Lygia Maria > A Ceci alienada Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Essa moça não faz critica literária ou cultural. Faz polÃtica barata. Tudo bem que não é possÃvel dissociar totalmente. Mas, todo artigo dela é mais do mesmo. A obra parece ficar em segundo plano e sua ideologia fica escancarada. Militante.!
e depois, caro Rives, a alienada é a Ceci revisitada...
"Há riqueza em atualizar obras de arte do passado, o problema é subjugar a estética à polÃtica". É o que fazes. Aluna de Olavo de Carvalho?
Ops Ailton Krenak
A intervenção na obra deve ser julgada esteticamente. Aliás, mesmo na obra original, há momentos de lamentação pela morte de indÃgenas. O curioso, é que mesmo parecendo anacrônica, há algo que se mantém atual: a visão romântica do indÃgena como meio que fundido à natureza. Uma espécie de nostalgia do paraÃso perdido.
Boa observação, Jove, adorei ter acabado em Fanta uva. Mas será que no fundo o que nos afeta em relação aos indÃgenas é o fato de que constituÃram sua cultura sem tamanha oposição à natureza, como queriam os cÃnicos?
Nostalgia do paraÃso perdido endeusada em Avatar e que sempre me fez rir. Se tem algo que nos define como civilizados é justamente a ruptura com a Natureza. É a Natureza lá e nós cá, com computador, ar-condicionado, vacina, anestesia, antibiótico, automóveis, saneamento básico, asfalto, óleo diesel, concreto, shopping center e Fanta uva, é ou não é?
Os emojis de palmas não foram aceitos. Viram letra o ou zero. Por que não se pode usar emojis nos comentários?
É isso! OOOO
Airton Krensk revisita o Modernismo. Antropofagia. Vamos fruir sem viés a recriação de O Guarani.
Revisitando o Modernismo.Antropofagia. Vamos fruir sem viés.
Hummm, liberdade de expressão pra piada racista, mas muito cuidado com releitura de obras. Instigante...
Ela não tentou proibir legalmente a montagem da ópera, nem multar os produtores por fazê-lo ou impedi-los de sair de sua comarca, apenas fez uma crÃtica, com a qual se pode concordar ou não. Comparar as coisas é extremamente falacioso.
exatamente o que pensei...fascistas como essa daà são previsÃveis.
Enquanto a articulista colocar sua ideologia de direita à frente de qualquer assunto que deseja comentar, seus textos serão cheio de sofismas como esse. Ficou melindrada com a abordagem da nova montagem da peça, apenas porque o roteirista resolveu dar um choque de realismo a um romance literário claramente colonialista, incomodando sua veia bolsonarista. E, por favor, nunca mais cite Tólstoi. Você não é digna de citá-lo.
Uma curiosidade: você viu a ópera?
Artigo equivocado, com todas as suas citações laboriosamente coligidas para dar um lustre de erudição. Certamente a autora não se deu conta, mas sua última citação vai justamente contra sua linha de argumentação: numa obra de arte o que conta é se é feita com arte, seja o tema amor e morte ou um plano de saneamento, tenha ela ou não posicionamento polÃtico, seja ela obra original ou releitura que se assuma como tal.
A Ceci alienada vs a Lygia reacionária e racista; A colunista tem o direito de não gostat da coisa do ponto de vista estético. Daà a vilipendiar em artigo revoltante o direito do povo dizimado em arcabuz, estupro e doenças venéreas do colonizador, caçado e acorrentado para escravo, em chorar seu destino no clássico de Carlos Gomes, vai uma enorme distância: a distância da Humanidade. Da decência e da compaixão negadas pelo caráter espúrio a si e a seu Ãdolo Mito Bolsonaro.
Caro Sidney, há muito de racismo no texto da articulista. E racismo doentio. Leia mais umas cinco vezes, você chega lá....
A Associação dos Amigos da Lygia reagiu indignada. Para a Lygia, os Ãndios são uma sub raça. Todos seus artigos tem uma linha coerente de ultra direita tóxica
Que coisa idiota ! O que tem de racismo no texto da Lygia ??!!
Nada como uma incursão nos comentários para se entender a profundidade do analfabetismo funcional no Brasil
Bem colocado. Como disse Stendhal, a polÃtica na arte é como um tiro num concerto. Hemingway e Zola fizeram isso magistralmente, mas o ruÃdo passou despercebido em suas obras imortais. Não parece ser o caso dessa ópera barulhenta.
Lygia, prezada, a blague do colega russo do Tolstói foi ótema, mas desconfio que o último seria suficientemente habilidoso pra fazê-lo - caso não o fosse, "Kafta" o faria muitÃssimo bem. Veja, compreendo o que você diz, mas a releitura do Carlos Gomes tem justamente a intenção de botar o "Ãndio de verdade" no comando da ópera e seus simbolismos. Se há legitimidade no uso do amor romântico como libertador das opressões, não vejo porque não tê-lo "polÃtico", na luta atual. Vale pra todos, não?
Tenho a impressão de que ela sabe muito bem disso, caro Marcos. Vem precisamente daà seu inconformismo com a nova abordagem proposta por Krenak. Lygia não decepciona...
Uma humilde sugestão à escritora: apesar de sua ancestralidade aqui nestas terras, os indÃgenas da América não são originários daqui, pois não são autóctones deste continente, mas sim resultado de um longo processo dispersivo que remontaria, aparentemente, a Ãfrica.
Pelo contrário, acho que Tolstoi faria um belo romance com o saneamento básico de São Petersburgo como pano de fundo. Não vi a versão de O Guarani em questão, mas a atualização da narrativa e o diálogo com as questões indÃgenas atuais podem fazer bem pra ópera. Tudo depende da arte empregada na montagem.
Você pelo menos assume não ter visto a ópera e faz uma crÃtica respeitosa ao artigo. Aqui nesse ambiente raivoso dos comentários, é um bálsamo.
Deixa pra lá, cara Maria. Ficou muito claro que a articulista não leu um romance básico de Tólstoi, chamado Ressurreição, em que ele aborda essas questões nas cadeias russas do século XIX. Ela deveria pensar duas vezes antes de citar o grande mestre da literatura universal, até porque duvido muito que ela aprecie escritores como ele.
Poi Zé, prezada Maria, tive idêntica impressão. CrÃtica de arte pode até conviver com algum azedume, mas tem que ter argumentos melhores... Hahahahah!
Antonio Prata não deve ter curtido esse artigo! rs
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Lygia Maria > A Ceci alienada Voltar
Comente este texto