Putz! Conheço médico que não toma vacina porque o alexandre garcia falou pra não tomar!

Meu problema com a lei de fake news é a possibilidade de desvio de finalidade. Um grupo de deputados pode oferecer uma emenda que torne ilegal a crítica a políticos corruptos ou a desmandos da administração pública. É muito fácil para políticos abusarem da lei e remover meios legais de denúncia. Em político ninguém deve confiar.

A constituição já baliza a questão quando escreve em cláusula pétrea que é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato. Ou seja, pode-se dizer o que quiser nas redes, desde que quem escreve esteja devidamente identificado.

Incomoda-me, sêo Muniz a mentira como negócio, a distorção profissionalizada, intencional, profundamente agente. A ignorância e confusão sobre as quais a mentirada se propaga, sim, são preocupantes, porque fundantes no ecossistema mentirofrênico. Mas o horror civilizacional que me salta aos olhos está mais na raiz do que nos troncos e galhos, sabe? Das carroças digitais de doutores pppiicaretas saem mil óleos de cobra milagrosos, elixires alucinógenos variados, tudo tóchico pacas. É o Novo Oeste

Excelente artigo. Acrescento que a digitalização é consequência do avanço tecnológico, ocorrido principalmente dos anos 80 em diante, avanço este que foi possível devido à valorização dada à ciência e à educação no pós guerra, depois da tragédia provocada pelo nazismo e fascismo, possíveis quando o populacho é predominante. Cá estamos no retorno desse ciclo.

Matou a pau, Muniz, quando afirma " mas na ignorância viciante, em que não se precisa realmente saber do que se está falando ou fazendo. Basta o êxtase canibal do contato na rede." É exatamente como fazem os fascistas-bozolóides, sabem que é mentira, mas ao espalhar a falsidade atingem o orgasmo!