Giovana Madalosso > Um país de mães solo e mães solidão Voltar
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Muito bom o texto. Mas tb não podemos deixar de considerar que a escolha do parceiro é da mulher. Elas têm que caprichar mais nesta escolha!
...e os homens capricharem mais na própria responsabilidade, educação, consciência, respeito, "se mancol" !
Parabéns pelo artigo. Irretocável.
Cara Giovana ,parabéns pelo seu artigo realista sobre a maternidade atual,texto este que trafega entre o trágico e o comico,mas dolorosamente verdadeiro.
Talvez seja o caso de criarmos uma agência estatal que escolha os parceiros mais adequados para as mulheres, com a designação de assistentes sociais que acompanhem o contrato de casamento e multas caso alguma das partes infrinja as regras nupciais e o cuidado com os filhos. Dessa forma eu acredito que o fenômeno das mães solo diminuiria muito
Meu Deus do céu, quanta besteira!
O Estado já interfere bastante no Direito de FamÃlia e um bocado das "boas intenções" nesse campo acaba piorando mais a situação. Imagino que a agência estatal iria aprovar muito sujeito cafajeste, mas que parece bonzinho, e reprovar muitos que não têm como provar bom comportamento, mas que acabariam sendo razoavelmente bem comportados. Um efeito prático provavelmente seria aumentar o número de mães-solteiras, visto que a relação do custo-benefÃcio do casamento iria piorar.
"Agência estatal que escolha os parceiros mais adequados para as mulheres". Desculpa, sei que você está bem-intencionado, mas querer disciplinar o amor humano como se fosse polÃtica pública, bom, simplesmente não dá certo. Além de passar a impressão de um Estado totalitário.
Excelente abordagem para este dia! Caso os pais e a "aldeia" não se mobilizem teremos cada vez menos mulheres escolhendo este lugar do maternar. Pois, criar um cidadão não deve ser responsabilidade somente das mães e muitas mulheres já se conscientizaram desse trabalho de cuidado invisÃvel e tão oneroso para uma indivÃduo.
No artigo sobre a árdua tarefa de criar filhos, a autora citou a escritora Simone de Beauvoir, que não teve filhos biológicos e opinava que as tarefas domesticas eram uma espécie de tortura.
Parabéns pelo texto-denúncia. Nem a sociedade e nem os órgãos do Estado estão dispostos a aliviar o sufoco das mães no cotidiano.
Texto bonito e necessário. Não sou pai, muito menos mãe, mas talvez seja o caso de perguntar se a humanidade já não multiplicou crianças, miséria e sofrimento o suficiente.
Marcelo Fernandes, concordo, milhões de crianças geradas sem condições mÃnimas de sobrevivência.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Ser mãe solteira é uma opção.
...para virar uma "opção" de verdade como você acha que é terÃamos que ser um paÃs com Educação e Saúde de muuuuita qualidade. Coisas que estamos longe de ter.
Quase nunca, Marina, pode ter certeza! Boa parte, como ficou bastante claro no texto, acaba abandonada nessa tarefa. Se você se refere às mulheres de baixa renda, é ainda mais dramático, pois elas não dispõem de meios eficazes de contracepção, seja por absoluta ignorância ou por significativas dificuldades econômicas, sociais e de amparo consistente na saúde pública.
Pra entrar nessa condição tão especÃfica que você coloca como opção, só aquela mãe solteira que fez inseminação artificial ou adotou sozinha uma criança. Mas daà tem que ter condições financeiras. Se houve uma relação que resultou em filho e mãe restou sozinha no cuidado, é abandono que a criança sofreu, não opção.
Quando digo mãe solteira não me refiro à viuvas,divorciadas (por um motivo ou outro)e abandonadas pelos pais dos filhos. Me refiro a mulheres sem condicões financeiras, sem marido, esposa, companheiro/a para compartilhar a responsabilidade e que continuam tendo filhos, sabendo das consequências.
Sério isso?! De onde você tirou essa convicção?! Leia novamente tua frase e reflita se foi uma coisa inteligente de postar!
E ser mãe mal casada? É uma opção também?
Quando leio essas coisas! Tenho 3 filhas de 3 mulheres. Na separação, o judiciário sempre jogou as filhas para as mães. Uma filha nasceu na psiquiatria, onde a mãe estava internada. Com todo gosto cuidei sozinho de meu bebê por meses. Quando a mulher foi embora, levou a filha e a "justiça" a deixou com a mãe. Poderia ver a filha apenas num único final de mês. Foi demais para mim, emigrei da Alemanha para cá. Só uma mãe teve respeito à filha, e estamos felizes, pois o judiciário não teve chance.
Sou mãe solo ( por opção) e me vi em seu relato. Por essas e outras, é cada vez maior o número de mulheres que afirmam que não pretendem ter filhos. Erradas elas não estão. O atual modelo de sociedade não dialoga com a maternidade.
esta matéria mostra que os homens brasileiros trazem o virus da canalhice na seu caráter
Muitas das mães solos não souberam fazer planejamento familiar, não souberam escolher seus parceiros, ou resolveram ter filho a fim de suprirem algum revez emocional.
José Claudio: concordo plenamente, grande parte de mulheres que decidem ter filhos sem condições financeiras para cria-los são irresponsáveis.
Tudo verdade. E o mais triste é que foram outras mães solo que criaram esses filhos egoÃstas e mal educados. Que mesmo quando não têm filhos ainda, já revelam quem são: toalhas molhadas na cama , roupas sujas deixadas no chão do banheiro (ou do bidê), o que suj não limpam, o que tiram do lugar não repõe. Uns prÃncipes. A mulher? A babá ou o valet. Mas que não esqueça de ser boa amante etc. Cansadas e fartas.
Maria Lopes: eu conheço muitos homens como os que você descreveu, filhos de mães casadas e ou com companheiros e que educaram os meninos diferente das filhas, nunca ensinaram os mesmos a ajudar nos serviços de casa, foram criados com comida na mesa, roupa lavada e passada, como principes. E na verdade, não é culpa das mães, mas sim do sistema que ainda considera que o homem sai para trabalhar e a mulher é responsavel pela casa e filhos como era cem anos passados.
Pois é: mães solidão, porque, talvez, a grande maioria não teve a opção de continuar, ou não, uma gestação não planejada. O cinismo, é que, a não opção de ter controle sobre o corpo e vida, foi (é) decidida por homens brancos e ricos, que, na sua maioria cometem a-bor-to de filhos vivos; quanta hipocrisia, não é?!Parabéns pelo texto.
Parabéns pelo excelente texto e urgente reflexão!
É... temos que compreender que modernamente a parentalidade é resultado de geração espontânea, nunca uma escolha individual de quem quer ser mãe ou pai. Quando isso acontece, e o bebê gerado pelo éter surge, a pessoa não tem consciência das dificuldades de se criar um filho e passa, com razão, a reclamar de tudo e de todos
Leonardo Monteiro: você quis dizer bebê gerado pelo útero, correto? Concordo com sua opinião.
A pessoa? Qual? Desculpe mas seu comentário é de quem está passando pano para algo ou alguém. E impando está bem sujinho.
Texto mais que lindaço e segui, expresso, para corações alheios.
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Giovana Madalosso > Um país de mães solo e mães solidão Voltar
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