Ruy Castro > Os sons e os silêncios perdidos Voltar
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Assumo ser um doido ou ignorante e música atual brasileira, que me parece pobre enquanto música e miserável nas letras. Perdemos a criatividade? Aqueles que conhecem bem músicas de qualidade (maestros, músicos de fato) não se irritam com a baixÃssima qualidade de nossa música atual, principalmente o falso sertanejo? Desculpe-me o desabafo, Ruy. Escreva sobre sua impressão, p/favor.
Sempre que leio coisas ruins e vazias, na Folha inclusive, recorro à coluna do Ruy Castro e recupero a vontade de ler mais.
Justa Lerda, que quarteto! Ah, se inveja desse gagueira e impotência, eu tava completamente fú, meu caro. Mas que graça, quando eu ouvi o "Bad Donato", sonzeira fortÃssima, uns30 anos atrás, tive a impressão d um cabra muito dddooidão; há uns10, o assisti aqui em Valinhos, no Festival Etapa, um velhote carioquÃssimo, em plena forma musical e bonachice igualmente vasta. Agora, sabo da densa amizade com o João Gilberto, feita de notas e silêncios. Cada surpresa... Grato pelo bom começo de semana!
Hoje é funk e sertanojo. Que decadência!
Belo texto, fechado com chave de ouro. A última frase soa como um koan zen.
Ufa, Ruy voltou!!!!
Assisti individualmente a esses dois Ãcones da bossa-nova, e já delirei. Imagine ambos juntos, com Gilberto no violão e voz e Donato ao piano. Seria uma epifania total. Astrud G. cantaria algumas canções, e Stan Getz os acompanharia no sax. Seria a perfeição. Tudo isso com o sol se pondo atrás do morro dos Dois Irmãos.
Que delicioso e triste este artigo... Faz-me sentir saudade do que não participei...
A famosa "saudade daquilo que não vivemos"... Tô na mesmÃssima.
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