A questão-chave é educação. Adquirida a educação, adquire-se a capacidade de concorrer com todo o mundo. A qualificação dispensa as cotas, que têm um caráter humilhante.

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Todos contra o racismo e a favor da diversidade. Só falta alguma fórmula para resolver, eu aprendi sozinho, na minha infância racismo era normal. Acho que se todos tiverem chances iguais, de educação, alimentação e moradia, o empoderamento vira naturalmente para todas as minorias, mas este poder só os governos têm. Por enquanto só resta aos racistas aprenderem, como eu.

O critério deveria sempre se a capacidade, a competência para assumir qualquer cargo em qualquer empresa. Ninguém é mais ou menos capaz e sim mais interessado naquilo que deseja.

E tome-lhe storytellin. Coitada da língua-pátria. Faz-se necessário uma campanha urgente em favor do nosso vernáculo. Atenção Srs. professores doutores!

Trabalhei numa empresa nacional que queria parecer descolada e no protetor de tela era só imagens sobre diversidade e inclusão, com imagens de funcionários pretos, lgbtqia+, mulheres descoladas. Já nas fotos da diretoria, só brancões de meia idade. Aí os racistas vão dizer que é mérito.

Devia começar já na FSP. Várias pessoas escrevem comentários racistas, aí se você aponta que a pessoa é racista, a moderação remove o seu comentário, mas não o comentário racista. É como o juiz expulsar o Vini Jr por reclamar do racismo. Racista é tratado a pão-de-ló.

Que se contratem os melhores, pois todos são igualmente capazes dentro de um mesmo nível social. Não há ética em pretender corrigir o passado (onde todos cultivavam os mesmos valores que agora se dispõem a compensar) cometendo injustiças no presente. Querem justiça, eduquem os pobres, coisa que governo nenhum se propõe seriamente a fazer. Querem empregos, parem de brincar com a economia. A constituição não pode ser aplicada por mera conveniência, para satisfazer o narcisismo de ocasião.

Nicolás parabéns pela matéria, assunto abordado com muita profundidade e sensibilidade.

Muito bom! Este "fazer para ganhar selos" é o novo "para inglês ver". É preciso, mais do que praticar a inclusão, entender os motivos de se praticar inclusão e acreditar em seu potencial transformador.

Parabéns, Nicolas