Latinoamérica21 > No Chile não houve guinada Voltar
Comente este texto
Leia Mais
O problema todo aqui, pelo que vejo, e que provocou a recusa do outro projeto, é a questão da propriedade dos recursos hÃdricos. A constituição atual garante a posse das águas de rios e subsolo aos donos dos terrenos onde --ou sob os quais-- elas estão. O projeto recusado as classificava como bem público e impedia sua propriedade privada. Os donos da terra não gostaram, e devem ter financiado a campanha pelo "não". Ãgua tá ficando escassa, e quem é dono dela não quer largar a mão!
Cheguei tarde pra responder, mas lá vai... ----- Ficou meio bagunçado do jeito que eu disse, mas repito: água não vai faltar somente SE preservarmos e despoluirmos, o que ainda não entrou na pauta de nossos governantes, por falta de dinheiro ou por malÃcia mesmo. Aliás, "preservar" não é só poupar, mas cuidar da natureza pra impedir a catástrofe climática que modifica o regime das chuvas, causa direta daquela confusão toda do racionamento em São Paulo lá em 2014.
Então, meu caro, você não entendeu nada. Você apenas repete a mesma ladainha da esquerda chilena dos anos 60 e 70... não evoluiu nada, não se atualizou e continua repetindo as abobrinhas da UP (Unidad Popular) dessa época e que continuam sendo repetidas até hoje de forma cansativa pela esquerda chilena.
Lamento discordar, Sr(a). Araguaci, mas a poluição dos rios e aqüÃferos, a devastação ambiental e o uso crescente graças ao crescimento populacional estão tornando a água potável um bem cada vez mais raro. Quem a controlar vai ganhar muito, em poder e dinheiro. E despoluir e preservar ainda não entrou na pauta das nossas autoridades.
Nunca em tempo algum gastamos uma única sequer molécula de água. A água que vc acaba de dar descarga em seu vaso, por exemplo, através de um processo de purificação já conhecido e barato, se torna potável de novo. É diferente de vc gastar uma molécula de gasolina, que após a combustão nunca mais volta a ser petróleo. Esse papo de água escassa é balela. O fato dela não estar distribuÃda pelo planeta terra, é outra história.
toda a movimentação de protestos, ,gente na rua e promessas de flexibilizar o governo chileno, sempre me pareceu com uma queima de fogos,que causa o maior efeito visual,sem mudar nada, O que não entendo é como os chilenos podem continuar conservadores. ´´E medo de mudanças estruturais ou ainda existe ação direta dos EUA impedindo que a democracia se instale de fato?
A onda progressista de base cultural estado-unidense, identitária e construÃda com base na história própria daquele PaÃs pode agradar parcela da mÃdia, e servir de instrumento de marketing. Mas a esquerda que seduziria a maioria é aquela da linha tradicional, de base econômica e que valoriza a educação e o trabalho. Curioso também é notar que a democracia, para alguns, somente é válida quando reafirma dogmas ideológicos pessoais. A maioria que se dane, para estas pessoas.
Excelente coluna! Contém alto poder explicativo, parabéns ao colunista e à FSP!
Ideologia tem valor relativo para o chilena. Vale o mercado.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Latinoamérica21 > No Chile não houve guinada Voltar
Comente este texto