Conrado Hübner Mendes > A advocacia estava em festa com Appio Voltar
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O melhor colunista da Folha de São Paulo. Reinaldo hipócrita Azevedo deveria ler.
Tudo verdade, professor.
Perfeito, mais uma vez. Enfim, um pensador independe na área jurÃdica. Parabéns.
este pais acabou há muito tempo, não salva nada, é um salve se quem puder em todos os niveis de governo, cada um pegando uma boquinha no seu nivel, ai vão as senhoras dos tce, a vagas no exterior, itaipu, codevasp, e o pais que se lasque, o meu esta salvo..
O que o articulista escreveu não foi sobre pessoas e sim sobre atitudes polarizadas. É preciso desarmar a máquina do ódio e ter uma polÃtica mais ligada ao social, que ao rentismo que ao desrespeito ao meio ambiente, num congresso, em que o interesse dos poderosos é defendida com imenso rigor.
Excelente artigo. Muito claro. Tempos duros estes.
Artigo sublime. Triste realidade forense diária.
Excelente. Faltou mencionar a juÃza escolhida para Curitiba, pelos juizes de P.Alegre, aqueles que fizerem 'parceria' com Moro e Dallagnol, contra Lula. Seré que vai ser nomeada tb a juÃza que falseou doc sobre o reitor da UFSC, daà seu suicÃdio? Tristeza para os éticos. Lima Barreto escreveu em 1923, Os Bruzundangas, ou o PaÃs das Bruzundangas, dos doutores sem doutorado, de mestres sem mestrado, de juiz sem juizo, de promotores que se autopromovem, etc.
Só um aparte: o colunista não tocou no assunto da substituta do juiz. Se o que se procura é isenção, não foi isso o que aconteceu, não é mesmo? Estranha essa omissão do artigo.
Parece que o juiz Appio é o Moro do outro lado...
Putz, carÃssimo, quem tinha razão era o Mário de Andrade, com um remendinho só na frase: pouca institucionalidade e muita saúva, os males do Brasil são. Vale pra funcionários variados, como pudemos notar quando, surpreendentemente, um burocrata da receita recusou as carteiradas Bozolóides no caso das jóias. Nas esferas mais altas da burocracia judiciária, a mesma surpresa se faria presente: estranho era o mendoncinha furtar-se ao regabofe das saúvas. Em comparecendo, fez-se a normalidade: fezes.
Parabéns pelo artigo, dr. Hübner. A imparcialidade jurisdicional precisa voltar a ser valorizada. O Judiciário é contrapeso importante na manutenção do equilÃbrio democrático e precisamos dela para estabilizar, não para extremar os balanços de nossa incipiente cultura democrática.
Como advogada, acredito sim que os processos da lava jato deveriam ser revistos por autoridades imparciais, com especial destaque para IMPARCIAIS. Texto extremamente lúcido para quem de fato se importa com o Estado de Direito.
E a OAB ??? Quietinha !!!
Pois...
Sensacional artigo !! Perfeito !! Esses advogadozinhos de m. dos poderosos jogam o paÃs na lhama, e se orgulham. Triste paÃs !
Excelente artigo. IrrepreensÃvel! Os dois primeiros parágrafos servem, também, para caracterizar o ministro Moraes.
A degradação da qualidade dos homens públicos é geral. Imagine você que Magno Malta é Senador da República, que Nikolas é deputado federal e o resto é só continuar imaginando.
Expressa o que o povo consciente apreende dessa realidade polÃtica do Congresso.
Sempre com coragem. Uma raridade. Admirável
Eduardo Appio é um "juiz" que trabalha para os corruptos poderosos (especialmente os do PT). A simpatia do Appio pelo PT é tão grande que ele chegou a fazer doação simbólica para o partido (provavelmente para demonstrar o seu amor). No tempo em que ficou no cargo o "juiz" trabalhou na anulação de provas e condenações e na perseguição aos profissionais que atuaram no combate à corrupção. No STF há vários ministros que atuam de forma idêntica a do Appio.
Triste um comentário de um só olho. Ou que sofre de Dissonância Cognitiva, pois não enxerga os atos de Moro e Dallagnol. Poderia tb ser um enceguecimento [não cegueira fÃsica] sintoma de neurose histérica, não olha porque não deseja olhar para o óbvio dos crimes, que pode ser dos dois lados e até de três ou cem.
Entendo, realmente não deve ser fácil tentar negar ter admirado o Moro, depois de este virar ministro do monstro das joias, ganhar uma graninha nos estates para defender quem condenara e por fim se eleger no mais corrupto dos partidos.
Bati o olho no slogan da faixa no STF e li: "democracia inacabada". E era justamente isso que deveria estar escrito lá.
Brilhante.
Na medida em que o congresso, onde estão os polÃticos eleitos, se degrada na legislação em causa própria e no saque de recursos públicos, o judiciário não eleito vai ocupando seu lugar, e se politizando no processo.
Ótimo texto. Realmente vemos uma degradação generalizada na liturgia dos agentes do poder que contamina todos os poderes e se espalha. Os parlamentares são lÃderes desse processo, exemplo recente um senador da república ousar pegar o microfone pra dizer o indizÃvel até num boteco. Já na justiça vemos vários se inspirando naquele promotor do Batman, logo logo algum parte para a justiça do cara e coroa.
É pra perder o sono. Será que a Marina Silva tá dormindo agora? É sacanagem pra tudo que é lado. No entanto, temos um consolo: Bolsonaro não foi reeleito: poderia ser muito pior.
Touché!
A promiscuidade habita as Instituições e os Poderes da República desde tempos imemoriais. Sempre solapando o povo e mantendo-o prisioneiro da servidão e da miséria. Contudo, a crÃtica mordaz perde a robustez quando se utiliza de fato especulativo capcioso e ainda não apurado, para jogar o juiz Appio no mesmo balaio de gatos. No Brasil teve quem acreditou em ricos caçadores de marajás, em corruptos que iam acabar com a corrupção, e, portanto, haverá quem creia nesse telefonema cênico. A ver.
Sim, não precisamos de um Kassio do PT, de im Aras do PT, nem de uma dupla Moro-Dalagnol de esquerda. Se quisermos preservar a democracia e evitar a ditadura, precisamos de uma justiça séria e independente. Aliás, quando se trata de colocar a esposa num Tribunal de Contas, um Rui Costa vale tanto quanto um Denarium.
As pessoas se escandalizam agora que a imprensa, através de seus atores polÃticos, resolveram dar destaque a casos pontuais de interesse deles (vide a canonização do Dallagnol promovida pela FSP nessa semana). No entanto, o judiciário sempre foi uma festa entre advogados e juÃzes. Quem teve caso na justiça na mão de juiz que tomava cafezinho toda semana com o advogado da outra parte já sabia disso, e não se surpreende que esse comportamento permaneça em instâncias superiores.
Muito difÃcil quando para um dos lados tudo é permitido, Moro gravou ilegalmente a presidente e entregou a Globo, soubemos de tudo mais que fez com Dallagnol, quando prendeu Lula para eleger Bolsonaro, acusou Gilmar Mendes de corrupto, o que aconteceu? Absolutamente nada. Agora todo este puritanismo por causa de uma suposta ligação, que não interfere em absolutamente nada? Em época de guerra e golpes, para uns é liberado dedo no olho e armas, para outros a mais pura justiça.
Pois é. A realidade é que quase ninguém mais crê estarem as decisões judiciais pautadas unicamente nos aspectos jurÃdicos, constitucional e legal. Os princÃpios e regras são meros panos de fundo para dar suporte a uma visão e um viés de natureza eminentemente polÃtica. Tem para o doce e para o salgado.
Mestre Hubner, meu respeito ao senhor continua em pé, mas acho o juiz Appio, SMJ, um juiz serio, o fato de ter contrariado a cúpula da Vazajato,jah vale o ingresso.
Procure saber sobre o pai do juiz constar na lista da Odebrecht. Diante desse fato, como é que um juiz "sério" se declara isento para julgar a mesma?!
Polarizaçao nao, democracia sempre
Hubner, prometo te acompanhar com mais atençao
Estou embabascado de surpresa positiva
Excelente, obrigado.
Não imagino o custo pessoal dessa coragem, não sei se eu teria força para pagar esse preço, mas você tem dito coisas fundamentais aqui neste espaço e sou muito grato por isso. Pau que dá em Mendes, Toffoli e Fux também dá em Appio, esse trapalhão. Muito bom!
Fora do Poder enxergamos os erros, mas quando chegamos ao Poder parece que nossa visão e entendimento ficam "anuviados".
Professor Conrado Mendes, ninguém tentou explicar até hoje, qual seria o ganho do juiz Appio ao fazer tal ligação telefônica? O senhor poderia nos ilustrar sobre esse aspecto fundamental em qualquer processo. De antemão agradeço.
Caro Max, eu concordo em que o ato imputado ao juiz Appio é trágico e intolerável em qualquer qualquer cidadão, não se diga num membro da magistratura. No entanto, continuo perguntando o que ganharia o juiz Appio cometendo tal ação?
Permita-me, Gustavo, o caso se trata de um juiz ligar para o filho de desembargador fazendo ameaça e se passando por outra pessoa inexistente. Confirmado o fato, ele teria cometido diversos atos antiético que impedem um juiz de continuar tratando de um processo onde ele de evidente má fé pendia obra um lado contrário ao do juiz que o antecedeu. Uma trapalhada, um vexame que dá vergonha em nós mesmos.
Muito bom! Parabéns!
Um Judiciário polarizado é tudo que um Estado de Direito rejeita. A degradação do nosso é o pano de fundo do excelente artigo. Por enquanto, ainda se respeitam as decisões. Mas a perda de credibilidade tem sido contÃnua, com tantas decisões estapafúrdias, como por exemplo, a suspensão dos processos da poupança para favorecer os bancos (o mesmo ministro que suspendeu, votou pela absolvição (ignorando as provas de corrupção) do ex-presidente que assinou o confisco.
A falta de decência e a falta de preparo são as caracterÃsticas principais dos condutores do paÃs. Somos conduzidos por gente sem compromisso com as instituições, com as leis, com o povo. O Brasil não é uma nação. É um território dominado por uma quadrilha de facÃnoras, saqueadores, salteadores, piratas. Os três poderes conspiram contra o povo.
Um texto necessário!! Parece um grito de socorro institucional!
Pior que tudo, professor, é que nosso Brasil está cada vez mais indo pro "buraco". TUDO por conta desses dos "jurisconsultos famosos" que NÃO FAZEM JUSTIÇA (salvo raras e honrosas exceções) e estão MILIONÃRIOS à s custas de MENTIRAS. O negócio DELES é só GRANA"! O Brasil que "se exploda", como dizia o saudoso Justo VerÃssimo (viva Chico!). Mais, Concurso Público há tempos NÃO MAIS SELECIONA os melhores CANDIDATOS para DIVERSOS CARGOS E FUNÇÕES PUBLICAS. Uma "penca" de CONCURSEIROS. Triste!
Obrigada mais uma vez pelo excelente artigo e pelos preciosos esclarecimentos e alertas a respeito da tremenda promiscuidade das nossas instituições jurÃdicas!
Nem Huxley ou Orwell teriam imaginado que irÃamos vir a ter uma espécie de Grande Irmão gerido justamente pela organização que nos deveria assegurar a liberdade.
Sensato raciocÃnio professor CHM. Se tivéssemos análises perspicazes como essa na grande mÃdia em meados da década passada, acerca da atuação de juÃzes/promotores, talvez a nação não tivesse ido para o ralo, de onde hoje tenta sair. Mas como todos embarcaram como doidivanas no barco da turma aquela da capital paranaense, deu no que deu.
MaurÃcio Rios, você não aprendeu nada com o fundo do poço que se mostrou a Lava-Jato. Por arrastamento, parece que também nem leu (ou nada entendeu) do texto. Sugiro reprogramar suas idéias.
Não só deu no que deu, mas sim, está dando no que está dando e continuará a dar.
Se a polÃtica brasileira não fosse coisa de gângster, certamente não haveria a turma da capital paranaense para tentar estancar a sangria.
Conrado me representa na fsp.
Resumindo, o Judiciário/MP se transformaram em palco da polÃtica!
Mais um artigo excelente, Parabens, Conrado!
Sempre muito acima de todos colunistas da Folha.
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