Mariliz Pereira Jorge > Fábio Porchat está errado no caso Leo Lins? Voltar
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Parabéns, Mariliz. BelÃssimo artigo.
Nunca tinha ouvido falar desse Leo Lins e pelo que tenho lido sobre as besteiras que falou nem quero ouvir. Censura nunca, bom gosto sempre.
Na Constituição de 1967, da Ditadura, era a censura uma das competências das PolÃcia Federal. Mas oficiais das forças armadas também agiam, além da milÃcia polÃtica da época o CCC, comando de caça aos comunistas. Agora qq juiz de qq vara sr vê no direito de exercer o mesmo papel da Ditadura. Hoje é um humorista chato, amanhã será um pastor radical, depois algum cientista, e um belo dia advogados, jornalistas, professores etc. Liberdade de expressão e devido processo legal se for o caso.
Lacrolândia em desencanto. Hipocrisia exposta. Ódio do bem. Porta dos fundos pode ridicularizar o cristianismo, mas Léo Lins não pode fazer piada sobre judeus. Tio do pavê tem mais representantes que a esquerda imaginava. Temos que conviver com quem não concorda conosco. Se bem me lembro isso se chama democracia. Não concordo com a maioria das coisas que escreve a colunista mas em uma coisa estamos alinhados. É primordial termos possibilidade de discordar e nos manifestar.
Releia o texto,creio que o senhor não entendeu. Tem dislexia? Abs
fico sempre abismado sobre como debates desse tipo acabam resvalando para uma espécie de metafÃsica do humor - que nada mais é que uma bifurcação de alternativas igualmente equivocadas: de um lado, aqueles que querem fazer rir a partir do umbral mÃnimo do preconceito e aqueles que querem reformar as almas alheias. adoraria que celebridades como essa da vez fossem interpeladas pelo devido processo legal (que já tipifica muito do que fazem como crime) e que deixassem a teoria do humor em paz.
No palco ou diante de câmeras pode-se dizer tudo. Tudo aquilo que se pode na rua. Muito do que ele diz no palco. se dito na rua importaria em processo penal. é simples.
Excelente texto. Lúcido e ponderado.
Sou judeu, não esquecerei jamais daqueles que foram trucidados no Holocausto; no entanto gostei da piada da quarta feira de cinzas. Como gosto de outras piadas de judeu. A piada relativiza, faz rir da propria dor. A piada é necessária. Proibi-la não reduz preconceitos, nem torna o im.b.ecil de rede social mais inteligente: apenas aplica um verniz superficial de virtude ao mundo que o produziu.
Leva ele para fazer show no capao redondo..ou na Hebraica..
Há antisemitismo velado no seu comentario enquanto que na piada de quarta feira de cinzas, o riso é aquele transparente que comunga com toda a tragedia humana. Prefiro a piada, sendo judeu do que a sua indignação seletiva.
O artigo revela o pacto da branquitude brasileiro em seu mais puro teor: defende a manutenção do discurso de ódio ao escamotear valores e conceitos como "liberdade de expressão" e "censura". O direito do homem e da mulher brancos heterossexuais em pisotear tudo o que não for espelho deve ser preservado, mesmo dentro de um discurso pretensamente moderninho.
Godoy queridão procura no dicionário o termo "escamotear". Quem sabe vc entende o que estava escrito. Pode pedir ajuda para um adulto, ok?
Bom mesmo era aquela época em que, antes de qualquer programa de tv, já tÃnhamos a chancela da censura federal; aà sim, tÃnhamos a certeza de que toda famÃlia podia assistir a um show de qualidade e respeito. Obs.: A opinião acima contém ironia (é, hj em dia é bom declarar a ironia, já que muitos não a entendem)
Ixi queridão melhor ler com mais atenção e tentar de novo, ok?
Teu argumento é o retrato da dificuldade do identitarismo para enfrentar o debate da liberdade de expressão. Auto delega o papel de comissario da verdade, dispensando a lei e os tribunais para ter palavra final por não ser branco, juiz definitivo da liberdade alheia.
"Assim como parece óbvio que piadas racistas não são piadas". E não são mesmo. Hoje, são atos criminosos previstos expressamente na Lei nº 7716/1989.
Você está certo. Se tornou corriqueiro algum criminoso das redes sociais, quando pego, dizer "não tive a intenção", "quem me conhece sabe" etc. Se as leis forem cumpridas tipos como Léo Lins vão pensar duas vezes antes de tomar processo.
Censura.
"Assim como parece óbvio que piadas racistas não são piadas". E não são mesmo. Hoje, estão tipificadas como crime no art. 20 da Lei nº 7.716/1989, inclusive essas desse tal Leo Lins (que também não sabia quem era até ontem).
"Assim como parece óbvio que piadas racistas não são piadas". E não são mesmo. Hoje, são atos criminosos tipificados no art. 20 da Lei nº 7.716/1989, inclusive essas desse tal Leo Lins (que também não sabia quem era até ontem). Sobre a interpretação da lei, sugiro que a jornalista leia seu art. 20-C (Art. 20-C. Na interpretação desta Lei, o juiz deve considerar como discriminatória qualquer atitude ou tratamento dado à pessoa ou a grupos minoritários que cause constrangimento, humilhação, ...
Vão proibir filmes, peças de teatro, livros e quaisquer manifestações artÃsticas que abordem esses temas de forma ofensiva? Esperem até o governo de plantão mudar para um viés ideológico diferente e observará aquilo que tanto admira ser perseguido.
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