Ana Cristina Rosa > 135 anos de desrespeito à liberdade Voltar
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Há no Senado, os arquivos dos planos da Princesa para os pretos libertos e os retornados da guerra do Paraguai. A república tenta esconder,q há 133 anos impediu uns e outros de serem enviados ao vasto interior do paÃs q teria alcançado o status de grande produtor de alimentos pelo menos 100 anos atrás. Sem contar os inúmeros golpes q começaram com 1 ano de república ainda com o tosco marechal. Nosso atraso é a república e os militares.
Deveriam ter dado aos negros na abolição terras, máquinas, dinheiro, poder polÃtico e atuação no judiciário, tudo de forma proporcional ao que eles produziram no tempo em que foram escravos... os vastos exemplos desse domÃnio mostram que hoje serÃamos um outro paÃs.
Vale revisitarmos fatos históricos. Não à toa que a monarquia caiu logo após a abolição e, ato contÃnuo, a jovem república inicou o incentivo à imigração europeia e asiática. Já no inÃcio do século XX a elite brasileira optou por dar terras aos colonos e ignorou a distribuição de terras aos negros!!! Disso decorre a injustiça social e os problemas advindos da superlotação das cidades. Hoje vejo alguns descendentes desses colonos usando camisa da CBF, pedindo cidadania de outros paÃses....
Com a abolição, as relações de trabalho passaram a ser voluntárias, o que representou um grande avanço. Mas liberdade é uma coisa e enriquecimento é outra. Os escravizados do Haiti se libertaram de seus senhores há mais de 200 anos, mas ainda são muito pobres.
Ainda tenho a opinião que se todas as crianças frequentassem boas escolas, em perÃodo integral, com três refeições diárias, todos os problemas diminuiriam muito. Começando já ainda levaria 16 anos para atingirmos o nÃvel primeiro mundo.
Só a educação é insuficiente. Minha esposa é negra e tem formação universitária. Dias desses a vizinha de baixo tocou a campainha e minha esposa atendeu. A vizinha perguntou se poderia falar com a dona da casa.... O rascista filh* da p*t* não vai pedir seu Lattes ou CV pra ser ou não racista...
Essa última, do deputado no avião, Ana, foi um treco vexatório: se vergonha matasse, ia haver um desfalque na polÃcia federal. Olha, andei de avião minha vida inteira, e nunca presenciei ninguém sendo abordado dentro de avião pra revista. Aliás, pela primeira vez, fui abordado na esteira há poucos meses, por um terceirizado muito cordial, que mindeu uma geral. O 11de setembro "oportunizou" mais uma boa chance pra preto levar geral: agora, em aeroportos. Democratizaram-se o avião e os entraves.
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