Complacência maior foi com o PL e com o genocidio do grupo bolsonarista, do qual Tarcísio faz parte e conta com o apoio incondicional dessa Folha.

Por qual motivo este jornal ainda tem tanta dificuldade que o direito à terra está inscrita na nossa constituição e que os desvalidos exercem a democracia ao requerer tal direito que não é atendido? O discurso sempre unilateral. Por qual motivo não demonstram os dados acerca da produção dos pequenos agricultores ou ainda entrevista pesquisadores, tais como geógrafos que se debruçaram sobre a temática?

Aqui está um belo texto para demonstrar o jornalismo foi abandonado em função da venda de trabalho lobista. Além dos conflitos de interesses pessoais dos donos do jornal. Com certeza haverá destaque para as sandices bolsonaristas que vão surgir na CPI. Uma lástima!

A Folha escreve que para este jornal, apenas os setores mais " retrógrados " do agronegócio estariam se ressentindo do atual governo, inclusive, como já esperado a Folha dá um jeito de colocar o nome de Bolsonaro no meio. Mas, a Folha esquece de mencionar o nome de Lule que em seu discurso esbravejador, lá na Bahia, chamou o pessoal da Agrishow de fascistas, se referindo a todos os paulistas do agronegócio, então Folha, não adianta tentar dourar a pílula, todos estamos vendo.

Há erros, nunca um método. O MST sempre declarou que sua estratégia é a ocupação de áreas não produtivas e áreas públicas griladas, para pressionar pela reforma agrária e pelo assentamento de não proprietários. A estratégiaa é esse método, não a exceção dos erros. De resto, o fato de o movimento ser hoje um grande produtor de orgânicos demonstra sua face de ação pela democratização da propriedade e pelo cumprimento da função social.desta.

E nenhuma palavra sobre a escolha debochada do relator da CPI do MST: Dep.Ricardo Salles, protetor de madeireiros ilegais , grileiros , predadores do meio ambiente, homicidas de indígenas etc.?

Lula tem ao seu lado a razão: defende a educação, as minorias, o meio ambiente e é contra a desigualdade por um país mais justo. Mas peca na ideologia: o PT segue agarrado a idéias ultrapassadas na área econômica e tem um pessoal que sente saudades da URSS. O Congresso eleito foi de direita, Bolsonaro por pouco não ganhou, os estados mais ricos ficaram contra Lula. Se Lula não se moderar e parar de apoiar esses movimentos como o MST, em 2026 teremos a volta da Direita de maneira total.

Ainda que se possa discordar de algumas ações do MST, nada justifica as hostilidades históricas empreendidas pela mídia e pela elite econômica contra os movimentos populares. Condenável mesmo é a postura majoritária dos integrantes do agronegócio que insiste em manter Bolsonaro como seu presidente da República.

É fácil justificar a ocupação de uma terra improdutiva. Mas quando o MST destrói plantações de pesquisa, invade Embrapas e Aracruzes, revela o DNA embolorado do movimento que o dinossauro Stedile teima em ressuscitar. O cachimbo entorta a boca.

A disponibilidade de terras para o pequeno produtor tem que ser enfrentada. O desenho do agro expansivo , extinguindo ou contaminando recursos hidricos e piorando a situação do clima não é sustentável. Se o governo não fizer nada para criar um modelo sustentável o mundo o fará. Quadrúpedes destroem meio ambiente e matam para fazer dinheiro exportando para China. Direitos e garantias jurídicas para isto?

CPI do MST vai virar a CPI da grrilagem de terras.

O Editorial diz: "Poucos dias depois houve a feira do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) —agremiação que há muito não faz jus ao nome e, embora mantenha o ritual de invasão de propriedades..." Não entendi direito este trecho. Todos agora tem terra no Brasil? Não há mais grileiros, latifúndios improdutivos? Não há mais pequenos produtores sendo assassinados no nosso velho oeste amazônico? Folha, o MST não invade, ele ocupa! É um movimento de massa! A luta continua, companheira!