Tostão > Ataques racistas a Vinicius Junior incluem também inveja Voltar
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perfeito! grande parte dos ataques, racistas ou não, tem a pecha dos fracos, os fracos atacam para esconderem suas insignificâncias, deve doer ver como diz o tostão, um jovem negro, sorridente, bailarino, mentalmente forte, um craque, um artista e acima de tudo bem resolvido; a reação dele, não é ao ataque a ele em si, mas a nós pretos, que não aceitam que somos iguais, e nos tratam como inferiores, para se sentirem superiores.
quando via o show do flusão, sabia que iam tentar bloqueá-lo, a exemplo de anos anteriores, pelo menos paramos de brigar pra não cair, mas prefiro que o diniz descubra a forma do time não ser anulado, e sermos campeões das competições em andamento.
Ver os jogos do Manchester City é um verdadeiro deleite.
A correlação que o Tostão faz do futebol com a filosofia, com a vida, é um presente para nós leitores da Folha. Quando, na adolescência, comecei a ir ao Maraca sozinho, tive a oportunidade de vê-lo em campo durante a sua curta passagem pelo Vasco, em 1972. Repeti o gesto do meu pai que ia ao estádio para ver Pelé jogar, independentemente do adversário. A arte do craque mudou a sua forma, da bola para as letras.
Excelente comentário Jõao!
Texto lindo, sobre a vida, obrigado! Sobre o racismo e as caudas dele ao Vini Jr, concordo, a felicidade é desejada, amado o outro que a tem e amarga a própria frustração. Nessa toada, para sentir-se especial e com sentido, coletivamente há a ilusão de algum encaminhamento nos grupos, religiosos os escolhidos e os sob bandeira, ideológica ou de qualquer delÃrio grupo. Bem triste, mas é isso. O futebol e torcidas são áreas de catarse, de supostos conhecimentos e de fé, relativa a cada um.
Bem observado Tostão assim como na Espanha, em qualquer lugar do planeta com ocorrência de racismo, tem que haver identificação dos autores, dura e exemplar punição. Quanto ao momento do Manchester City de Guardiola, que emplaca mais um time na história do futebol, é modelo Fantástico! Como vc se lembrou e comparou o Fluminense e seu "Dinizmo" eu particularmente já havia notado que as equipes montadas por Diniz, sofrem quando anuladas as suas jogadas no "nascedouro".
já passou da hora de acabar isto, o brasil tem que fazer a lição de casa antes de apontar o dedo. As agressões racistas no sul do pais ou homofóbicas no itaquerão não deviam passar em branco, sou mano envergonhado de cucas e dos urubus da fiel. Estadio vazio no proximo mando de campo, acumula-se a perda de pontos na reincidencia e rebaixamento automático na terceira. Isto deveria valer tambem em caso de perda de vidas nas batalhas entre torcedores desajustados e psicopatas.
curioso é que ocorre neste momento as finais regionais da NBA. que foii palco de forte movimentos ant racistas por conta de acontecimentos nos EUA, que parecem que, com sempre, o resto do mundo é um resto para eles, só importam as vidas negras de lá.
Excelente!
Excelente comentário
Cronica brilhante. Como sempre.
Tostão: Troco pela sua sÃntese tudo que a FSP escreveu sobre o caso Vini: um preto muito acima da média que tem a coragem de gritarÂ… inaceitável. Queria ver esses covardes sem a multidão que os ampara suportarem um episódio desse. Lesmas.
Pedro, fui irônica, a FSP corta aspas. Estamos juntos contra o racismo.
o comentário abaixo, do pedro, me remeteu a uma campanha da antiga TVE, que perguntava: onde você guarda seu preconceito? e continuava, - não guarde seu preconceito, jogue-o fora, mais ou menos isso; me marcou tanto que deve ter mais de 15 anos que vi, depois dele estou sempre tentando me livrar dos meus, ainda que inconscientes.
"Um preto acima da média"! Será que você diria em relação a um jogador branco, "um branco acima da média"? Diria não. O racismo estrural é isso, a gente solta expressões de cunho racista sem sentir que são racistas. O racismo estrutural está no nosso subconsciente.
Fabiana, Tostão foi craque da bola e é também da escrita. Quanto aos co vardes é isso mesmo. Em grupo nunca se sentem responsáveis individualmente, além de se sentirem protegidos. É o tal efeito manada.
Verdade..um bailarino que dribla oponentes em especial o destino de moleques negros e pobres da América Latina. Aliás a Espanha deverus ser a primeira a se recordar de sua história aqui no continente, não é mesmo ???
Caro Tostão mais uma crônica repleta de realismo,o futebol latino americano tem uma certa aversão ao passe que eu reputo em esportes coletivos tão importante quanto o 1x1 ,porém a nossa tradição na base é valorizar mais os individualistas, Gerson seu colega de 70 Ganso e muitos outros valem ouro em times competitivos.
os dois citados é ou foi do flu. gerson, não lembro de tê-lo visto jogar mesmo porque, não tinha interesse algum pelo esporte, mas meu marido despertou-me um certo interesse por esportes em geral, mas o gaaaanso ah! esse dar prazer ver futebol
Mais uma coluna excelente, abordagens múltiplas e cirúrgica...
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