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A Ceci alienada

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  1. Rives Passos

    Essa moça não faz critica literária ou cultural. Faz política barata. Tudo bem que não é possível dissociar totalmente. Mas, todo artigo dela é mais do mesmo. A obra parece ficar em segundo plano e sua ideologia fica escancarada. Militante.!

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    1. Eládio Gomes

      e depois, caro Rives, a alienada é a Ceci revisitada...

    2. Rives Passos

      "Há riqueza em atualizar obras de arte do passado, o problema é subjugar a estética à política". É o que fazes. Aluna de Olavo de Carvalho?

  2. Graça Sette

    Ops Ailton Krenak

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  3. José Cardoso

    A intervenção na obra deve ser julgada esteticamente. Aliás, mesmo na obra original, há momentos de lamentação pela morte de indígenas. O curioso, é que mesmo parecendo anacrônica, há algo que se mantém atual: a visão romântica do indígena como meio que fundido à natureza. Uma espécie de nostalgia do paraíso perdido.

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    1. Chiara Gonçalves

      Boa observação, Jove, adorei ter acabado em Fanta uva. Mas será que no fundo o que nos afeta em relação aos indígenas é o fato de que constituíram sua cultura sem tamanha oposição à natureza, como queriam os cínicos?

    2. Jove Bernardes

      Nostalgia do paraíso perdido endeusada em Avatar e que sempre me fez rir. Se tem algo que nos define como civilizados é justamente a ruptura com a Natureza. É a Natureza lá e nós cá, com computador, ar-condicionado, vacina, anestesia, antibiótico, automóveis, saneamento básico, asfalto, óleo diesel, concreto, shopping center e Fanta uva, é ou não é?

    3. Graça Sette

      Os emojis de palmas não foram aceitos. Viram letra o ou zero. Por que não se pode usar emojis nos comentários?

    4. Graça Sette

      É isso! OOOO

  4. Graça Sette

    Airton Krensk revisita o Modernismo. Antropofagia. Vamos fruir sem viés a recriação de O Guarani.

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  5. Graça Sette

    Revisitando o Modernismo.Antropofagia. Vamos fruir sem viés.

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  6. Chiara Gonçalves

    Hummm, liberdade de expressão pra piada racista, mas muito cuidado com releitura de obras. Instigante...

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    1. Gustavo Barakat

      Ela não tentou proibir legalmente a montagem da ópera, nem multar os produtores por fazê-lo ou impedi-los de sair de sua comarca, apenas fez uma crítica, com a qual se pode concordar ou não. Comparar as coisas é extremamente falacioso.

    2. Eládio Gomes

      exatamente o que pensei...fascistas como essa daí são previsíveis.

  7. Eládio Gomes

    Enquanto a articulista colocar sua ideologia de direita à frente de qualquer assunto que deseja comentar, seus textos serão cheio de sofismas como esse. Ficou melindrada com a abordagem da nova montagem da peça, apenas porque o roteirista resolveu dar um choque de realismo a um romance literário claramente colonialista, incomodando sua veia bolsonarista. E, por favor, nunca mais cite Tólstoi. Você não é digna de citá-lo.

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    1. Gustavo Barakat

      Uma curiosidade: você viu a ópera?

  8. José Bernardo

    Artigo equivocado, com todas as suas citações laboriosamente coligidas para dar um lustre de erudição. Certamente a autora não se deu conta, mas sua última citação vai justamente contra sua linha de argumentação: numa obra de arte o que conta é se é feita com arte, seja o tema amor e morte ou um plano de saneamento, tenha ela ou não posicionamento político, seja ela obra original ou releitura que se assuma como tal.

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  9. ADONAY ANTHONY EVANS

    A Ceci alienada vs a Lygia reacionária e racista; A colunista tem o direito de não gostat da coisa do ponto de vista estético. Daí a vilipendiar em artigo revoltante o direito do povo dizimado em arcabuz, estupro e doenças venéreas do colonizador, caçado e acorrentado para escravo, em chorar seu destino no clássico de Carlos Gomes, vai uma enorme distância: a distância da Humanidade. Da decência e da compaixão negadas pelo caráter espúrio a si e a seu ídolo Mito Bolsonaro.

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    1. Eládio Gomes

      Caro Sidney, há muito de racismo no texto da articulista. E racismo doentio. Leia mais umas cinco vezes, você chega lá....

    2. ADONAY ANTHONY EVANS

      A Associação dos Amigos da Lygia reagiu indignada. Para a Lygia, os índios são uma sub raça. Todos seus artigos tem uma linha coerente de ultra direita tóxica

    3. Sidney Costa

      Que coisa idiota ! O que tem de racismo no texto da Lygia ??!!

    4. Pedro Luis S C Rodrigues

      Nada como uma incursão nos comentários para se entender a profundidade do analfabetismo funcional no Brasil

  10. Henrique Marinho

    Bem colocado. Como disse Stendhal, a política na arte é como um tiro num concerto. Hemingway e Zola fizeram isso magistralmente, mas o ruído passou despercebido em suas obras imortais. Não parece ser o caso dessa ópera barulhenta.

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  11. Marcos Benassi

    Lygia, prezada, a blague do colega russo do Tolstói foi ótema, mas desconfio que o último seria suficientemente habilidoso pra fazê-lo - caso não o fosse, "Kafta" o faria muitíssimo bem. Veja, compreendo o que você diz, mas a releitura do Carlos Gomes tem justamente a intenção de botar o "índio de verdade" no comando da ópera e seus simbolismos. Se há legitimidade no uso do amor romântico como libertador das opressões, não vejo porque não tê-lo "político", na luta atual. Vale pra todos, não?

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    1. Eládio Gomes

      Tenho a impressão de que ela sabe muito bem disso, caro Marcos. Vem precisamente daí seu inconformismo com a nova abordagem proposta por Krenak. Lygia não decepciona...

  12. JUSCELINO PEREIRA NETO

    Uma humilde sugestão à escritora: apesar de sua ancestralidade aqui nestas terras, os indígenas da América não são originários daqui, pois não são autóctones deste continente, mas sim resultado de um longo processo dispersivo que remontaria, aparentemente, a África.

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  13. Maria Almeida

    Pelo contrário, acho que Tolstoi faria um belo romance com o saneamento básico de São Petersburgo como pano de fundo. Não vi a versão de O Guarani em questão, mas a atualização da narrativa e o diálogo com as questões indígenas atuais podem fazer bem pra ópera. Tudo depende da arte empregada na montagem.

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    1. Gustavo Barakat

      Você pelo menos assume não ter visto a ópera e faz uma crítica respeitosa ao artigo. Aqui nesse ambiente raivoso dos comentários, é um bálsamo.

    2. Eládio Gomes

      Deixa pra lá, cara Maria. Ficou muito claro que a articulista não leu um romance básico de Tólstoi, chamado Ressurreição, em que ele aborda essas questões nas cadeias russas do século XIX. Ela deveria pensar duas vezes antes de citar o grande mestre da literatura universal, até porque duvido muito que ela aprecie escritores como ele.

    3. Marcos Benassi

      Poi Zé, prezada Maria, tive idêntica impressão. Crítica de arte pode até conviver com algum azedume, mas tem que ter argumentos melhores... Hahahahah!

  14. Clayton Luiz da Silva Moreira

    Antonio Prata não deve ter curtido esse artigo! rs

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