enquanto o povo brasileiro continuar achando que eleição é brincadeira, isso não vai mudar . Culpa do povo!

É preciso retomar o espírito da Escola Nova, Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro e outros pioneiros que fizeram da escola pública modelo a ser seguido. A morte do Professor Anísio Teixeira precisa ser explicada!

Uma das questões que mais interferem no ensino não é removida: a quantidade de alunos em uma sala de aula. Trabalhar todos os dias com mais de 30 alunos é inviável para um ensino de qualidade.

Em São Paulo o Tarcisio esta fechando salas de aula para juntar ate 60 crianças por sala e demitir porfessores de salas pequenas. No municipio de SP, o Prefeito Ricardo Nunes se depender do meu voto, ficará em casa jogando palavras cruzadas. Meu voto será de Boulos.

As escolas municipais de SP estao aban-donadas, professores mal remunerados, não há materiais, o capim crescendo ao redor, merenda de ultraprocessados, anotem esse nome : Prefeito Ricardo Nunes. E os cofres do município estão lotados de dinheiro , arrecadação recorde. As escolas estaduais estão sendo fechadas pelo Gov. Tarcisio que vai juntar 50, 60 crianças em cada sala e dispensar professores de salas pequenas nas escolas do interior. Escolham melhor candidatos nas próximas eleições .

Escolas sem estruturas no estado de Sp ja virou normalidade, professores tendo cargas extenuantes de mais de 49 hr semanais dentro da escolas com as leis dracon-ianas de apds sem local físico para isso, estudantes desmotivados, progressão con-tín-uada , formando milhões de analf-ab-etos funcionais. Matérias principais sendo retiradas. As escolas do estado de Sp são verdadeiras creches depósitos de alunos infelizmente.

Aqui nessa Joça só tem uma saída, o aeroporto, e sem bagagem senão vai algo a mais dentro...

Aqui nunca foi e nunca será um país sério!

Tudo isso é bem repetido, mas vamos lá. Não faltam recursos, por exemplo, para o Estado de SP adquirir tablets e TVs de uma marca conhecida pertencente ao Secretário de Educação, mas o estado simplesmente aboliu os livros didáticos. Hoje damos aula com uma apostila de exercícios ridícula, e dirigentes regionais dizem sem pudor: "passem o Currículo em ação que é isso que vai cair na Prova Paulista, mesmo que não possam dar as aulas."

Finalizando A reportagem citou que tem professores que dão aulas para mais de 300 alunos. Eu conheço profissionais assim. E quer saber? Eles CONHECEM SEUS ALUNOS PELO NOME. SABEM QUEM SÃO. O professor brasileiro é, em minha opinião, excelente. Quem não é são as políticas públicas que se voltam para o aluno mas nem sequer sabem quem é o "aluno" que atendem...

Continuação Portanto se a escola pública atende a diversidade, concluo que reforma de prédio e instalação de computador, nem de longe, atende as REAIS necessidades da escola. Em minha opinião, TODA esteira educacional, deveria estar centrada no PROFESSOR, pois é ele quem está com o aluno.

O meu querido "amigo leitor" desta Folha, o Sr. Marcos Benassi, que faz os comentários mais geniais, é que está certíssimo, eu, com quatro décadas dedicadas ao Magistério, sou um sobrevivente, e, por isso, segundo ele, tenho "Grandeza". O que ele ainda não sabia, é que, além da "Grandeza", tenho é uma Depres são desde 2010.

A pergunta deveria ser: A QUEM a escola pública atende? Eu respondo: a diversidade que abarca indivíduos que vão para a escola para comer, que não tem banheiros em suas casas, que tem cuidadores negligentes e desinformados (quando não violentos, dependentes químicos ou abusadores). Mas também atende indivíduos que tem minimamente estrutura familiar e de vida e que tem na escola uma saída poderosa para inspirar e transformar suas vidas pra melhor.

Essa pobreza na rede pública é histórica e não é de hoje (talvez secular). Por que é tão difícil mudar? Na minha opinião a sociedade brasileira, como um todo não valoriza a educação, sobretudo, a elite. Todo ano surgem séries de matérias, fóruns, fóruns e é a mesma coisa. Mitos são conservados (tipo: "missão professor ". Como o professor não fosse um trabalhador, mas, um missionário) e os nós mais difíceis de desatar estão na formação e nos salários. É ua questão política. Sabemos disso.

O governo sem vergonha que saiu não deixou nenhum legado que preste. Foram tão descompromissados com o país que tentaram mudar os nomes dos programas legados do PT, dando a ideia de algo novo. Reinventaram a roda, só que a deixaram como um pentágono, cheio de pontas. Foi um governo macabro, que levantavam as mãos para o céu, mas acendiam velas para o diabo.

Educação não é de interesse de nenhum governo! Querem manter o povo semiaberto. O PROFESSOR É TRABALHADOR DESVALORIZADOR . FAZ TEMPO. E atualmente sem nenhum respeito.

Em tempo: que tal o jornalismo brasileiro iniciar uma longa série de reportagens sobre o caos na educação/saúde pública? E usar a primeira página.

A falta de estrutura na educação brasileira é reflexo de governantes, em todas as instâncias, corruptos e relapsos. E há outro elemento: a inoperância dos MPs em níveis estaduais, principalmente. O mesmo serve para a saúde.

Mas vá ver os gabinetes de quem deveria fiscalizar isso e propor prioridade na Educação: todos bem estruturados. É um completo descaso com a própria base de qualquer País que se queira sério e desenvolvido de fato. Que "futuro" teremos assim?

A infraestrutura de uma escola é muito importante para os alunos e professores. Uma boa remuneração aliada ao um programa de metas é importante também. O mais importante para motivar os alunos é o interesse das famílias em ver nas escolas uma importância social. Nada adianta fazer se na família estudar é coisa de segunda classe.

Nas universidades públicas idem

Parabéns pela iniciativa das reportagens e saibam que há muito mais para revelar - o que não é novidade para ninguém. Mesmo na universidade pública os problemas da falta de estrutura são escancarados. Professores se aposentam e não são substituídos; prédios ficam sem manutenção, restando aquele aspecto de "coisa pública abandonada"; a limpeza (terceirizada), feita por pouquíssimos funcionários, não repõe papel higiênico ou sabonete nos banheiros por falta de recursos... uma vergonha.