Uma solução seria o seguro saúde com franquia. Exames (assim com consultas) seriam pagos pelo paciente, que evidentemente questionaria sua necessidade. A grande necessidade do seguro saúde está nas internações de duração indefinida. Imagina se o seguro de veículos cobrisse qualquer arranhão. As oficinas iam deitar e rolar.

A solução é simples e adotada em vários países, como Canadá, Luxemburgo ou na Escandinávia: estatizar a saúde. Sem falar nos países socialistas. A opção privada já se provou cara e incapaz de suprir as necessidades

Muitos prestadores estimulam os médicos a solicitarem exames. Além do mais existe a solicitação de defesa e a pedido do paciente que muitos profissionais se submetem para fidelizar o cliente.

Escrevam, por favor, uma reportagem que explique o porquê de um prejuízo desse tamanho de um setor que cobra, recebe em dia, faz seu caixa e demora tanto tempo para pagar seus "fornecedores ". Onde se oculta o truque com o caixa?

Dr William Osler, grande médico e professor do passado ensinava: Converse com seu paciente, ele lhe revelará o diagnóstico. Nossas faculdades criadas açodadamente, não dispõem de meios para que o ensino se dê através do contato dos alunos com pacientes, daí os graduados recorrerem a um sem número de exames, esperando que estes supram a inépcia

Até ontem, 80% dos diagnósticos e tratamentos médicos eram resolvidos em uma simples consulta clínica. A medicina instrumental de consumo criou esse fenômeno falacioso de espetáculos numéricos e de imagens.

Um dos pontos levantados no artigo, e o cita como fraude, é o excesso de exames solicitados pelos médicos. Não se pode esquecer que os médicos, hoje, tem uma formação não adequada e mal sabem interpretar um hemograma. São estimulados a tratar os pacientes com exames mais caros, quando poderiam, na verdade, começar pelo básico . Uma anamnese bem-feita, a paciência para ouvir o paciente e ir decidindo o caminho seriam um bom caminho.