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  1. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

    "teorias pressupõem ontologias, isto é, precisam especificar a "realidade" sobre a qual falam." Se o que o autor fala, muitas das ideias discutidas na física ("teoria das Supercordas, por exemplo) não pode ser considerada teoria. Confesso que concordo com o autor.

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    1. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

      Júlio, na verdade. Não estava sugerindo nenhum tipo de trisal!

    2. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

      Ótimo para você, Nádia/Fernando

    3. Nádia degrazia Ribeiro

      [Julio, marido de Nádia escreve]: Discordo.

  2. humberto cavalcanti

    O bom, ótimo do colunista é exatamente não "fechar". Não à-toa está no topo da página 2, ao lado dos Editoriais. Sugiro tocar nos misticismos quânticos que assolam camadas médias na crença dos apelos que psicólogas(os) e suas "terapias quânticas" , astrologias, etc. Dizi meu pai , repetindo um professor, que o que mais se aproxima da idéia do Infinito é a tolice humana. Claro, precisamos crer nalguma coisa, utopias, esperanças, "De ilusão também se vive"(retiro de título no Brasil de um filme).

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  3. José Cardoso

    '...descreve oito experimentos que carregam a essência dos fenômenos quânticos e seus mistérios.' Acho que essa abordagem é perfeita. Uma das dificuldades da física quântica é que ela explica eventos totalmente fora da experiência quotidiana. Por exemplo: qualquer um pode observar a decomposição da luz em cores, com um prisma. Mas para ver finas linhas escuras nessa decomposição só com um espectrômetro. E o modelo atômico de Bohr, um dos primeiros grandes sucessos 'quânticos', as explica.

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  4. Cesar José

    Um trabalho espetacular sobre esse assunto são os dois volumes de "Conceitos de Física Quântica", de Osvaldo Pessoa Jr., livro que ganhou o Prêmio Jaboti quando foi lançado. Agora está na 4a edição. Eu tabalho com o assunto e recomendo.

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  5. Tersio Gorrasi

    Falou, falou, mas não disse nada

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  6. PAULO ALBERTO JORGE

    Enfim um ambiente saudável! Comentários excelentes! Parabéns ao colunista que conseguiu atrair para o debate pessoas de elevado nível intelectual !

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  7. Flavio Gurgel do Amaral

    O colunista certamente deve ser brilhante, mas seus texto só conseguem abrir algo complexo e nunca fechar com alguma amarração satisfatória. Ao fim, ainda que bons temas ler esta coluna é sempre frustante. Talvez seja mesmo um profissional de grandes textos e este curtinho nao dê fit com ele. Enfim, uma pena, bons temas.

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  8. Cristiano Jesus

    Se a realidade é composta de doze variáveis, o ser humano, se calhar consegue perceber intuitivamente não mais do que três, daí que nossas explicações sobre tudo são sempre insuficientes e temporárias. Hoje é possível provar isso em laboratório, mas quando era hipótese, detratores disseram que isso seria o fim da filosofia. O humano se acha imagem e semelhança de Deus, por isso confia em ontologia teórica. Se esse livro não toca nessa questão, leituras adicionais são necessárias ao leitor sério.

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  9. Maria Clara Araújo de Almeida

    Antes que me esqueça: acho excelentes as ilustrações de Annette Schwartsman.

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    1. Vito Algirdas Sukys

      Prezada Maria Almeida, também acho excelente a ilustração intuitiva, da gravidade quântica de Annette Schartsman. Um mundo de quanta de espaço na espuma do espaço-tempo. Um mundo que um conjunto de equações descreve ou uma teoria. Um pulular de quanta, luz, sombra, espaço, tempo, ondas, partículas e interações. Mundo novo e estranho. Como num sonho onde bolas brancas minúsculas seguem uma corrente elétrica rumo ao infinito. Mundo repleto de mistério.

    2. Annette Schwartsman

      Muito obrigada!

  10. paulo werner

    Mas o e é a Filosofia moderna senão esse movimento deflacionário de suas pretensões ontológicas? Espanta o ar de novidade. Em q pese a pobreza da tradição filosófica anglo-saxã, há dois séculos à Filosofia confere o trabalho de extração das potencialidades metafísicas de conceitos científicos. E a tara pelo fim da Filosofia e da arte expõe aqueles que, por razões diversas, desejam eliminar da linguagem o lugar em q fala e pensamento encaram seus limites. A tara pelo reino absoluto da utilidade!

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  11. Vito Algirdas Sukys

    Acredito que aprendemos coisas em filosofia, mas as coisas são complexas quando falamos sobre a realidade e as ontologias que as teorias pressupõem.

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    1. Vito Algirdas Sukys

      Carlo Rovelli é o novo "Stephen Hawking". No livro O Abismo Vertiginoso:Um Mergulho nas ideias e efeitos da física quântica, ele fala das relações entre a física e a filosofia. No Livro A Realidade não é o que Parece, ele diz que Pitágoras foi o responsável pela criação da palavra filosofia. Filosofia é amizade pela sabedoria. Filósofo é amigo da sabedoria. Sou amigo da física e filosofia.

  12. Vito Algirdas Sukys

    Até mesmo Putnam muda de posições sobre o realismo científico e o que é a realidade, ao longo da vida. Laudan refuta o realismo de Putnam, afirmando que a noção de referência é complexa e insatisfatória. Quando falamos da realidade, na verdade usamos um pacote de princípios, e não apenas o realismo ingênuo. Philip Kitcher, por sua vez, ataca Laudan. Ficamos com um punhado de teorias, umas defendendo o realismo, outras, antirealistas, defendendo o pragmatismo.

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  13. Vito Algirdas Sukys

    Putnam defende o realismo científico. Isso leva ele a ter concepções metafísicas sobre as entidades matemáticas e conceitos teóricos na física. Os anseios realistas nasceram dentre os ideais equivocados da metafísica tradicional. Putnam no livro Pragmatism fala sobre o desastre da influência da ontologia na filosofia analítica. Propõe abandonar a ontologia para afirmar a objetividade da matemática. A tentativa de fornecer uma justificação externa à matemática é desorientadora.

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  14. Vito Algirdas Sukys

    O professor de Hawking, em Saint Albans, Dikran Tahta, mostrou-lhe que a matemática era o projeto de construção do próprio universo. Hawking diz que o princípio da incerteza abala o sonho de Laplace de um modelo determinista do universo. Para Hawking a partir do séc. dezenove a física se tornou técnica e matemática demais para os filósofos. Wittgenstein disse que a única tarefa que resta para a filosofia é a análise da linguagem.

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