Opinião > De 'Sampa' a 'Pânico em SP': o centro e a rotina do caos Voltar
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Circulo muito pelo Centro, quase como uma "militância" para evitar a morte total da cidade. A degradação não é de hoje. Veio aos poucos, apoiada pela indiferença de prefeitos em relação a uma série de pequenas perdas, que foram se acumulando com o tempo. Agora estamos sem prefeito, sem interesse do grande capital, sem nenhum futuro. São Paulo está morrendo.
Pela primeira vez uma matéria publicando o impacto sobre os moradores, comerciantes e trabalhadores do Centro. Há anos somos invisÃveis, há anos estamos gritando aos quatro ventos que estamos doentes, além do risco de vida 24h . Fato que sempre foi escondido nos discursos e ações do Ministério Público, Direitos Humanos, Defensoria Publica e ONGs que são também responsáveis pela permanência do uso de drogas na rua para ter seu salário mensal
Quem é o prefeito de SP?
Não se sabe. Ouvi dizer que é um fantasma que habita o Castelinho.
A reportagem é mais do mesmo. Quando o poder público resolve intervir são chamados de higienistas. Enquanto isso assistimos a degradação. Infelizmente vou ter que vender meu apartamento a preço de banana e mudar
Texto assertivo, que até desperta emoções. Sou morador, como o professor, do Centro e fico tão, mas tão triste com o que fizeram e fazem, que é de se espantar. O poder público tem que agir, passando por cima dos militantes que lutam para destruir o centro, e propor uma mudança radical, doa a quem doer. A cada dia piora. As medidas paliativas tomadas não servem de nada. Precisa de efetividade e pé no peito, urgentemente.....
Meu amigo, o diagnóstico a gente já sabe. O que a gente espera é que alguém como você, com as suas credenciais de especialista e mestre, aponte algumas soluções. Você não deu nenhuma. Só fica cobrando "gestão"....
E a gestão não deve ser cobrada?
A situação é tão grave, que às vezes soa como proposital. Alguém estaria adquirindo os imóveis desvalorizados, em algum movimento especulativo? Desculpem, a paranoia atrapalha a cognição, mas às vezes acerta.
Valdir, alguns conhecidos foram abordados por empresas do setor imobiliário para venda de seus imóveis depreciados e praticamente inutilizáveis, em vários pontos da região central. Não é descartável a hipótese de omissão dolosa da Prefeitura. A confirmação do plano maligno vira da realização de operações urbanÃsticas de vulto, após a aquisição de grandes áreas pelos amigos e parceiros. Vamos acompanhar.
A Porto Seguro/ Bradesco deram até o hospital Pérola Bhygton para a prefeitura e compraram todos imóveis do entorno e agora começaram a comprar curtições e casas depreciado Na Gusmões e General Osório.
O texto é perfeito, ou em edição melhorada, infelizmente não há centro em SP, há sim um lixao, estamos na pior Administração que essa cidade já viu,um descaso total, uma má vontade, um alcaide inoperante, já pensando em reeleição, um bando de Administradores Regionais sem noção de nada, saudades de um Janio, um Setúbal, um Maluf,um Covas, não existe mais um glamour, e sim só uma matéria boa pra um Datena!!
Solução : chamar o Rudolph Giuliani , o homem da tolerância zero em NY..
Sobre o assunto, recomendo uma ótima matéria da BBC Brasil publicada pela Folha no ano passado, quem tiver interesse busque pelo tÃtulo ''De sala para uso de drogas a 'tolerância zero': como cidades lidaram com cracolândias pelo mundo''.
A descrição do que acontece é perfeita. Temos, de longe, o pior prefeito que está cidade já teve. E o governador também péssimo: fechou centenas de escolas, comprimindo alunos em 3 turnos em vez de ampliar o tempo integral, autoria de um secretário da educação que não entende nada de educação. Só de planilhas. Espalharam os pobres zumbis e agora em cada esquina de Higienópolis, Santa CecÃlia, vila Buarque, há um ou dois. E esse estafermo está fazendo caixa para a reeleição. Bilhões.
Há um apalermado assinante da Folha que em matérias que tratam da degradação do centro da cidade, da fuga de lojistas e do medo de moradores, invariavelmente comenta ''os incomodados que se mudem''. Não duvido que em breve ele surja por aqui dizendo ao autor do texto algo como ''se mudou pra lá porque quis, eles já estavam lá antes de você''.
Não vi mencao ao quanto SP tem guardado em caixa e não usa. Se alguém lembra da enchente de Embu das Artes, são cifras bilionárias que SP prefere guardar do que usar. O mesmo acontece com quem mora nas ruas. Proteger quem está no poder com artigo fraco desses é tÃpico da Folha.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Artigo fraco? Um morador, arquiteto, qualificadÃssimo, fala de sua terrÃvel experiência diária. Gravo onde, cara pálida? E onde está a proteção ao poder na matéria?
Moro em SP e realmente nunca vi o centro tao sujo e abandonado. Seria interessante o autor contar como resolveram em Los Angeles, porque eles conseguiram, o centro ta bonito la agora.
Zurich, na SuÃça, tinha uma Cracolândia. Gente até de outros paÃses ia para as drogar. Furtos, prostituição, pedintes. Resolveram. Exige-se vontade polÃtica, recursos, pragmatismo. Há mais de vinte anos, com debates democráticos e referendum. Foi exemplo para outros paÃses. Aqui, não se quer reflexão, só repressão e moralismo. Dá lucro a poderosos, a corruptos de todo tipo. Sem ilusões.
Recomendo uma matéria interessante da BBC Brasil publicada pela Folha no ano passado, se tiver interesse busque pelo tÃtulo ''De sala para uso de drogas a 'tolerância zero': como cidades lidaram com cracolândias pelo mundo''.
Não acredito que Los Angeles tenha resolvido. Talvez você possa ter visto sobre alguma pequena área do centro da cidade, mas aquela famosa região chamada Skid Row, em que viciados em crack e metanfetamina se espalham, continua lá, em perfeito ''funcionamento'' (acabei de buscar por vÃdeos no YouTube filmados e publicados dentro dos últimos 30 dias, há vários deles mostrando a contÃnua degradação). Ainda assim, lá não se compara com São Paulo, o centro da nossa cidade está incomparavelmente pior.
Em L.A existe, colado ao bairro Beverly Hills, uma região conhecida como Skid Row, com 16 quarteirões de craco lândia.
Problema difÃcil de resolver. Gostaria de saber, pelo mundo afora quais cidades que encaram o mesmo problema e o que fazem. Se obtiveram sucesso. Aprender dos outros não faz mal a ninguém.
Obrigada, Maria. Seria uma experiência a se aproveitar e adaptar. Em São Paulo, o problema está atingindo uma dimensão alarmante. As medidas tomadas só têm piorado a situação. Está na hora de pessoas competentes no assunto se apresentarem e arregaçarem as mangas. Prefeito, Governador e PolÃcia são chamados à arena.
Desde os anos da FAU, queriamos reabilitar o centro de SP.
Há quatro anos assisti uma peça no teatro municipal e naquela altura fiquei atónito ao ver a quantidade de pessoas a dormirem nas ruas. No retorno para casa tive a sensação que eu estava numa cena de série de zumbi e já pensava que tudo aquilo ficaria pior tendo em conta os polÃticos eleitos. Lembro que a imprensa alertou sobre o atual prefeito, visto que o candidato na época estava doente. O destino não é aleatório, e numa dinâmica de sistemas, o voto, um gesto simples, gera um pesadelo.
Entendo. Mas SP é muito maior que isto,
Platitudes não resolvem nada. Vc acabou de cometer uma imperdoável na conjuntura descrita.Não entendi nada.
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