Parabéns pelo texto e por manter clara a missão do jornalismo, a de iluminar os fatos!

Belo Monte é o que é por conta da ministra do meio-ambiente da época. Se tivesse sido concluído o projeto original, a geração de energia seria infinitamente maior. Hoje a geração de energia é ínfima e os danos ambientais são praticamente os mesmos do projeto original.

Justa Lerda, Reinaldo, caríssimo, só quero licença pra endossá-lo não é preciso acrescentar uma vírgula. Bom, talvez possamos acrescentar umas doses diárias de haloperidol: quem defende corte e fogo em árvore, nessa altura do campeonato, só pode estar maluquete.

Caro Reinaldo,ótimo texto , resumiu de forma realista o dilema desta esquerda chinfrim, porém esquecem que na segunda vez que fomos fantasiados de pária ao exterior o prejuízo será irreversível.

Antes de 1850 tudo bem? - Europa e Ásia desmataram as suas florestas antes de meados do século dezenove, então ficam fora da estatística, para gerar quase a medalha de bronze das emissões de gases estufa ao Brasil. Isto resolve a questão da diferença de condições de partida entre o velho mundo e o Brasil? Ah, as estatísticas e suas conclusões interessadas. É só tirar o que atrapalha que a gente consegue números vistosos...

No ponto.

O governo Lula ainda nem começou na sua face melhor e já corre o risco de terminar. Fomos enganados? Sofremos um golpe?

Parte da esquerda brasileira nunca deu importância à questão ambiental e coloca o desenvolvimento econômico, movido pela energia que for, em primeiro lugar. Se Lula engolir o falso raciocínio da Petrobras e permitir a exploração do petróleo no Amazonas, só resta à Marina cair fora do ministério. E aguardar a próxima viagem do presidente ao exterior, quando será devidamente desmascarado, com direito a ovos e tomates, não necessariamente orgânicos.

Corretíssimo, Reinaldo. Há negacionistas por todos os lados. Enquanto isso, nossos rios estão poluídos, nossas florestas queimadas e a economia continua como na era colonial. Enquanto o mundo vira para carros elétricos, nós vamos extrair petróleo na foz do Amazonas. Haja negacionismo.

Sugiro ao colunista, com todo respeito, ter a prudência de fazer essa crítica ao ogronegócio, que pressiona seus pupilos no Congresso a esses desmandos que não têm nada a ver com 'negacionismo de esquerda'. A Folha de São Paulo poderia ser um veículo de pressão contra essa aberração determinada por coronéis de extrema-direita, mas prefere por a culpa na 'esquerda', que mais uma vez ganhou, mas não levou. Poderia pressionar e questionar o tal do Artur Lira, mas é mais fácil por a culpa no Lula.

Enquanto a população não se convencer que o problema não é o presidente e sim o congresso eleito, o Brasil continuará a ser um país subdesenvolvido e que ainda destrói seus recursos naturais. Lula, mais esperto que o Bolsonaro, diz o que o povo quer ouvir, para ficar bonito na fita, mas na prática está pouco se lixando para os problemas ambientais

Texto oportuno, importante e excelente. Parabéns, Reinaldo! É assustadora a perspectiva de que estamos a braços com problemas ambientais gravíssimos e que aqueles que precisariam enfrentá-los só têm olhos para o que lhes traz vantagens políticas e econômicas imediatas.

Bravo, Reinaldo!

Artigo esclarecido, preciso, excelente. Obrigada.

'...o Brasil ocupa o quarto lugar entre as nações que mais emitiram gases-estufa.' Depende de como isso é contabilizado. Se considerarmos que o petróleo extraído vai ser queimado por alguém, e é só por isso que ele é extraído, os países da Opep, além de outros como a Noruega são grandes responsáveis pelo efeito estufa se tomarmos o CO2 gerado por habitante desses países.