Hélio Schwartsman > Reeleição de Erdogan mostra que Brasil escapou por pouco Voltar
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O coiso não foi reeleite porque os do andar de cima viram que o custo/benefÃcio para ter um lunático presidindo o paÃs seria muito maior do que eles estavam dispostos a pagar.
Hélio, ainda que o ambiente econômico tenha sido favorável foi a atuação do PR que permitiu que esse ambiente resultasse em benefÃcios diretos para largas parcelas da população e para a economia do paÃs. O Bozo foi tão repugnante que nem a sua avassaladora e ilegal manipulação de recursos estatais foram suficientes para reelegê-lo. Não sabemos se Erdogan fez qualquer coisa do tipo.
São realidades muito diferentes. A religião muçulmana é uma tremenda força popular na Turquia, enquanto que aqui há uma divisão entre o catolicismo (mais inclinado ao lulismo) e o protestantismo (fechado com Bolsonaro). Lá, o Erdogan perdeu nas regiões mais desenvolvidas e menos religiosas. Aqui o Nordeste menos desenvolvido foi o sustentáculo da vitória do Lula.
Pois é te falo a mesma coisa aqui em São Paulo Lula ganhou na capital e perdeu-o interior
protestantismo fechado com Bolsonaro ? quem te disse isso ? quem estava fechado com o imbroxável foram os "supermercados da fé" . As igrejas do protestantismo histórico não têm nada a ver com isso .
Escapamos por pouco sim; mas se numericamente a vitória de Lula foi por "meros" um.oito por cento, foi um feito imenso se se considera a máquina gigantesca de men tira, coerção e compra de votos (medidas eleitoreiras cri minosas e que foram ignoradas ou esquecidas pela mÃdia que depois fez campanha contra a "pec da gastança") que foi mobilizada pelo nosso candidato a ditador...
Fez uma análise boa. Realmente, se o bozó assim com ó, fosse reeleito serÃamos uma ditadura por 50 anos. Mas, não resistiu no final. Ele pensa que o sucesso do Lula 1 e 2 está relacionado ao boom das commodities. Nada haver com redistribuição de renda, ainda que pequena, insuficiente e insustentável. Tudo que ele deve saber de economia deve ser de jantares com o irmão, que é, digamos, tão insignificante quanto arrogante. E como é arrogante!
Concordo com o articulista. Olhar para Istambul dá arrepios. Realmente foi por pouquÃssimo no Brasil... A máquina da desinformação aqui foi insuperável, com gabinetes de ódio replicados aos montes. Os cofres da Caixa foram estourados para "auxiliar" o voto dos mais necessitados..Sem falar nas polÃcias, nos pastores, no agro e nos militares sempre prontos a dar aquela mãozinha.. Um verdadeiro exército de gente unida pelo ódio, pela desinformação, sobretudo unida pelo interesse financeiro...
Bem, meu caro, essa perspectiva ainda se mantém nesta nossa "era da desinformação"? Porque parece-me ter havido sucesso econômico nos estratos Bozolóides que fizeram diferença pra quase vitória do Bozo: o AgroOgro, a finança rentista, milicos e outros, que botaram bastante dinheiro e/ou esforço no processo de engambelamento coletivo. Não tenho ideia de como se deu o processo de convencimento popular pra reeleição do Erdogan; aqui, a máquina de falsidades e enrolação foi decisiva no "quase".
Eu acredito que os turcos chegaram a conclusão de que troca de presidente não melhora suas vidas! Todo imbróglio que se cria em torno de eleições presidenciais , só interessa a imprensa. A esperança num salvador da pátria na Turquia, não existe mais!
A crença e esperança por salvadores da pátria é que são o problema, as massas tendem a acreditar e apelar para eles embora a realidade seja sempre muito mais complexa. Deixamos de acreditar e nos empolgar por movimentos sociais, agora as massas são operadas por pastores e micos.
Melhor é ter um presidente vitalÃcio então, dispensando inclusive eleições? Tipo Kim Jong Un?
Não dá para comparar o Erdogan com o Bolsonaro, salvo no fato incontestável de que ambos sintonizam com uma parte não desprezÃvel dos seus povos. O Erdogan tem tendências autocráticas e até teocráticas, mas é um polÃtico experiente e mostra ou finge uma certa empatia. Já o Bolsonaro não qualifica nem como polÃtico, muito menos experiente, e é incapaz de qualquer empatia.
Você pode agradecer aos deuses, eu agradeço aos nordestinos.
O colunista nao precisa gostar de Lula, mas pelo menos deveria tentar ser neutro. Dizer que teve com unico merito, governar o Brasil durante um periodo de vacas gordas, quando recebeu-o de fhc com inflacao de treze porcentos, desemprego de treze porcentos, selic a vinte e seis porcentos, reservas internacionais quaze zeradas; acho que eh um pouco de forcacao de barra. Isso sem falar na crise de dois mil e oito, que fez os EUA ficarem de joelhos, enquanto que no Brasil nao passou de marolinha.
Palavras certeiras para seu próprio comentário, Antonio.
Ainda que o ambiente econômico tenha sido favorável a atuação do presidente foi fundamental para que esse ambiente resultasse em benefÃcios diretos para largas parcelas da população.
Poucas palavras, grandes besteiradas...
A linha editorial da Folha parece que se esqueceu disso e tá até fazendo um esforço para ele voltar.
O Bolsonaro perdeu pq ele era desumano. Zero empatia com o próximo e vira uma tragédia quando esse tipo consegue poder.
O que faltou a Nero foi um mÃnimo de inteligência para fazer de conta que se importava com pessoas, não só com arminhas, rachadinhas, casas compradas com dinheiro vivo etc. Nem isso teve capacidade de fazer, deixava claro que se lixava para todo mundo, pobres, doentes, imprensa, juÃzes, opositores, deputados, mulheres e negros especialmente, enfim, um desatinado golpista no poder.
Muitos comentaristas falam que se o Bozo tivesse se comportado minimamente bem na questão das vacinas, seria imbatÃvel. Não sei, esta questão não teve grande relevância na campanha, o pessoal esquece tudo! Também sempre há os que dizem que o Lula conseguiu vencer apesar da corrupção desenfreada. Bem, o Lula-3 está explicando melhor o mensalão e o petrolão: a corrupção é de tal maneira entranhada na polÃtica que é impossÃvel governar sem ela. Não é uma justificativa, é uma proposta de explicação.
Erdogan não é vassalo dos americanos, então ou é ditador ou é autocrata. Isn't it?
Foi por pouco, mas não foi perto. A reportagem do Uol hoje sobre a Caixa Econômica mostra que o potencial real de votos do Bolsonaro era muito menor do que os votos que conseguiu. Comprou, distribuindo dinheiro público, quase metade dos votos que teve. Subiu de dezenove porcento, entre os pobres, para a votação que teve ao final. Sociedade dividida? E se Lula fizesse o mesmo ao final de seu mandato? Conseguiria uns oitenta porcento?
É Marcos. Laços pelaà parece a explicação que sobra para se colocar esse 'sigilo de cem anos' no assunto. Quem, dentro da Folha, tem esse poder? Será que este também vai fugir para a Flórida (e para Trump) quando estiver prestes a terminar seu mandato? É certo que não se importa em destruir a credibilidade da Folha (talvez até deseje). Nem a lei de Millor o salva, pois omissão de informação também não é jornalismo.
Tenho tido a impressão, Ricardo, de que o Uol tem maior independência editorial do que a folha - veÃculo tradicional, esta tem mais laços pelaà pelos quais zelar. É só uma impressão, que se alinha com essa sua.
É estranho a Folha não ter escrito uma linha sobre isto (procurei). São o mesmo grupo. Será que estão brigados com o Uol ?
Bolsonaro não perdeu por falta de sorte. Perdeu por que a lÃngua não cabe na boca.
Hélio, hoje seu presidente recepcionou como chefe de Estado um ditador sul americano. Como vc tem coragem de escrever esta bullshit? Ah, sei, vc é da Falha;
Cont. Não defendo Bolso por quem é, mas a verdadeira democracia, que hoje existe no Brasil para apenas uma parcela da população. Caso não consiga entender isso, recomendo, sentar e pensar.
Marco Antonio, acho que aqui temos outra coisa curiosa. Bolsonaro ou o governo receberam presentes, sim, presentes da Arábia Saudita, a exemplo de todos os demais presidentes brasileiros. A mÃdia balançou e balançou e nada caiu do galho até agora. Ou caiu? Quanto ao assunto em questão, seu presidente é grande admirador de ditaduras, como a cubana, venezuelana, nicaraguense, entre outras.
Aqui temos uma coisa bem curiosa! O presidente atual recebe um ditador e é linchado. Um outro presidente viaja até a Arábia Saudita, traz muamba na mala, é flagrado e não recebe condenação por estar recebendo "presentes" de ditaduras. Das duas, uma: ou a Arábia Saudita é uma democracia, ou as joias vieram de outro paÃs (França, talvez?)
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
O pr anterior deu apoio a Putin, um ditador que invadiu um paÃs soberano e está destruindo sem a menor consideração por leis internacionais e com quase todo do mundo contra ele. Tudo é muito complicado na polÃtica. Mas ao menos o atual lÃder não deve, como o anterior, fazer piada com pessoas morrendo sem ar, não colocou um racista num órgão de defesa dos negros. Reconhece os direitos indÃgenas. Tem muito de positivo ocorrendo.
Para nossa sorte, o inominável perdeu porque, apesar de estar há mais de trinta anos na "polÃtica tradicional", se deixou levar pela "natureza do escorpião".
Bolsonaro perdeu p ele mesmo. Naufragou nas ondas fortes e turvas da Pandemia. Superou Dilma em falta de habilidade e inteligencia. E o Brasil fez vistas grossas p a chorrupissao escancarada dos governos do PT, trazendo Lula de volta. Bastaria ter comprado logo as vacinas( mesmo que superfaturadas), ter se vacinado diante das cameras, usado e incentivado o uso de mascaras. Tudo o mais seria ignorado. Inclusive as rachadinhas do 01. Brasileiro tem fetiche por chorrupitus.
Eu fico pensando: tem comentaristas que se colocam defronte ao espelho para aqui comentar.
Ele teve o ano todo de dois mil e dezenove . Fez o q ? Vc viu o calote na Caixa ?
Bolsonaro deve se beliscar até hoje por não ter aceitado a oferta de vacinas que a Pfizer lhe fez. Naquele momento, adquiriu uma aversão irreversÃvel para muita gente. Esqueceu o mais simples : quando convém, os conservadores sabem ser bem liberais. Tanto que nunca fizeram muito caso dos múltiplos casamentos dele e do Trump. No dia seguinte, sua alcateia de youtubers estaria com o slogan : "o presidente da vacina! Que prestÃgio, vai nos livrar do vÃrus"! Talvez tivesse se tornado invencÃvel.
Fico decepcionado quando desconfio de pressões pautadas aos colunistas. Esse apêndice, do perÃodo favorável e o paralelo com o atual presidente, parece tão desnecessário com o homônimo que reside em nosso interior. E muito discutÃvel se as razões de sucesso de um e de fracasso com outro tem a ver com os simpáticos ruminantes mais magros ou gordos.
Tão desnecessário quanto o homônimo, ou apêndice, que reside em nosso interior. Não sei bem se o paralelo com a Turquia está correto, o estrago possÃvel lá parece que está consolidado ou acomodado, no nosso caso o choque de desmonte seria muito pior.
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