Com a raposa Artur Lira na vanguarda

E quem disse que o poder executivo manda mais no Brasil? quem manda é o poder legislativo via Centrão, grupo de parlamentares sem-pátria, oportunistas e aproveitadores

O congresso se colocou à direita não foi por ideologia ou conservadorismo foi por Money. A direita o poder fica mais autocrático, fica com orçamentos secretos. Os penicos cheios de brasilia, conhecido como congresso, pouco se importam com ideologia. Ideologia eu quero só pra viver e encher meu bolso. Dentro de um penico tem o que se espera ter, mas o pior foi nos que os enchemos.

O principal resultado é a corrupção institucionalizada.

Fomos muito longe no valor do fundo partidário. E também no fundo eleitoral. Deveriam ser ajustados ao que existe na maioria dos países democráticos.

Não somente mudou com o tempo, meu caro, como se constelou a duvidosa dualidade no voto local/federal, à qual você se referiu tempos atrás: localmente, são feitas escolhas mais conservadoras-reaça-clientelistas; no federal, pra presidente, mais progressistas. De raiz, constrói-se um aparato político de pouca congruência, nascido sob a égide da fricção. Haja jogo de cintura. [Haja-o também na lida com essa Herda de sençura folhomática. Ai, ai, vida que segue, diria o Kotscho, sujeito educado.]

A sociedade elegeu um plano de governo nas urnas, é o legislativo que tem que ajustar. Ministério agora virou portafolio? Essa visão está bastante equivocada, seguindo a Constituição o Brasil ainda é presidencialista. A história já deixou evidente o retrocesso no período parlamentarista do país.

O brasil elege um rei a cada 4 anos. Esse rei pode fazer o que quiser, desde que pague ao deputados a parte dos espólios que lhes cabem. O congresso não cometeu a pedaladas fiscais de Dilma, nem desviou dinheiro público e de estatais para comprar a passagem de um agenda de perpetuação de um grupo no poder. Bolsonaro, observou e aprendeu, mas virou um rei despido, o congresso entendeu que pode despir o rei quando quiser.

Este narrador vive em Plutão, aqui no Brasil, pos ditatura sempre foi ou da ou desce. O ápice disto foi o impeachment da Dilma, golpe parlamentar, e o orçamento secreto de Bolsonaro, com spoilers do Temer com a ordem a JBF, tem que continuar a pagar o preso Eduardo cunha, ex presidente da câmara.