Ruy Castro > Cultura também é turismo Voltar
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Passei nessa livraria com o Felipe, meu amigo de viagens ,mas, ele foi comprar livros. E eu, como sou muito culta, para mim uma livraria normal. Sentir invejada em Paris? Felipe,vinte e seis anos a menos. Jantando , senti um olhar em cima de mim: olhei e era uma senhora da mesma idade minha com um velho do lado, cinquenta e poucos anos,olhar invejoso. AÃ, disse a ele, Felipe, pague o jantar .Ao chegar no escritório,após as férias, disse: ser invejada em Paris? Não tem preço!
Não foi um americano esperto que reabriu a livraria Shakespeare & Company. Foi um neto do poeta americano Whitman. Quem conheceu a livraria antes das hordas do turismo de massa, sabe que era um local de encontro de americanos "asilados" em Paris. Tranquilo e acolhedor.
Leia "exilados".
São as arapucas para turistas. A livraria Lello no Porto, em Portugal cobra entrada dos visitantes. E num domingo havia uma fila enorme no sol para ver o interior, supostamente inspiração da autora de Harry Potter. Não deu para encarar.
Felizmente não tive q ir a Paris para ler explendidas obras literárias, mas, infelizmente as livrarias nas cidades estão sumindo.
Exxxxplêndidas?!!!??
Xiiiiiii, Ruy, convenha cá com seu leitor, pouco afeito a esses turismos por osmose, na base do "agora vamos conhecer a.... : ainda assim, é melhor do que se fossem, em massa, beber absinto n'algum boteco obscuro, turistando nos hábitos etÃlicos de não poucos escritores clássicos. Imagina esse povo sair do lugar, tudo bebaço, dando B.O. na rua, chamando o Juca (não o Ferreira, da Cultura, mas o primo do Hugo) no ônibus? Tá ótemo!
Já escutava o clarinete de Sidney Bechet quando plÃn!! a ficha caiu.
Só mudam os paÃses.
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