Ilustrada > Em Cannes, Ruben Östlund diz que não basta apontar o dedo para Johnny Depp Voltar
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Ruben Östlund: "Mas é absurdo apontar o dedo para indivÃduos e procurar por vilões. Foi a cultura que criou esse tipo de comportamento. Há um contexto por trás, não há como culpar uma única pessoa. Para isso, há todo um sistema legal, do qual eu não faço parte." Vejo relação com o artigo de Juliana Albuquerque: "Como lidar com autores fundamentais, mas de comportamento reprovável?" e também com o de: João Pereira Coutinho: "Perdoo artistas que são monstros, mas não monstros artÃsticos". Sigo...
A bobagem dita pelo presidente do júri do Festival de Cannes é tão absurda que não vale perder tempo com ela.
Do ponto de vista do espectador, não há nada de errado com a postura comercial adotada pelo cinema americano e como e o cinema europeu, mais autoral, produz suas obras: há audiência para ambos, para sorte de todos. Pode-se ter, ao menos, um amplo leque de escolhas. Há, ainda, outros tantos bons frutos além da opção eurocêntrico/americana.
Visconti, Antonioni, Rosselini, Fellini, De Sica (paro por aqui nos italianos), Godard, Bresson, Truffaut, Bergman, Tarkovsky, Carl Dreyer, sem falar em Fritz Lang e Billy Wilder, que saÃram da Europa para filmarem nos EUA. Realmente, europeus precisam aprender cinema com os americanos. A que ponto chegamos...
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