Difícil dizer o óbvio, ter filhos é opção.

Ótimo texto Iaconelli, obrigada por lembrar das mães negras! Ponta da ponta da dureza diária para equilibrar o não equilibrável: maternidade/profissão/sustento/encontrar paz interior e criar o(s) rebento(s) para a liberdade e respeito ao próximo!!

Depois dos mimos de domingo, essa bela reflexão e um choque de realidade!

A maternidade tornou-me uma pessoa melhor. Mais compreensiva, paciente, solidária. Ao criar minha filha, praticamente sozinha, tornei-me mais empática.

Rousseau abandonou seu filho, ainda bebê, ou o rejeitou, não me lembro bem. Eu gosto de todas essas sugestões que irão reduzir a população, ou parte dela. Não precisamos de mais gente. De fato, a maternidade dá trabalho, sem amor não rola, e ninguém pagará salário nenhum por isso. O bom é que determinados seres na espera do salário pararão de se reproduzir, e os que pensam de forma diversa não. Com o tempo, a seleção natural fará o seu trabalho, e no futuro voltaremos a ter filhos trabalhosos.

Um desafio da nossa sociedade é recuperar/construir o senso de comunidade. A mae nao é a unica responsavel (nem o Pai). As criancas sao o futuro , e precisam ser valorizadas como tal, pela sociedade, e pelo capital. Exigem um trabalho coletivo de cuidado. E os pais nao se sentiriam tao sós. Afinal, como dizia o poeta, os pais, "sao criancas como voce, o que voce vai ser quando voce crescer".

Com exceção das viúvas, divorciadas, estrupadas,abandonadas pelos pais dos filhos,etc. todas as outras mulheres que decidem ter filhos sem um marido, companheiro/esposa, companheira para dividir a responsabilidade não devem se sentir vítimas e a sociedade não deve trata-las como tal, isso foi uma opção por parte das mesmas e são responsáveis pela escolha que fizeram.

Bah... Excelentes, e imprescindíveis, reflexões...!!!

"Crescei e multiplicai-vos" é a determinação estratégica mais eficaz da história. É também a que mais aplica o determinismo darwiniano. Nesse sentido a frase bíblica tem mais força que todos os livrinhos de estratégia produzidos na China antiga, Prússia e adjacências de Harvard. Enquanto a classe média uspiana viaja na maionese do individualismo hedonista (santa ironia, Batman!), os pentecostais castamente se multiplicam. Nova idade média chegando...