Antonio Prata > Três homens e uma marreta Voltar
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e os autores de crônicas devastadoramente lindas, aos que as amaam, meu respeito, minha admiração e meu carinho, profe camila
alguém me ajude a convencer meus pupilos de sair do tic toc e ler, me ajudem a fazer os guris do nono ano escreverem seu nome completo e com maiúsculas no trabalho escolar, e rezem para que um dia se deliciem em observar um funcionário da empresa de luz aqui, um cara que monta o negócio incrÃvel que abriga a galera da balada eletrônica, que pela sua expertise, não cai na cabeça do dj que veio da grécia direto pra tocar as 5 da matina , em Alvorada , esses cara merecem meu amor e respeito,
Leitores, Leitoras, ontem foi dia di profissional de Letras, ou seja, meu dia ! sou do sul fronteira com o uruguay, e da geração sem teve antes das seis da tarde, das que lia vida de santos na revista famÃlia cristã, lia visão e a seleções , alguém ahi se lembra disso ? li os miseráveis, os irmãos karamazov e manon lescaut em fotonovela colegas, fui feita nas letras, no rádio e na fantasia de julio verne pearl buck e a j cronin sou , bah ,prá lá de jurássica...
Às vezes uma barraca nos protege para passar uma noite, nada mais é necessário. Terminei esta crônica do Prata rindo feliz com sua rebeldia. Obrigado pelo acampamento aventuresco.
Bela crônica! Abstrata e (des) concreta. Perdoe o trocadilho!
Que primor esta crônica! Uma pequena obra-prima vindo praticamente do nada! O autor é realmente do ramo.
Viver do trabalho criativo tem esse paradoxo. É o que muitos querem, mas talvez o melhor seja ter um ganha pão comum e exercer a criatividade sem obrigação. Como no inÃcio da carreira do Einstein, que tinha um emprego burocrático no departamento de patentes. Em casa, entre uma trepada e outra com a Mileva, escrevia seus artigos que mudariam a fÃsica.
Muiyo bom, Prata. Fez a demolição parecer poética, e já tem várias crônicas encaminhadas.
Sempre pensei que os intelectuais soubessem de tudo! Um bom dia para você Prates!
GE-NI-AL
Frases e pequenos textos que abandonamos esquecidos cheios de mato tvz adubem histórias posteriores. Seriam exercÃcios que repetidamente fazemos em academias mas que, de repente, se mostram úteis quando precisamos dele mesmo sem saber. Demolir, queimar, destruir, ofender é rápido, é palpável e pode ser visto rapidamente durante a execução. É tangÃvel e quase consegue reeleger presidentes transgressores.
Compreendo, meu caro. Também corto este dobrado, quando produzo meus artigos. O que você admira é que eles sabem rigorosamente onde querem chegar e nós, intelectuais, na maioria das vezes não sabemos.
Ei Prata, vou encaminhar esse texto para os alunos da pós-graduação. Cê não imagina a quantidade de arquiteturas inúteis, construÃdas a tÃtulo de "conhecimento", que precisamos engolir como professores.
A crônica é metáfora perfeita do bolsonarismo, que destrói o que foi construÃdo a duras penas sem um pingo de dúvida.
Te entendo, Antônio. Está difÃcil explicar que é mais fácil destruir que construir... e olha que estou falando de futebol, não de polÃtica.
Não tem muito a ver com a crônica mas eu acho que sei qual prédio está sendo demolido e duas semanas atrás, uma viga caiu no prédio ao lado que é uma faculdade. Felizmente ninguém se machucou mas uma pessoa ficou levemente ferida pois um bloco de concreto caiu na sua frente. Uma sala de aula ficou com um rombo na parede. Até demolição deve ser feita com cuidado.
(Ainda existe espaço pra crônica ou ela já foi cancelada em nome das guerras culturais?). Amigo, muito boa e profunda essa sua pergunta! Será que ainda podemos conversar, divergir, ter opiniões diferentes???
Como sempre, gostei.
Maravilhoso.
Bom, deixa eu começar, depois vocês podem vir com o martelete e a marreta de Prata e demolir tudo novamente. Quando mudei para o meu bairro, escolhi uma rua Ãngreme mesmo! Queria q nenhum motorista ou motoboy q não fosse morador se arriscasse a descer ou subir, q os caminhões a evitassem também. Q as construtoras evitassem construir ali, em razão de ser quase um abismo. Era uma paz, uma tranquilidade só! Mas veio um xistosento de morador e pediu para asfaltar a rua q era só calçada. Sigo...
Pronto, lá se foi a paz da minha zurick da Nova Suiça. Motos ranzinzas, raps, ifoods sobem e descem sistemicamente a rua buzinando com sandubas, pizzas etc. Caminhões de gás e demais sobem/descem sem medo a qualquer hora do dia ou da noite. Os vizinhos se animaram e não param de quebrar paredes para ampliar o espaço q talvez nem vão usar. Sempre tem obra nova. Começaram + uma no ap ao lado. Portanto odeio o xistosento, marteletes e marretas, prefiro escritores. Agora pode quebrar!
Meu caro colunista favorito , por favor nem pense em parar ,muito menos, sequer cite falta de inspiração para suas crônicas , tao esperadas no sábado por este seu humilde leitor. Suas colunas sempre me remetem a pensar , conjecturar , viajar , enfim são autênticos bálsamos p/ tantas dores q a vida nos impõe, especialmente na "melhor"( na verdade pior)idade. Vejo muita demolição p/incorporações imobiliárias e me sinto triste , afinal minha historia aos poucos vai se esvaindo, infelizmente.
Depois de uma luta de noventa dias conseguimos manter dois lindos canteiros em frente ao prédio onde moro, que a prefeitura mandou remover. Só ganhamos depois de provar que eles estavam no projeto original aprovado pela própria prefeitura.
Pode pegar a marreta e quebrar tudo mas, por favor, preserve a doce e indefesa Júlia. Pois precisamos do trabalho diário dela, das informações que ela nos dá com a maior competência e fina inteligência.
O pessoal "são" fogo!
Viver da criação é quase um paradoxo para mim. Todos, ou quase isso, sonham com trabalhos autonomos e criativos, onde se é dono do tempo e senhor absoluto da criatura. Mas quando isso é feito não por puro desejo, convicção, pulsao mas por ser o trabalho, uma obrigação e uma necessidade de pagar contas...quase posso entender o gosto amargo e a angustia de ter que criar deve ensejar.
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