Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Angela May Iwama Okuno

    Artigo brilhante. Adam Smith era um gênio de observação aguçada, que foi capaz de olhar o todo a partir de sua posição dentro do caos. A economia de mercado é um avanço civilizatorio assim como foram a linguagem, a matemática e a biologia.

    Responda
  2. Chagas Oliveira

    Parabéns! Texto belíssimo. Leve, fluido e didático. No mais, Smith, como um pensador clássico da Economia Política (@s economistas de hoje ainda sabem o que é isso?), merece ser lembrado e prestigiado. Dia 20 de maio de 2023 Marx completaria 20 anos. Seria interessante que a Folha de São Paulo abrisse o mesmo espaço para Marx. Para além do escolasticismo, o contraponto conceitual e honesto às ideias de Smith amplia e enriquece o debate.

    Responda
    1. Angela May Iwama Okuno

      Talvez pela mesma razão pela qual se dá mais espaço para médicos e cientistas do que para terraplanistas e ativistas anti vacina, ou pela qual se dissemina mais o inglês do que o esperanto. Porque tanto terraplanistas, como antivacinas, como esperanto existem ou existiram, mas são irrelevantes, sem nexo com a realidade. É assim com Marx também. Suas ideias são muitas, mas totalmente desconexas da realidade.

  3. Guilherme Guarnieri

    Prezado GIANNETTI, por favor tenha consciência de que o senhor habita em uma bolha e que a própria noção de realidade é discursiva, não há leis econômicas que não possam ser revistas e ideias que não possam estar erradas. O mercado não se autorregula, humanos não se autorregulam. Estado regula, pessoas fiscalizam e, pra uma espécie baseada na escassez, não há limites para a acumulação (infinita e primitiva) do sistema em que vivemos.

    Responda
  4. Marcus Guedes

    Brilhante artigo!

    Responda
  5. Adalto Fonseca Júnior

    "Pois bem. O sistema de mercado, propõe Adam Smith, está para a economia como as regras gramaticais estão para a linguagem comum". Aff. Mais dogmático impossível. Sem querer desmerecer o trabalho dos linguistas, mas alguém (principalmente quem produziu o conteúdo) já ouviu falar em preconceito linguístico?

    Responda
  6. Peter Wilhelms

    O artigo demonstra que é condição necessária ao debate de obras clássicas as suas completas leituras. Mas, debater, todos querem, e poucos estão habilitados.

    Responda
  7. Eiron Nunes da silva Neto

    Alguém ainda acha que a mão é invisível? Ainda bem que depois veio um tal de Keynes.

    Responda
  8. Ricardo Knudsen

    O autor aparentemente não é chegado ao método científico e se deslumbrou com as intuições de Smith. No artigo ele ignora a economia comportamental de Kahneman e Thaler, q demonstrou a falácia da mão invisível e a racionalidade dos agentes de mercado em defesa de seus interesses, mas q magicamente traria o bem comum. Não há nada de racional nos agentes do mercado, nem se chega ao bem comum. Exemplo? A crise de 2008. Aqueles q concederam créditos inseguros vivem muito bem com seus bonus.

    Responda
    1. Adalto Fonseca Júnior

      Sábias palavras. A matéria é um amontoado de dogmas descabidos. Lamentável perceber que alguns se deixam convencer por este discurso medíocre.

  9. Bruno Araujo

    Ler Eduardo Giannetti é um prazer, sempre. Independente de concordarmos ou não com as ideias e abordagens apresentadas. O último que li foi o Anel de Giges, uma obra elegante, instigante e contemplativa! Justíssimo estar na ABL. Quanto ao ideal legado por Adam Smith, a história mostrou inúmeras vezes (vide 2008) que a mão visível (Estado) está à disposição para apertar a outra (invisível) nas horas de aperto. O sistema financeiro que o diga! Bons textos são assim: geram boas discussões.

    Responda
  10. José Carlos Barboza

    Qualquer um pode escrever qualquer coisa pra folha agora? Surreal ler um artigo desse

    Responda
  11. CELSO RIBAS

    É sério isso?

    Responda
    1. Adalto Fonseca Júnior

      Fiz a mesma pergunta. E pra quem falou em piadinha......Não parece piada, parece crença em dogmas.

    2. Dani Evans Ribeiro

      Sim , vc achou que era piadinha ?

  12. Mário Sérgio Mesquita Monsores

    Como é o nome do cara lá ? Desmontou todas essas teorias. O mundo é outro. Picketti ? É isso..

    Responda
  13. Mário Sérgio Mesquita Monsores

    Como é o nome do cara lá ? Desmontou todas essas teorias. O mundo é outro. Picketti ? É isso..

    Responda
  14. Mário Sérgio Mesquita Monsores

    Trezentos anos... parei no exegese.

    Responda
  15. eli moura

    Marx e, principalmente, kenyes dao voltas no túmulo quando alguém pública uma narrativa pataguada destas. O capitalismo neoclássico eh uma tragédia humana pela transferência de recursos dos mais pobres trabalhadores as classes mais ricas, a competição sem regras movida pela ambição leva o sistema ao desequilibrio e lá vai dinheiro público para balancear e o pobre paga nisto também. O capitalismo tem que ser reconceituado num sistema hibrido onde caiba o estado regulador e distribuidor de rendas.

    Responda
  16. edilson borges

    declarar o fracasso do comunismo esbarra numa pequena nação asiática, a china, que se tornou uma potência econômica levando a cabo ideias comunas, e ainda hoje não dá prá chamar de economia de mercado....

    Responda
  17. Edimilson Volpe

    Posso concordar com a definição dos políticos. E acho que quem escreve a respeito da economia política não é lá muito diferente.

    Responda
  18. Luiz Candido Borges

    É interessante observar como uma interpretação do estado de coisas da Inglaterra de meados do séc. XVIII - anterior à Revolução Industrial que tudo mudou - pode ser considerada uma verdadeira Bíblia até hoje. Claro, esta obra serve para apresentar o capitalismo financeiro, a acumulação de riqueza e poder por uma minoria ínfima que tudo controla, como o estado natural das coisas, além de tema para textos laudatórios como esse, onde se repete a mesma "verdade" passando por autor genial.

    Responda
  19. Franco Oliveira

    Muito obrigado, Giannetti! Ganhei o domingo lendo seu texto. Aprendi sobre Adam Smith e minha ignorância diminui um pouquinho. Valeu!!

    Responda
    1. Marina Gutierrez

      Franco: eu também.

  20. Claudio Vieira

    em primeiro lugar, Eduardo Gianetti é um dos poucos articulistas desta folha que valem a pena . -concordo com boa parte dos comentarios, texto primoroso , profundo , a ponto de fazer reler tanto a Riqueza das Nações, quanto o de filosofia . -nos longinq

    Responda
  21. José Cardoso

    Como eu li a riqueza das nações há muito tempo posso estar enganado, mas Smith fala pouco sobre o sistema escravista no livro, embora a produção baseada no trabalho escravo nas Américas (colonias portuguesas, francesas, inglesas e holandesas) estivesse no auge. Talvez em parte possa ser considerado uma defesa subliminar da abolição, ao enfatizar como o trabalho livre conectado pelo comércio poderia ser uma fonte efetiva de riqueza, prescindindo da escravidão.

    Responda
  22. Jorge André dos Santos Fischer

    Diria mais além do título o seguinte: o gênio de Eduardo Giannetti. Com seu artigo, em mim plantou um sentimento ansioso e urgente de ler Adam Smith (eu sei, eu sei, não li ainda, um pecado quase imperdoável, mas irei me redimir em breve).

    Responda
  23. Diógenes Moraes

    Grande Eduardo. Joelzinho está a anos-luz do pai. Belíssimo texto.

    Responda
  24. Vito Algirdas Sukys

    Li, nas férias, o prazeroso livro Riqueza das Nações de Adam Smith, juntamente com Investigação do Entendimento Humano de David Hume. Senti o escopo do pensamento Smithiano em diversas áreas do conhecimento humano, desde a filosofia da ciência moderna, passando pela economia política, direito, ciência moderna, e política. Percebi como diversas teses da esquerda e da direita se originam na obra de Smith. A Riqueza das Nações se preocupa c/o progresso. O Brasil pode aprender c/Smith

    Responda
  25. idelson alan

    Excepcional texto, que bem poderia inspirar alguns atores políticos, "esse animal insidioso e astuto cujas opiniões são governadas pela flutuação momentânea dos acontecimentos", em suas fracassadas tentativas de reinventar a linguagem do livre mercado com as inúteis dissonáncias do intervencionismo criativo.

    Responda
  26. Aderval Rossetto

    Riqueza das nações ao custo da pobreza de outras, pois o conjunto de comércio mundial é limitado às necessidades! Dessa forma só sobrevive em explorações, onde a elevação do salário norte-ocidental obrigou às empresas de produção na Ásia. Eficiência nas megaempresas ou monopólio e lobby nas leis e agências reguladoras. Usar do autor para chamar políticos de bicho astuto mostra à que se veio a economia. Ao fim articulista tenta amenizar criticando exploração africana

    Responda
    1. Felipe Araújo Braga

      O que você propõe no lugar?

    2. Dalton Matzenbacher Chicon

      Informe-se de modo adequado, minimamente.

  27. Aderval Rossetto

    Riqueza das nações ao custo da pobreza de outras, pois o conjunto de comércio mundial é limitado às necessidades! Dessa forma só sobrevive em explorações dos empregados, onde a elevação do salário norte-ocidental obrigou às empresas de produção na Ásia. Nada de eficiência nas megaempresas mas monopólio e lobby nas leis e agências reguladoras. Usar do autor para chamar políticos de animal astuto mostra à que se veio a economia. Ao fim, o articulista tenta amenizar criticando a exploração afri

    Responda
  28. José Felipe Ledur

    Artigo esclarecedor. Estimula a ler Smith.

    Responda
  29. Regina Fonseca

    Nossa que texto! Só me resta agradecer.

    Responda
  30. eli moura

    Deve ter sido um gênio porque o capitalismo clássico, neoclássico, neoliberal não consegue evoluir, muda os nomes mas a melda é a mesma. Assumir que o mercado equilíbrio a economia e a competição promove o desenvolvimento e forçar a barra e ignorar as milhões de vezes que o estado saiu ao socorro com milhões de dinheiro publico. Neoliberalismo morreu antes do comunismo os dois dançam sobre cadáveres.

    Responda
  31. Jorge Rodrigues

    Se o mundo tivesse mais Smith e menos Marx haveria muito menos pobreza, ditaduras e tentativas de controle da sociedade pelo estado.

    Responda
    1. José Cardoso

      Assim como São Paulo foi para efeitos práticos o criador do cristianismo, Lênin foi o criador do Marxismo como nós o conhecemos. Sem o russo e seu sucesso em tomar e manter o poder, Marx seria mais um pensador social do século 19, conhecido apenas entre os acadêmicos, como Saint Simon ou Augusto Comte.

    2. Rafael Lopes

      Quanta besteira

    3. Jorge André dos Santos Fischer

      Tomo para mim as palavras de Davi.

    4. Jorge André dos Santos Fischer

      Tomo para mim as palavras de Davi. PRECISO, CERTEIRO!

    5. José Davi

      Marx, Simith, Ricardo são filósofos da economia política a intenção não é deles não era entender a operação do capital, mas sim explicar o seu funcionamento e sua intenção a luz da sociedade e da história, Marx tomou os liberais obviamente para elaborar sua tese, mas tu repetes como um papagaio tolices de propaganda, a luta de classes gera menos pobreza, a maioria dos Estados são capitalista. Rodrigues, tu és da classe trabalhadora, mesmo sendo meio tonto.

    6. Aristides Silva

      No entanto o mundo nunca teve Marx.

  32. idelson alan

    Excepcional texto, que bem poderia inspirar alguns atores políticos, "esse animal insidioso e astuto cujas opiniões são governadas pela flutuação momentânea dos acontecimentos", em suas fracassadas tentativas de reinventar a linguagem do livre mercado com as inúteis dissonáncias do intervencionismo criativo.

    Responda
  33. FABIO ANDERAOS DE ARAUJO

    Entre as inúmeras frases e pensamentos do maior expoente da Ciência Econômica, vou citar apenas uma, no original e que está sempre presente: "No society can surely be flourishing and happy, of which the far greater part of the members are poor and miserable".

    Responda
  34. Andre Di Franco

    Simplesmente: Impecável...

    Responda
  35. Leandro Ramos de Souza

    Texto impecável de Giannetti! A lucidez do traço é um sopro de esperança!

    Responda
  36. Paulo Ruiz

    Durante a pandemia, a "mão invisível do Mercado" mostrou o dedo do meio para muitos empregados ao mesmo tempo que fez um sinal de socorro para o Estado... já diz o velho ditado... "vamos privatizar os lucros, só que quando estivermos na méerrrda vamos socializar as dívidas".

    Responda
  37. Eduardo Barros Mariutti

    Excelente artigo. Preciso. Adequadamente erudito e elegante.

    Responda
  38. Cristiano Jesus

    A teoria dos sentimentos morais é uma obra essencial. Adam Smith foi conterrâneo e colega de David Hume, quem começou um contraponto ao racionalismo que sempre imperou na Filosofia. A economia, para funcionar, tem que estar pareada com os sentimentos coletivos, e a situação de um país é reflexo dessa alma coletiva e não o produto de uma máquina bem azeitada. O mérito é um sentimento, não um cálculo, por isso, é subjetivo. Só daí já se vê a pobreza da Faria Lima e dos conservadores.

    Responda
    1. José Cardoso

      Hernandez, sem os 'sentimentos morais' a 'mão invisível' não se sustenta. Por exemplo: na época dele a escravidão estava no auge, mas dizer que tanto o senhor quanto o escravo buscam seu próprio interesse e acabam promovendo o interesse geral não faz sentido. O trabalho livre é um pressuposto na obra.

    2. Cristiano Jesus

      Caro Hernandez, entendo que o conhecimento sobre o empirismo de David Hume é primordial para a compreensão de Adam Smith. Penso que quem toma os textos desse autor como cartilhas económicas comete um erro crasso. Baseio-me em Teoria das Ações Morais para afirmar que a desigualdade não é só incompetência nos fundamentos, é principalmente consoante à evolução moral do povo.

    3. Hernandez Piras

      Não vejo nas ideias da Teoria dos Sentimentos Morais nenhum "contraponto ao racionalismo". E esta ideia de "sentimento coletivo" como oposição à "mão invisível" é totalmente estranha às concepções de Adam Smith.

    4. Hernandez Piras

      Nenhuma desigualdade é "natural". A desigualdade é produto das relações sociais, inclusive no seu aspecto cultural. Por esta razão, gente depreciada em certas sociedades pode ser muito estimada em outras, dependendo da valoração social de suas aptidões.

    5. Dalton Matzenbacher Chicon

      Sim, e tal como a desonestidade das ideologias assistencialistas eleitorais travestidas em discursos de igualdade social. Nunca existiu e jamais existirá igualdade social. Educação básica de qualidade e livre acesso ao conhecimento são o único meio de amenizar as desigualdades humanas (que são, em essência, naturais). Todo o resto é manipulação interesseira, independentemente do viés ideológico.

  39. ROBSON S MARQUES

    Sensacional.

    Responda
  40. Cleomar Ribeiro

    ... valeu e obrigado pela conversa, eu gostei muito desta conversa!!!...

    Responda