Drauzio Varella > Você e eu chegamos até aqui pela sucessão infindável de acontecimentos fortuitos Voltar
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Não conseguem explicar a perfeição do universo, reunindo todas as condições precisas e apropriadas e as leis e constantes da FÃsica assumindo valores especÃficos para geração da vida sem cogitar da Criação Divina. Não dá pra justificar que seria obra do acaso. Assim, formularam as duas hipóteses: o multiverso infinito e a de que vivemos em uma simulação de computador, tipo Matrix, com o mero intuito de excluir o Senhor Deus. Moral da história: a emenda saiu pior do que o soneto.
Ao ler todo o pentateuco fica clara a mitologia. O homem ao projetar Deus se submete aos seus próprios ideais e ainda coloca sua existência como referência para tudo. A Natureza é maior que o homem, apesar da técnica e exploração, somo ligados com a Terra e não saberemos como tudo surgiu. É mais fácil se conformar com as superficialidades religiosas do que entender esse integralismo.
Mas uma coisa é certa: se tivesse havido o desvio de rota do asteroide os dinossauros provavelmente teriam prevalecido no trajeto da evolução da vida no planeta e, com certeza, os “bozoloides” de hoje não estariam aqui a nos infernizar. Seria o caso de se dizer que “há males que vêm pro bem”?
Ciência e polÃtica para quê?
E chegaremos lá pelas mesmas razões que ensejaram a nossa chegada aqui.
O acaso, sempre ele. Já proclamava o poeta, um lance de dados jamais abolirá o acaso.
Exatamente sobre esse tema, que nosso guru Drauzio trata hoje, indico o brilhante e premiado livro "A sexta extinção", de Elizabeth Kolbert. Boa leitura!
Gratidão por nos trazer este texto.
Viva à Ciência! Viva aos Cientistas! Viva ao Dr. Dráuzio Varella! Abaixo o obscurantismo! Abaixo os ignorantes e fanáticos, principalmente os religiosos e os de Curso Superior!
Excelente reflexão. Só fico em dúvida quanto à afirmação de que se o asteroide não tivesse atingido a terra, ela até hoje seria dos dinossauros ou se em caso de coexistência com o Homo Sapiens nós não terÃamos exterminado todos eles como fizemos com tantas outras espécies.
É só futurologia.
Uma dúvida pertinente.
E pela sucessão infindável de acontecimentos certamente chegaremos em outras vidas.
São tão incrÃveis esses estudos!! Nossa origem é um eterno espanto. Obrigada pelo texto, dr. Dráuzio.
É muito legal isso. Recuando mais, tem a zona habitável da Terra, as fusões nucleares no centro das estrelas, o ciclo de vida e morte delas, a gravidade no ponto certo que permitiu a formação dos átomos... A união desse acaso todo com o esforço que está ao nosso alcance é bonito demais. Deu até vontade de tomar uma.
Estima-se que o número de planetas do universo seja algo como 1 trilhão de trilhões, muito mais que o total de grãos de areia de todas as praias e desertos da terra. Como além disso estão por aà há alguns bilhões de anos, eventos desse tipo talvez sejam até prováveis de acontecer em algum lugar e em algum perÃodo. Aconteceu aqui. É como a megasena, que é ridiculamente difÃcil de acertar. Mas quase toda semana tem alguém ganhando.
Sim, é verdade! Mas não é a mesma pessoa que acerta sempre.
Obrigada pela dica de leitura.
Matematicamente, é mais fácil ganhar 20 vezes na mega sena do que acontecer todos esses eventos fortuitos.
Arnaldo, eu me refiro a terra em particular. Não acredito que a o surgimento da vida foi "por acaso" por meio de um conjunto enorme de acontecimentos fortuitos, ou "sorte" por assim dizer. A vida é muito complexa, e exigiria um projeto.
Bem observado Pedro, mas para fazer sentido a comparação das probabilidades desses eventos independentes, no caso da Terra seria necessário considerar o perÃodo de tempo extraordinaria/ longo durante o qual isso ocorreu.
Mesmo após todos estes anos e acontecimentos o Palmeiras ainda não tem o mundial.
O que aconteceria se um novo asteroide nos atingisse? Depois de 66 milhões de anos, digo? VoltarÃamos, ou seres inteligentes (sic), poderiam voltar mais rapidamente? Que tal programar uma IA com robots auxiliares para antecipar essa volta?
Impressionante mesmo! E já que estamos falando entre "você e eu", não podemos esquecer da corrida vitoriosa dos espermatozóides que nos deram origem, entre milhões de outros para então concluir: tivemos muita sorte mesmo!
Ciência não é sorte.
Magistral, Dr. Drauzio.
De fato houve muita coincidência para chegar até nós. No entanto, tem que lembrar 1) os eventos em outro lugar que resultem em vida inteligente não precisam ser necessariamente os mesmos daqui 2) que existem inúmeros outros planetas na galáxia e em alguns deles talvez esses eventos podem ter acontecido, até porque em cada um deles já se passaram bilhões e bilhões de anos
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