Marcelo Viana > Abandonada a matemática, ficamos à deriva, como em 'Moby Dick' Voltar

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  1. Mario Kurtz Filho

    Avisa o presidente, o ministro da fazenda e o galipolo: ..."Abandonada a matemática, ficamos à deriva."

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  2. paula consolin

    E quando nem sempre 2+2 são 4? Recomendo Memórias do subsolo, Dostoiévski, pois talvez nem sempre fiquemos à deriva sem a matemática quando se trata de seres humanos!

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    1. Dalton Matzenbacher Chicon

      A abordagem da coluna é outra. E 2+2 em grandeza escalar, predominante na ordem prática da vida, serão invariavelmente 4.

  3. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    A Tia Teteca de matemática indicou também um livro de Monteiro Lobato, Aritmética da Emília. Na história, Lobato consegue fazer da Aritmética uma linda brincadeira no pomar, onde o couro do Quindim (quadro-negro) era usado para fazer contas, brincar com números decimais, frações etc.

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  4. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Ainda lembro quando a Tia Teteca de matemática indicou um livro maravilhoso: O Homem que Calculava. O autor árabe Malba Tahan é o pseudônimo do brasileiro Júlio César de Mello e Souza. Nascido em 1895, o carioca Mello e Souza formou-se em engenharia e foi nomeado professor do Instituto de Educação, onde lecionou Matemática, Literatura Infantil e Folclore. Para minha sorte, havia vários exemplares dessa obra na biblioteca. Jovem, bem jovem fui mordido pelo bichinho da leitura...

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  5. José Cardoso

    Há um autor brasileiro que também teve que abandonar os estudos para sustentar a família: Lima Barreto. O personagem Policarpo Quaresma se apresenta como voluntário para defender a República nos tempos de Floriano Peixoto. No setor de artilharia começa a estudar balística, mas para entender compra livros sobre física. Mas a falta de base escolar pesa. Daí a pouco está tirando dúvidas com um oficial sobre multiplicação de números decimais...

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  6. WAGNER VALENTE

    Abandonadas reflexões sobre a formação de professores de matemática e seu ensino, ficamos à deriva das curiosidades…

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  7. Paloma Fonseca

    Fiquei com a pulga atrás da orelha com relação ao lugar onde o Melville teria obtido esse saber matemático, se não teria sido mesmo nas lides do mar, diretamente com pilotos e contramestres, que à época já recebiam formação em academia de marinha

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  8. Marcos Benassi

    Ôôô, que poética que baixou em vossa matematice, não, Mestre? Mas é isso mêmo, sem ela, dá descontrol. Hoje em dia, então, dependentes de triangulações satelitais, presentes em cada espertofoninho, perdemo-nos na vizinhança. Podemos, também, generalizar de modo mais cru: sem uma racionalidade básica, tamo perdido: demonstraram-no o Bozo e o TrAmp, cada qual em seu canto. E não terminou, notemo-lo, ainda há esforços de aritmética básica que não podem ser abandonados...

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  9. Flavio Ferrando

    Matemática é fundamental para todos os aspectos da vida. Ela te ensina a medir resultados, usar pensamento lógico, descobrir o que se precisa para resolver problemas. Não existem pessoas que não aprendem matemática, mas o universo está cheio de maus professores.

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    1. Marcelo Godoy

      ...e cheio de descaso com os bons...

  10. Vito Algirdas Sukys

    maior do que houvessem sido assassinados. Um juiz revogou a sentença e Sally foi libertada da prisão. Sally descobriu que o patologista havia omitido uma infecção do segundo bebê por ocasião da morte do mesmo. O bebê pode ter morrido devido à infecção. Por isso que as provas devem ter argumentos além de qualquer dúvida razoável, e não serem baseadas em argumentos frágeis.

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    1. Marcos Benassi

      Hahahahah, caro Vito, tamos carecendo de uma testemunha que calcule as probabilidades de que o Bozo "nada soubesse, nada pedisse e nada incentivasse". Se eu chutasse, coisa que eu não faço, nunca, diria que tá próxima de zero - ou francamente negativa. Dúvida razoável é se foi usado o notebook pessoal do presida ou o do própria adulterador dos dados! Hahaah!

  11. Vito Algirdas Sukys

    maior do que houvessem sido assassinados. Um juiz revogou a sentença e Sally foi libertada da prisão. Sally descobriu que o patologista havia omitido uma infecção do segundo bebê por ocasião da morte do mesmo. O bebê pode ter morrido devido à infecção. Por isso que as provas devem ter argumentos além de qualquer dúvida razoável, e não serem baseadas em argumentos frágeis.

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  12. Vito Algirdas Sukys

    Também nos círculos jurídicos, se abandonarmos a matemática ficamos sem rumo. É o caso de Sally Clark no Reino Unido. Os dois filhos de Sally morreram depois de onze e oito semanas supostamente por síndrome da morte infantil, SMSI. Sally foi presa por suposto sufocamento; uma testemunha especialista calculou a probabilidade. Depois do julgamento a Royal Statistical Society declarou que a decisão do juri se baseava na falácia da acusação. A chance que os bebês morressem de SMSI era nove vezes

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  13. Rogerio Lima Afonso

    "em sua insanidade"...fala mais da desrazão acessível a todos, que a Matemática inacessível a muitos.

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    1. Marcos Benassi

      É, creio que você tem um ponto, prezado Rodrigo. Agora, convenhamos, o Ahab era *lôko pacarái*, não era um caso simples de rehab, não. Nesse nível, são poucos os que chegam. Tem que ser profissa.

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