, e aà pode tudo.).
Pelo visto tem gente que não entendeu nada da reportagem...nem do comentário. Como eu disse tem exceção pra tudo. Até pra boa educação . Quem não tem filho vai morrer sem saber o que é, ponto. Se é bom ou ruim somente quem tem vai poder dizer, e vai ser uma coisa pessoal. Amor infinito não é mimar. (Ao contrário até).
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Eu também optei por não ser mãe e não me arrependo. Prezo muito meu sono, minha liberdade e meu bolso. Fora que o mundo já tem gente demais. Se reproduzir, hoje em dia, é uma opção egoÃsta.
Não somente egoista. Chega a ser irresponsabilidade. À beira de um crime.
Nem sempre temos opção de escolher. Egoismo é achar que todas as mulheres tem as mesmas oportunidades.
Nunca romantizei a maternidade, nunca vi nada de sublime como sempre me disseram. Nunca tive vontade de ser mãe. E sempre me policiei para evitar a maternidade. Muita gente me disse que eu ainda me arrependeria dessa decisão. Já estou com 56 anos e, até hoje, não me arrependi de nada. Ao contrário. Acho que tomei a melhor decisão na minha vida.
Admiro pessoas com a tua serenidade. É próprio dos estóicos.
Que sorte a sua não ter caido na armadilha da reprodução. Sinceras congratulações.
Culpa do Bolsonaro.
Vai tomar ar fresco. Vai se sentir bem. Já conhece aquele parque?
Você não tem vergonha de ser tão infantil?
Apenas mulheres na "Idade da loba", como a psicanálise bem já explicou. A famosa crise dos 40, onde a mulher começa a colocar culpa das próprias frustrações nos pais, nos filhos, no marido, no emprego, nos colegas de trabalho... Mas logo passa. E depois vem a "crise da meia idade". E de crise em crise vamos vivendo.
Acho que você sofre de algum problema cognitivo. Não entendeu que a matéria trata de um grupo muito especÃfico de mulheres, que possuem um problema muito especÃfico.
Acho que o conjunto de sobrecarga imposta à maternidade, entre outras constatações próprias me fizeram decidir em não ser mãe desde sempre. Nunca romantizei a maternidade, apesar de infelizmente, quando ouço ou vejo mães que não se prendem as cobranças da sociedade não se anulando em benefÃcios da prole, meio que julgo também. Todos temos direito ao arrependimento.
Que tal mandar a tal de pressão social para as cucuias e ser dona do seu próprio destino? O lado cÃnico do patriarcado é exigir que a mulher seja tudo aquilo que o homem não está disposto a ser. Tem que abrir mão da profissão para que o homem não precise fazer. Se dedique totalmente aos filhos para que ele tenha mais tempo para ele. Cuida sozinha do serviço da casa para que ele tenha mais tempo para o futebol, a cerveja e até as amantes. O golpe está aÃ, cai quem quer
Caia quem quer? Vai jogar mais pedra? Santa ingenuidade individualista, Batman
Kkkkk recebi um post quando tinha zap que dizia: o medo da solidão é maior que da escravidão, aà casamos.
Excelente artigo…como comentaram, em uma sociedade saudável, todo o adulto é um educador …estamos doentes…longe de um processo de desconstrução…atualmente, de pouco interesse ao mercado capitalista e à religiosidade sectarista..
Cara o nosso problema é o cérebro que vai sempre criar opções a tudo , daà vai sempre haver uma deposto vida melhor ou outra possibilidade mas a vida é deste jeito nada vai agradar a todo mundo , trabalho para psicólogos.
Não há vergonha alguma em admitir arrependimento. A maternidade é uma das poucas escolhas da vida que não têm volta (o mesmo vale para a paternidade).. Vergonha é não assumir as consequências. Arrepender-se dessa escolha, e ainda assim arcar com as consequências, é demasiadamente humano. Parabéns às mães que confessam esse sentimento.
Só posso agradecer, Marcelo.
Cruzes.
Kkkkkk
Artigo extremamente necessário. O pior são os julgamentos de outras mães contra a mãe arrependida e também sobre a mãe que trabalha fora. As outras mães são cruéis.
Não, Bibiana. São recalcadas. Não querem admitir o erro.
Não acho que a maternidade seja algo compulsório. Ela é uma escolha, difÃcil, que traz incertezas e julgamentos dos outros, mas um escolha. Optei por não ter filhos e não me arrependo um minuto sequer.
Que bom que tantas mulheres tenham tomado essa decisão, que considero acertada. Parabéns
Apoiada. Eu também não sou mãe e não me arrependo.
Penso o mesmo, Eliane. Nunca me arrependi de não ter sido mãe.
Maternidade é compulsoria, sim. Atualmente, menos.
Então mais uma eu também.
Em uma sociedade saudável o cuidado com crianças é responsabilidade de toda uma comunidade e não apenas dos pais. Em uma sociedade doente como a nossa, a responsabilidade é primeiro da função materna e em seguida, com "sorte", pode-se contar com a dedicação paterna. O dia que a gente evoluir e inventar outra coisa que não esta lógica patriarcal capitalista quem sabe a maternidade pode ser mais interessante.
O problema é que nossa sociedade doente é cheia de pedófilos, então sem condições de deixar as crianças sob a responsabilidade de todos.
Vi um depoimento da atriz Beth Goulart, que faz um trabalho voluntário lindo, onde ela dizia que numa aldeia indÃgena, as crianças e os idosos são de responsabilidade de toda aldeia, achei formidável, não sobrecarrega ninguém.
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