Mirian Goldenberg > A dor dilacerante da saudade Voltar
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Minha famÃlia até que era normal... Éramos sete filhos. Perdemos o mais velho para a delinquência. E há três anos perdi meu pai, aos 86. Ele era bom, meio rude, não teve escola... Mas o amava muito. E tenho muitos arrependimentos especialmente de não tê-lo ouvido mais... Mas, em certa medida, seu belo texto é um espelho da minha vida, da minha infância. Obrigado pela leveza, sensibilidade e coragem com que compartilha suas lutas.
Antes tarde que não lê-la. Solidariedade sincera por sua dor e admiração por sua coragem e altivez. Seus textos são mensagens de sensibilidade. Este tocou fundo. Boas e não tão boas são as minhas lembranças, devo confessar... Sigamos...
Emocionada com seu comentário
Texto muito triste. Uma menininha indefesa no meio de homens, pai e irmãos violentos. Não é o primeira vez que a autora expõe como foi difÃcil sua vida, contando, apenas, com a proteção materna em um lar disfuncional. FamÃlia não é isso tudo de bom como dizem. Pode ser muito destrutiva e cruel. E, isso ocorre dentro de muitos lares. Parabéns Mirian, apesar do que sofreu estar você se tornou uma adulta Ãntegra e talentosa.
Tem que ter coragem
Primeiro dia das mães sem minha mãe. Senti uma dor excruciante, uma tristeza apavorante, quis morrer o tempo todo e senti misericórdia de mim. Estou toda doente, e não tenho cura. Morte de mãe, pai e filho é doença fatal.
Triste querida, mas, como dizem meus amigos nonagenários, tem que ter coragem, coragem. Você vai sim
Perdi meu pai ontem, aos 91 anos... Lindo ler suas palavras nesse momento tão dolorido e terno... Obrigada
Querida Carolina, receba todo o meu carinho e amizade, hoje e sempre
Belo texto,conseguiu de forma singela traduzir a dor da saudade e traduzir o único amor verdadeiro é o da mamãe. Sinto saudades da minha mamãe.
Muita saudade e muito amor
Triste sua estoria. Te admiro demais. Parabéns pelo lindo texto
Sempre juntas
Mirian, hoje voce escreveu com toda sua alma! Parabéns pela coragem de se expor dessa maneira. Fantástico. Muitas vezes achamos que só nossa familia tem problemas. Que a famÃlia dos outros é que é perfeita. Que nada, todos temos nossos lados opacos.
Verdade. Adorei
Ôôô, belezura... Que dor, hein, Mirian? Mindeu saudade da minha mãe, que há dois meses não vejo. Semana que vem, 'bora pra Londrina. Deu uma pontada no coração, agora. Beijão aÃ, minha cara...
Adorei, aproveite bastante
Parece que a MÃrian lançou mão do recurso da psicografia para resgatar os sentimentos daquela menina que se sentia amada no abraço da mãe. Escrever deve ser uma forma de manter viva essa criança que existiu em nós. Que mantém vivo os sentimentos de amor, proteção, num abraço bem quentinho e demorado. Somos todos sobreviventes de tragédias. O importante é manter a dignidade. Sinta-se abraçada.
Somos todos sobreviventes
A sensibilidade de Mirian Goldenberg é comovente. Perdi minha mãe em 2018 aos 90 anos e todos os dias penso nela com carinho e saudade. E, em todos os dias daqui para a frente, sempre pensarei nela como aquela figura sábia, presente e amiga.
Que lindo, amei
Mirian, linda a sua escrita, muito obrigado por compartilhar. Saiba que somos companheiros de viagem, e se me permite, me deixe por uma vez te chamar de amiga. Um abraço
Adorei ser chamada de amiga
"Saudade até que é bom, melhor que caminhar vazio." Ah Caetano !
Lindo
A dor dilacerante transmutada em beleza! Não dá pra dizer nada. Apenas ler, reler e se emocionar.
Que lindo Filipe
Acredito que seguimos transmitindo a força destes abraços que vivenciamos. Quando abraçamos o outro, seja de forma fÃsica ou simbolicamente, também estamos neste abraço. Grande abraço!
Verdade, grande abraço
Querida, Mirian querida! Sua saudade não tem braços, mas aperta muito e doi! Diariamente... Vivo o luto do meu pai, de quem também pude cuidar até partir. E vivo adiando escrever sua memória, mas senti, do seu convite a escrever, doçura e coragem! Agir com o coração, não é mesmo? Sinta-se abraçada por nós.
Amei amei amei, escreva querida
Emocionante ! Achei alguns pontos convergentes comigo e com a vizinhança de infância ! FamÃlia é a primeira grande escola de apoio e superação ! (dizem que nos Céus, há um bolo para o familiar que nunca divergiu, o bolo está intacto, até hoje, srsr !)
Adorei
Que texto corajoso, belo e comovente.
Sempre juntas querida
Emocionante Miriam.
Saudade
Cara Mirian texto brilhante e corajoso, parabéns.
Sempre juntos
No luto de meu pai, pensei muito nisso, no que poderia ter sido feito e não foi feito, no que poderia ter sido dito e não foi dito. Só que não somos perfeitos e a vida não é certinha. Tivemos nossas diferenças e desavenças, mas não a ponto de suplantarem nossos momentos de pacto, algo que carrego comigo e ninguém pode roubar de mim. Penso no legado das fotos de famÃlia como registros dessa cumplicidade.
Lindo e verdadeiro
Minha defunta mãe , então viva, morreu em decorrência de câncer:: num pulmão, noutro cem por cento enfisema.Fumante desde os 10 anos. Fumantes: façam RX sempre! Faleceu em 30/12/1991! Fique dez dezembros deprimida. A depressão só aparecia nessa época. No pior momento, fui a uma Santa Missa, em intenção da alma dela. O Padre falou alguma no Sermão, que foi como se dirigisse a mim e acabou a depressão na Igreja. Mãe é tão importante que deveria ser eterna!
Triste
Diante de tal relato, me sinto muito privilegiada e te parabenizo por conseguir relatar fatos tão tristes e ter se tornado a pessoa que é. Grande mulher és, assim como sua mãe o foi, que te criou e educou. Quisera todos que tivessem experiências bem menos terrÃveis que a sua, fizesse o mesmo, sacudir a poeira e dar a volta por cima.
Vivi tantos dramas como você mas não tenho coragem de trazê-los à tona dessa maneira. Você é muito lúcida e corajosa. Uma inspiração.
Meus amigos nonagenários me ensinam a ter coragem
É.....não tem jeito.....de lidar com a dor da alma e sem mais nem menos ....vem e nos domina. Mas são momentos que acontecem quando aparecem determinados gatilhos. E quando acontece ...eu tento achar atalhos para sair ou aliviar da dor. Se somos almas e haverá sequência no pós morte, ao voltarmos donde viemos. E estaremos de alguma maneira observando a famÃlia.....não gostaria de ver pessoas amadas sofrendo tanto tempo por min.....depois de tudo que fiz para fazer que ficassem felizes.
Saudade é a prova do amor
Parabéns Miriam! Sua coluna é um oásis!
Que lindo. Amei
que coisa linda, também não tenho filhos e sou feliz por não tê-los,não suportaria vê los em um mundo tão injusto e egoista.
Também não
Querida Mirian, Uma das melhores crônicas que já li! Muito obrigada por partilhar sua vivência. Me incentiva a também escrever. Um grande abraço, Livia
Que lindo querida. Amei
Parabéns Mirian por sua coragem em compartilhar suas dores com a gente. Ajuda amenizar. Estamos juntos nessa jornada!
Sempre juntos, com saudade
Perdi minha mãe em 24 de maio de 2022 depois de 5 anos cuidando dela, sendo 3 com ela acamada. E dor é imensa. Sei que ela está melhor agora, mas eu ainda estou sofrendo e com saudades. Mas entendo que somos finitos, mas o amor não. Como filha única me sinto sozinha em todos os sentidos. As pessoas não entendem porque sofremos assim. Curtam seus pais o máximo, não tem coisa melhor na vida do que amor de mãe.
Que lindo, sempre juntas
As pessoas morrem - É verdade " O casal de meus avós paternos somou cento e setenta e oito ; os maternos - duzentos e um ; minha mãe nos deixou aos oitenta e oito , meu pai, aos cinquenta e um ! Assim é a vida .
Raramente, não tenho capacidade de fazer um comentário, em geral, é porque não gosto de entrar em polêmicas com quem não respeita os meus ideais. Mas ao começar a ler o artigo, perdi o rumo e não sei o que dizer, até porque a história da minha Mãe, que partiu com 62 anos, há exatos 24 anos, completados em 19/4/2023, é muito semelhante à da sua, MÃrian. Me desculpe!
A dor compartilhada dói menos, não é mesmo?
As pessoas morrem. DifÃcil entender isso?
Bozofrênico detectado.
Sim, Joaquim! Para quem sente AMOR é difÃcil demais.
Inacreditável!!!!! Já vi muita insensibilidade em comentários por aqui, mas esse realmente foi insuperável! Que perverso! Sinto muito, Miriam, por você ter que lidar com esse tipo de situação quando elabora suas dores através da escrita. Foi um lindo texto, fiquei emocionada.
???????????????????!!!!!!!!! Acredito que não! Os meus alunos, inclusive do Ensino Médio e das Escolas privadas, têm dificuldades é de interpretar pequenos textos.
Que texto maravilhoso e, como me identifiquei com a autora, que assim como ela, estive muito triste no dia das mães, com saudades da minha querida e amada, saudade que não acaba nunca. Mães deveriam ser pra sempre, como perguntava Carlos Drumond de Andrade: Por que Deus permite que as mães vão-se embora?
Elas continuam dentro de nós, para sempre
Mirian, vi a sua foto com a bola e lembrei de uma imagem icônica - Atlas sustentando o céu. Fui pesquisar e olha o que achei: "O mito de Atlas representa o peso das dificuldades cotidianas sobre nossos ombros. E, embora isso seja penoso, o que está sobre Atlas - a primeira vértebra da coluna cervical - é apenas a nossa cabeça, que guarda a nossa mente ... cremos que podemos carregar o mundo nas costas, o que pode causar danos fÃsicos e psicológicos ... isso é chamado de Complexo de Atlas.
Nossa, que lindo. Amei demais
Alguém, de quem não me lembro, disse que "saudade são pequenos pedaços de nós que ficam pelo caminho da vida". Este belÃssimo texto tem o condão de nos deixar numa mistura de êxtase e dor a tal ponto que não se podem conter as lágrimas. Felicito a escritora pela capacidade de nos lançar para dentro das suas dores e viver suas saudades e desencantos. Como? Escrevendo com tamanha perfeição.
Que lindo. Muito emocionada e feliz com o seu comentário tão carinhoso
Saudade é a ausência da presença.
Mais uma frase óbvia presa de falsos gurus. Que frase óbvia.
Se pudéssemos reviver a infância com nossa cabeça de adultos a vida seria completamente insuportável. Ainda bem que as crianças tem a capacidade de viver cada momento presente com maior plenitude, e esquecer o que passou. Assim alternam momentos de grande tristeza com outros de grande felicidade.
Nunca deixamos de ser as crianças que um dia fomos
Texto absolutamente lindo, extraordinário, sublime. Gratidão, Mirian...
Emocionante! Oi
Saudade, Mirian, palavra luso-brasileira exclusiva (dizem), é o combustÃvel que me move. Ainda bem que o tanque seca, né?
Será?
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