Wilson Gomes > Não precisamos que as 'big techs' sejam o novo espantalho Voltar
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É o tipo de coluna de "opinião" que faz despencar a qualidade da FSP. Seu Wilson, leia o seu colega Hubner e aprenda. Ou não, continue sendo a voz vendida do atraso.
Citou o crime eleitoral de 2018 como normal.
É inútil jogar pérolas aos porcos. É correto estabelecer critérios de conteúdo aceitável nas redes sociais, talvez sim, mas quem define o que é aceitável? O governo, os polÃticos, juristas? Quem é imparcial o suficiente? Em que momento o aceitável se torna inaceitável? E sobre denúncia de corrupção, é aceitável ou não, ou depende de quem é o corrupto? Sem essas respostas, qualquer regulamento pode ser abusado.
Que tipo de "argumentos" são esses? WhatsApp nao tem influencia de algoritmos? E da onde o colunista acha que vem os links postados no WhatsApp?
A argumentação de que plataformas apenas fornecem os meios é falsa, como já apontado por outros. Monetizam e estimulam indiscriminadamente e independente do conteúdo, seja ele maléfico para o individuo, sociedade ou pais. Sua argumentação de que a regulação é impossÃvel não passa de opinião futurologista sem qualquer fundamento. Sua argumentação de que a regulação deixa muitas plataformas de fora é questionável. Segunda coluna fraca sobre assunto.
As plataformas fornecem os meios, que potencializa o conteúdo são aqueles que lêem e compartilham, o "algoritmo" começar a potencializar quando disponibiliza o conteúdo para pessoas com opiniões semelhantes, a monetarizacao ocorre quando propagandas são disponibilizadas para usuários que compartilham de uma mesma opinião e tem padrões de consumo semelhantes. Não é obá obá, é ciência.
O problema do espantalho é justamente que pode não ser que não seja! E se for um lobo em pele de cordeiro? P.H.A. foi profético quando falou do P.I.G., antes de 2016! Aliás, historicamente, não houve sucessão presidencial irregular, mas bem sucedida, sem o apoio dos mais importantes veÃculos da imprensa. Entender o modelo de negócios das big techs, e como ele enviesa sua atuação, e entender o inédito poder de que elas dispõem, monopolizando o mercado publicitário, não é criar espantalhos.
O modelo de negócios das big techs e simples. Quanto você paga para usar uma plataforma de mÃdia social? Zero, certo? Neste caso o produto é o usuário, que vira estatÃstica no algoritmo de proliferação, que potencializado por AI, altera o próprio algoritmo para maximizar o retorno financeiro através de propagandas nas pág pessoais do usuário e pessoas com o mesmo perfil. Quando você não paga, você é o produto.
A caricatura do "espantalho" merece ser substituÃda pela fábula da "raposa cuidando do galinheiro". Isso porque, é sabido ser intrÃnseco aos fins das big techs, estimular a discórdia e a manifestação dos instintos mais animalescos dos seres . humanos. Esse é o método dessas empresas, para obter mais e mais dados sobre as pessoas e com eles (os dados de cada um de nós), realizarem os seus negócios. LÃcitos ou não. Vamos acreditar que estas empresas ajam contra os seus negócios?
Meus pais diziam que houve um acordo entre o governo e as emissoras para que o Lacerda não falasse na TV durante o governo JK. Os governos sempre temem ser derrubados pela pressão da opinião pública, e os meios de comunicação são um perigo potencial. Não é surpresa nenhuma o esforço do atual governo em censurar a internet.
Da opinião publicada como disse Mauro Satayana.
Seu Wilson, prezado, passou de raspão no ponto central da questão, mas manteve-o na tangente? Os agentes mal-intencionados ganham com o conteúdo que fabricam e divulgam; as empresas mal-intencionadas, ganham com a difusão e visualização de tais conteúdos. Não são a mesma coisa, evidente, mas estão juntinhos, amasiados no mesmo jogo. Essas imensas sociedades anônimas (twitter provisoriamente não), energizadas pela responsabilidade difusa, tão nem aà com Democracia, seu Wilson. Papai Noel, sim.
Perfeito.
Muito bom, Marcos. IncrÃvel como nossa zelite colonizada tem medo de contrariar atores poderosos.
Como são cansativos esses lobistas que escrevem 3 linhas pra dizer que acham que poderia melhorar, pra todo o resto do texto escrever a favor das big monsters techs. Essas empresas não são seres bonitinhos, possuem dois objetivos, o primeiro é encher o bolso dos donos. Quer pagar pra distribuir fakes, maravilha, sem problema. Também atuam na geopolÃtica, atrapalham e derrubam governos inimigos dos paÃses de origem, como já muito estudado e denunciado, China não quer americanas e vice versa.
Esse é o ponto: Quer pagar pra distribuir fakes, maravilha, sem problema. E é bem facinho de entender.
Esse é o ponto:
É bem triste ver acadêmicos servidores públicos defendendo indistintamente as big techs com tamanha empolgação e servilismo. E empulhação. Fico me perguntando quem paga o salário desse pessoal.
Acho que você lei, mas não entendeu
Que vergonha dessa gente defendendo a infamia. Todo dia aparece um querendo polir a permissividade e irresponsabilidade das redes sociais, pretendendo sua falsa neutralidade.
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