Wilson Gomes > O mercado mais aquecido hoje é o mercado de virtudes Voltar
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Os identitários, tão presentes em outros textos neste jornal, decidiram dar um sumiço nesse texto. Talvez pq não se possa acusar o autor de desonestidade intelectual, talvez pq não tenham entendido, ou pq não queiram dar relevância a um texto tão repleto de verdades. De todo jeito, o silêncio foi eloquente.
Fui um dos que, nas primeiras colunas do seu Wilson, pedi para aumentar sua frequência através de meus comentários. E está saindo melhor que a encomenda!
Gostei da expressão mercado de virtudes. Nesse mercado a coerência é só um detalhe.
Sensacional!! Um retrato sem retoques das hipocrisias vigentes. Sobra tic-toc, faltam princÃpios. Imagino onde estarÃamos se o cultivo desse tipo de mediocridade houvesse preponderado nos momentos crÃticos da história. Creio que 1984 seria considerado pueril, perto do que os extremistas dos dois lados pretendem. Nada mais incivilizado do que um monopolista da virtude.
Ótimo raciocÃnio em relação a estes conturbados dias, onde a lógica interessa, desde que favoreça minhas convicções.
Sou bem afastado das redes e não sei a extensão dos cancelamento do Porchat, mas fiquei com impressão que sua manifestação não merecia tamanha exposição, independente de certa ou errada aponta um problema a ser discutido sim. Este texto organiza bem a cena do embroglio.
O melhor artigo na Folha desde muito tempo. Parabéns!
Direita e esquerda querem a mesma coisa, mas influenciam suas massas de forma diferente. Ambas defendem suas tribos, enquanto isso o paÃs vai descendo à s trevas das duas ideologias. A expressão "woke" que significa "acordado" ou "com ciência" tem lados, você deve ter ciência do racismo branco, mas não pode ter ciência do racismo negro e vice-versa, nenhum dos grupos admite que o problema é o racismo, por exemplo.
Excelente artigo, muito bom mesmo!!!!
Obrigada, professor, por sua voz inteligente, coerente e lúcida, tão rara quanto necessária em tempos de intolerância, censura, linchamento, cancelamento.
Ótimas ponderações.
É aquele princÃpio. Difamação é crime se é dirigida contra uma pessoa. Se esse princÃpio se estende a um grupo, entra-se na lógica do fundamentalismo islâmico de que não se pode brincar com coisa séria (os sentimentos do grupo em questão). Mede-se o compromisso de cada um pela liberdade de expressão pela defesa da liberdade de quem se discorda.
Excelente texto para adultos. Coisa rara.
É sempre bom ver as coisas de uma outra perspectiva. Ocorreu-me agora o caso de LÃlia Schwarcz, que levou pedradas depois daquela opinião que envolveu o nome de Beyoncé, apesar de seu histórico.
Texto muito bom. Sobre a censura, não importa de onde venha, nem o motivo. Fora os casos em que a lei expressamente o faça, e são restritos, toda ideia deve circular. Para as quais não concordo, tolerância; para as absolutamente estúpidas, desprezo. Em muitos os casos, abstenção de dar visibilidade.
Excelente artigo, Wilson. Aqui na FSP temos valentes que concorrem fortemente neste mercado de virtudes. Para eles piadas de mal gosto fazem parte do tal pacto da branquitude (sic), onde minorias ofendidas (sic) devem se proteger com o linchamento público de terceiros. Isso é no mÃnimo lamentável.
Que artigo! Que pancada!
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