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  1. Flavio Ferrando

    Congresso prepara a maior anistia para o uso indevido de verbas públicas do fundo partidário. São esses os congressistas que devemos confiar e apoiar para escrever uma lei sobre um assunto que não tem competência técnica para legislar. Uma legislação que requer info sobre algoritmos que mudam dezenas de vezes por hora, que corpo técnico verificar a pertinência? Não se sabe. Quais os abusos permitidos? Não se sabe. Alvos, big techs.

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  2. Fernando Alves

    Até hoje só vi propagadores de mentiras contumazes contra o projeto das Fake News (vide uns que afirmam categoricamente o motivo do projeto, que é evidentemente falso e saído do gabinete de políticos useiros e vezeiros de fake news). Ou seja, criminosos contra a aplicação da lei. Nada de novo no Brasil.

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  3. Flavio Ferrando

    Aparentemente temos que ser bem explícitos no comentário. O que o governo brasileiro deseja não é uma lei para coibir fake news, mas sim uma lei que permita ao Estado o controle de conteúdo das redes sociais nos moldes das leis existentes na China e Rússia. Não é controle sobre a internet para coibir abuso, mas sim o abuso da lei para controlar empresas internacionais com conteúdo que pode desagradar o governo.

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  4. Marcos Benassi

    Eita, caríssimo, recebo o abraço com grande prazer, em meio a uma neblina gelada de roça, que se assemelha ao fog que nubla o horizonte institucional da semana. Não será fácil mesmo: um julgamento antes do aparato legal que deve reger a questão? Carro antes dos bois? O moço da OpenAI terá uns dias emocionantes pela frente, hein? Daqui do rés-do-chão, tentarei acompanhar. E a dedada no'zóio do seu "já vem" foi ecoada pela Camila Rocha, hoje: certos crimes podem ser contidos, não o reacionarismo.

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  5. Cristiano Jesus

    A IA só oferece risco à humanidade se a própria Internet global fosse atualizada para uma rede neural. Mesmo que tecnicamente isso seja possível, a quantidade de governos, instituições e pessoas que teriam que ser mobilizados faz a hipótese não ter sentido. Para ferramentas ficam decisões simples como a aplicação em redes sociais e os direitos autorais. Algo que já se faz com as propagandas é uma mensagem de alerta acompanhar todo conteúdo para avisar que fora gerado por ou com suporte de AI.

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  6. Flavio Ferrando

    Sobre AI, hoje os programas de Ai tem a capacidade de aprendizagem de uma criança de 3 anos, mas precisa de 10 vezes mais informação que a criança para aprender. Existe muito ôba ôba sobre o assunto e muito pouco conhecimento técnico para comentar. O CEO de uma empresa que vende esse tipo de produto vai, obviamente, exagerar a capacidade de seu produto. É fundamental que a pesquisa e o desenvolvimento sejam feitos, por técnicos sérios e qualificados, mas principalmente honestos.

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    1. Marcos Benassi

      Ah, acabo de ver que você é profissional da área. Comentei do padre-nosso pra vigário...

    2. Marcos Benassi

      Flávio, prezado, um soldado honesto atira num sujeito sob ordens de generais (ou mesmo capitães; até de tenentes expulsos, note-se) que não necessariamente o são. No esquema de compartimentalização de desenvolvimentos críticos, sujeito nem sabe pra que será usado um módulo que se encontra desenvolvendo. É bastante complexo.

  7. Flavio Ferrando

    Falsidade ideológica é crime, seja ela na internet ou em publicações em papel. Fake News é falsidade ideológica, puro e simples. já existem leis no pais para falsidade ideológica. O artigo 299 do código penal do decreto de lei 2848 de 07/12/1940, com pena de reclusão de 5 anos para documentos públicos. Portanto qual a necessidade de uma lei que já é prevista no código penal? Talvez uma atualização para tipificar a internet como meio público, talvez?? O brasil precisa fazer a leis funcionarem.

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    1. Flavio Ferrando

      Falsidade ideológica Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.

    2. Fernando Alves

      Não verifiquei nada, porque não me interessa você. Você falou que fake news é falsidade ideológica, ignorando que ela fala sobre documentos e não publicações. Sobre publicação, seu comentário é um conteúdo produzido por você, logo poderia ser considerado uma publicação e passível de punição nessa sua interpretação.

    3. Flavio Ferrando

      Eu não sei se você verificou, mas eu não tenho presença digital, além de vídeos dos meus cachorros em uma piscina no YouTube. A lei de forma alguma me afeta. Mesmo porque não preciso da aprovação de ninguém. No seu caso, aparentemente, existe a necessidade de coibir opiniões contrárias que podem demonstrar outros caminhos além da possibilidade de permitir abuso de poder por agentes do Estado

    4. Fernando Alves

      Você encheu a boca para falar que era especialista em TI, então acho que você deveria ter humildade ao comentar um assunto do qual não é especialista. Sob a sua interpretação, seu post errôneo poderia ser considerado falsidade ideológica. Seria um absurdo.

    5. Flavio Ferrando

      Fernando, talvez, por essa razão coloquei expressão "tipificar" que significa estabelecer um tipo de crime, me parece que a sua capacidade de interpretação é tão limitada quanto a minha.

    6. Fernando Alves

      Se você leu e chegou à conclusão que você chegou, você não sabe interpretar um texto.

    7. Flavio Ferrando

      Fernando, por acaso você leu a lei?

    8. Fernando Alves

      Esse é o problema de quem quer passar por especialista em tudo na internet. Falsidade ideológica se aplica a documentos.

  8. Beatriz Alves dos Santos Silva

    Concordo com o Ministro da Justiça, Flávio Dino. tudo é regulado no País: a escola, a igreja, a família... E ninguém fala em cerceamento da liberdade. Qual a razão de a internet não ser regulada?

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    1. Marcos Benassi

      Não há nenhuma, de fato, Beatriz. Deveria ser realizada com menor afobação, né? Pode ser que consigamos ter uma discussão mais produtiva. Mas, veja, as palavras importam: não é "a internet", são as aplicações de redes sociais e as responsabilidades das empresas suas proprietárias, que estão em jogo. E seus ganhos financeiros, daí o B.O.

    2. Flavio Ferrando

      Minha pergunta é: Qual é a qualificação técnica dos membros do congresso ou do ministério público para proporem um regulamentação da Internet? Qual é o conhecimento de Flávio Dino para propor regulamentação da internet? Trabalho com tecnologia há 40 anos, destes mais de 30 no exterior, com toda a experiência que tenho, não me considero qualificado para dar opinião sobre a regulamentação da internet e tenho mestrado e doutorado na área. Limitar a liberdade de expressão é muito fácil.

  9. Flavio Colker

    Fake news é crime, destruição da democracia e semente do fascismo. O governo Bolsonaro foi o exemplo da capacidade destrutiva das fake news. Quem ignora o ambiente de terror em que vivemos devido a elas, ou é tonto ou pretende fingir que nada está acontecendo.

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    1. Flavio Ferrando

      Tanto é crime que é tipificado pelo código penal brasileiro no artigo 299 como falsidade ideológica. A penalidade foi regulamentada em 1984 com pena de cinco anos de reclusão, portanto me parece que uma nova lei seja desnecessária.

  10. NACIB HETTI

    Qualquer regulação da IA terá vida curta. Ninguém sabe o que vai acontecer nos próximos dois anos. Nem o articulista sabe.

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  11. Edimilson Volpe

    Fake news são, sim, uma das maiores ameaças à democracia. Não me venha com essa amigo.

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  12. Eduardo Garcia

    Com certeza, os discursos antidemocráticas proliferam pelos motivos citados pelo leitor. Contudo, é inegável também que as bigtechs agravam a situação e manipulam a insatisfação popular para incrementar seus lucros.

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    1. Flavio Ferrando

      Uma semana antes da libertação do escravos no Brasil, O Estado de São Paulo, publicou um artigo conclamando a Princesa Isabel em fazer a coisa certa e liberar os escravos. Uma semana após a libertação dos escravos, o mesmo jornal pulblicou um artigo dizendo que Princesa Isabel havia liberado uma horta de vagabundos para invadir as nossas cidades. É inegável que empresas abusem de seu poder de influencia e monetarizem esse poder.