O problema todo aqui, pelo que vejo, e que provocou a recusa do outro projeto, é a questão da propriedade dos recursos hídricos. A constituição atual garante a posse das águas de rios e subsolo aos donos dos terrenos onde --ou sob os quais-- elas estão. O projeto recusado as classificava como bem público e impedia sua propriedade privada. Os donos da terra não gostaram, e devem ter financiado a campanha pelo "não". Água tá ficando escassa, e quem é dono dela não quer largar a mão!

muito boa a coluna, como sempre. uma leitura que olha o tempo, não um acontecimento isolado - assim deveria ser sempre a análise política

Espero que não se torne uma colcha de retalhos detalhista como a nossa. O sistema de leis de um país deveria ser como um programa de computador, onde a constituição seria o arquivo principal, que refere-se às demais leis como sub-rotinas.

e acredita em papai noel tambem??

Mas não seria a do Boric, né?

Resta saber se a centrodireita quer se aliar a boric

Constituição de Pinochet não existe mais. Ela já foi emendada mais de 10 vezes. Esquerdista que gosta de falar de Pinochet e Che Guevara já devia sair do século passado e cair na real.. Estamos em 2023.

Bão, caríssimo, agora só resta aguardar, né? Sei que fica uma boa lição logo aqui do lado, resta-nos aproveitá-la. Uma não, há várias, e pra gostos diversos, até pro paladar Bozolóide: creio que há quem esteja deveras salivando por uma derrocada econômica (tropeços de esquerda, digamos de modo geral) pra justificar nova guinada popular rumo ao abismo fascistóide. Abrolhos, né?

Uma coisa é ganhar a primazia do primeiro toque na prlota, a outra é ganhar o jogo. O texto é ótimo.