Equilíbrio > 'Mães arrependidas' detestam a maternidade, mas dizem amar seus filhos Voltar

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  1. Fernanda Meira de Paula

    Filhos, hoje, é um luxo para poucos. Ademais, é só exaustão.

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  2. João Vergílio

    É preciso que o casamento volte a ser indissolúvel e estritamente vinculado à criação dos filhos e constituição de um patrimônio comum. A mulher que opta por ser mãe tem que ter direitos assegurados e deveres previstos. O amor tem que sair dessa equação. Escolher um marido ou uma esposa é escolher um pai ou mãe para seus filhos. Envolve confiança, admiração, empatia, nível social semelhante, crenças compartilhadas. Não tem nada a ver com paixão. Paixão é coisa para a happy hour. Para os dois.

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    1. João Vergílio

      É preciso tirar de cena o imaginário romântico que herdamos do final da Idade Média. Amor, romance, paixão, tudo isso continuará acontecendo, mas não tem nada a ver com um contrato civil envolvendo a criação dos filhos. Paixão pode ser vivida sem problemas nas horas vagas. Casamento é outra coisa. Os dois têm que honrar o contrato firmado. Isso protege a mulher, protege os filhos e deixa a situação clara para os homens. Fez a opção, honre o contrato.

    2. Eloisa Giancoli Tironi

      Está sugerindo que relacionamentos apaixonados devem ter lugar fora do casamento? Em campo extra-conjugal?

    3. Fernanda Meira de Paula

      Pegou pesado no casamento indissolúvel.

    4. Edemar Afonso Gonçalves

      Quê isso companheiro?! Pirou....

    5. Juliano Probst

      Casamento indissolúvel ? Isso é sério ? Vc está vivendo ainda no sec XIX só pode.

  3. ricardo lino

    Pra tudo na vida tem os arrependidos e os não. Só quem tem filhos sabe o que é. Quem não tem nunca vai experimentar esse sentimento, de amor único e infinito.(Uma montanha russa de emoções) Mas o importante é que ser mãe e pai é difícil e exige muito sacrifício e por isso não deveria ser mesmo pra todos. E a dica, quem não tem filhos não perde pois nunca vai saber como que é realmente (só no imaginário, e aí pode tudo.).

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    1. ricardo lino

      Pelo visto tem gente que não entendeu nada da reportagem...nem do comentário. Como eu disse tem exceção pra tudo. Até pra boa educação . Quem não tem filho vai morrer sem saber o que é, ponto. Se é bom ou ruim somente quem tem vai poder dizer, e vai ser uma coisa pessoal. Amor infinito não é mimar. (Ao contrário até).

    2. João Castro

      Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

  4. Jorge Wilson

    Eu também optei por não ser mãe e não me arrependo. Prezo muito meu sono, minha liberdade e meu bolso. Fora que o mundo já tem gente demais. Se reproduzir, hoje em dia, é uma opção egoísta.

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    1. Eloisa Giancoli Tironi

      Não somente egoista. Chega a ser irresponsabilidade. À beira de um crime.

    2. Anna Bankovitz

      Nem sempre temos opção de escolher. Egoismo é achar que todas as mulheres tem as mesmas oportunidades.

  5. Sílvia Mota

    Nunca romantizei a maternidade, nunca vi nada de sublime como sempre me disseram. Nunca tive vontade de ser mãe. E sempre me policiei para evitar a maternidade. Muita gente me disse que eu ainda me arrependeria dessa decisão. Já estou com 56 anos e, até hoje, não me arrependi de nada. Ao contrário. Acho que tomei a melhor decisão na minha vida.

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    1. ENNIO BALDUR HAMMES SCHNEIDER

      Admiro pessoas com a tua serenidade. É próprio dos estóicos.

    2. Eloisa Giancoli Tironi

      Que sorte a sua não ter caido na armadilha da reprodução. Sinceras congratulações.

  6. Marcelo Galvao de Oliveira

    Culpa do Bolsonaro.

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    1. Eloisa Giancoli Tironi

      Vai tomar ar fresco. Vai se sentir bem. Já conhece aquele parque?

    2. Joao Cellos

      Você não tem vergonha de ser tão infantil?

  7. Daniel Gustavo Coelho Mercer

    Apenas mulheres na "Idade da loba", como a psicanálise bem já explicou. A famosa crise dos 40, onde a mulher começa a colocar culpa das próprias frustrações nos pais, nos filhos, no marido, no emprego, nos colegas de trabalho... Mas logo passa. E depois vem a "crise da meia idade". E de crise em crise vamos vivendo.

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    1. Jorge Wilson

      Acho que você sofre de algum problema cognitivo. Não entendeu que a matéria trata de um grupo muito específico de mulheres, que possuem um problema muito específico.

  8. Marenildes Pacheco da Silva

    Acho que o conjunto de sobrecarga imposta à maternidade, entre outras constatações próprias me fizeram decidir em não ser mãe desde sempre. Nunca romantizei a maternidade, apesar de infelizmente, quando ouço ou vejo mães que não se prendem as cobranças da sociedade não se anulando em benefícios da prole, meio que julgo também. Todos temos direito ao arrependimento.

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  9. Anna Rodrigues

    Que tal mandar a tal de pressão social para as cucuias e ser dona do seu próprio destino? O lado cínico do patriarcado é exigir que a mulher seja tudo aquilo que o homem não está disposto a ser. Tem que abrir mão da profissão para que o homem não precise fazer. Se dedique totalmente aos filhos para que ele tenha mais tempo para ele. Cuida sozinha do serviço da casa para que ele tenha mais tempo para o futebol, a cerveja e até as amantes. O golpe está aí, cai quem quer

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    1. Gessé Marques Jr

      Caia quem quer? Vai jogar mais pedra? Santa ingenuidade individualista, Batman

    2. Marenildes Pacheco da Silva

      Kkkkk recebi um post quando tinha zap que dizia: o medo da solidão é maior que da escravidão, aí casamos.

  10. CARLOS ALBERTO CAMARGO

    Excelente artigo…como comentaram, em uma sociedade saudável, todo o adulto é um educador …estamos doentes…longe de um processo de desconstrução…atualmente, de pouco interesse ao mercado capitalista e à religiosidade sectarista..

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  11. Benedito Claudio Pacifico

    Cara o nosso problema é o cérebro que vai sempre criar opções a tudo , daí vai sempre haver uma deposto vida melhor ou outra possibilidade mas a vida é deste jeito nada vai agradar a todo mundo , trabalho para psicólogos.

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  12. MARCELO DAWALIBI

    Não há vergonha alguma em admitir arrependimento. A maternidade é uma das poucas escolhas da vida que não têm volta (o mesmo vale para a paternidade).. Vergonha é não assumir as consequências. Arrepender-se dessa escolha, e ainda assim arcar com as consequências, é demasiadamente humano. Parabéns às mães que confessam esse sentimento.

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    1. Eloisa Giancoli Tironi

      Só posso agradecer, Marcelo.

  13. Gustavo Mendes

    Cruzes.

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    1. Marenildes Pacheco da Silva

      Kkkkkk

  14. bibiana camargo

    Artigo extremamente necessário. O pior são os julgamentos de outras mães contra a mãe arrependida e também sobre a mãe que trabalha fora. As outras mães são cruéis.

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    1. Eloisa Giancoli Tironi

      Não, Bibiana. São recalcadas. Não querem admitir o erro.

  15. Eliane Morosini

    Não acho que a maternidade seja algo compulsório. Ela é uma escolha, difícil, que traz incertezas e julgamentos dos outros, mas um escolha. Optei por não ter filhos e não me arrependo um minuto sequer.

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    1. Eloisa Giancoli Tironi

      Que bom que tantas mulheres tenham tomado essa decisão, que considero acertada. Parabéns

    2. Jorge Wilson

      Apoiada. Eu também não sou mãe e não me arrependo.

    3. Sílvia Mota

      Penso o mesmo, Eliane. Nunca me arrependi de não ter sido mãe.

    4. Gessé Marques Jr

      Maternidade é compulsoria, sim. Atualmente, menos.

    5. Gessé Marques Jr

      Maternidade é compulsoria, sim. Atualmente, menos.

    6. Aparecida Alves

      Então mais uma eu também.

  16. Renata C

    Em uma sociedade saudável o cuidado com crianças é responsabilidade de toda uma comunidade e não apenas dos pais. Em uma sociedade doente como a nossa, a responsabilidade é primeiro da função materna e em seguida, com "sorte", pode-se contar com a dedicação paterna. O dia que a gente evoluir e inventar outra coisa que não esta lógica patriarcal capitalista quem sabe a maternidade pode ser mais interessante.

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    1. Jorge Wilson

      O problema é que nossa sociedade doente é cheia de pedófilos, então sem condições de deixar as crianças sob a responsabilidade de todos.

    2. Marenildes Pacheco da Silva

      Vi um depoimento da atriz Beth Goulart, que faz um trabalho voluntário lindo, onde ela dizia que numa aldeia indígena, as crianças e os idosos são de responsabilidade de toda aldeia, achei formidável, não sobrecarrega ninguém.

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