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  1. Renata Cromberg

    Mais uma vez sua lucidez corajosa econômica e que visa o essencial. Obrigada!

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  2. Renata Cromberg

    Mais uma vez sua lucidez corajosa econômica e que visa o essencial. Obrigada!

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  3. Chiara Gonçalves

    Excelente, Vera!

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  4. Celso Augusto Coccaro Filho

    E se a empresa contratar minorias para gerar diversidade na família, pagando até um pouco menos, não está tudo resolvido? Achei que a mágica progressista fosse essa, embora não esteja me referindo à articulista, cujo artigo é mais uma vez preciso e oportuno.

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  5. Evandro Botteon

    Vera precisa como um bisturi, quando disseca a manobra pegajosa e rasteira do mundo corporativo em subverter significados, visando alienar cada vez mais as pessoas. Fazendo as não levar em consideração que estão apenas colaborando com uma gigantesca máquina de moer mentes

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  6. PAULO PROL MEDEIROS

    Corajoso artigo nestes tempos de unânimidade liberal, empreendedora e bla bla bla Parabéns

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  7. Rose Lunardi

    Termos como "família" e "colaborador" devem sempre deixar o trabalhador muito atento. A negação da luta de classes, ainda que esta expressão faça muitos torcerem o nariz, é uma estratégia patronal que não se sustenta no longo prazo. Parabéns, Vera, pelo tema abordado.

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  8. José Cardoso

    Quando a empresa é familiar isso é mais nítido. Mesmo os que chegam aos mais altos cargos devem se lembrar que não são da família controladora. Vai chegar o dia em que o Jr. será colocado como diretor e a ilusão de poder de alguns se desfaz como num verso do Paulinho da Viola.

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  9. RICARDO AUGUSTO DE SOUZA

    O não reconhecimento da experiência, bem mencionado no excelente texto, me parece ser a faceta mais patogênica da rede ideológica composta por significantes a la “ família”, “colaborador” e outras armadilhas dessa neoliberal happycracia (pegando de empréstimo o título de um excelente livro que conta com prefácio da autora) que atualmente triunfa nas relações de trabalho.

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  10. Marcos Benassi

    Eita, caríssima Vera, só ficou pra traz a constatação de que a galerinha mais nova, ainda que se defrontando com a perspectiva de não ter mundo adiante, comporta-se de modo menos predatório que a velharia. Evidente, não é um treco absoluto, tá cheio de moleque predador, mas é uma coletividade menos selvagem. Não é pouco mérito, não.

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    1. W Ponciano

      Eu percebo isto também. Menos predatórios e também com uma visão mais realista do mundo e mercado de trabalho (normalmente mais pessimista). Mas eu acho que a geração mais velha ainda tem muito arraigado aquela período de hiperinflacao, emprego difícil, crise. Lembro bem de comentários tipo: agarre o emprego e não largue mais!

  11. fabio saraiva moura

    Excelente , Vera! descreveu exatamente a perversão e a frustração do ambiente corporativo, causador, sim, de doenças mentais. Por mais de 30 anos neste mercado corporativo sou testemunha viva de tudo isso. Os jovens, geração Z, que erradamente interpretei como preguiçosos, os vejo agora com outros olhos. Para que tanta ambição se a a maioria apenas vai se frustrar, se endividar, adoecer e terminar como os pais...

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  12. Adailton Alves Barbosa

    - Nada mais atual e fidedigno, no cada vez mais selvagem ou seria precário? ou os dois? mundo do trabalho.

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  13. Amanda Matsuda

    A cobrança para que se vista a camisa da empresa, tenha mentalidade de dono, "somos uma família", dizem. Tudo está se tornando um enredo de filme de terror de baixo orçamento. Bem baixo, como os salários não compatíveis com o cargo, a promoção que não vem junto com os elogios. E, no final do mês, você precisa sorrir como se estivessem te fazendo um favor por te pagar.

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    1. Adailton Alves Barbosa

      - Verdade, parte das empresas nunca mentiram tanto.

  14. Raymundo De Lima

    Uau, psicanalista Vera. Texto-ensaio dirigido principalmente aos liberais, neoliberais, e ingênuos que reproduzem ser "colaborador" (nunca é empregado, muito menos trabalhador/a), também aqueles que aceitam a ideologia do dominate de "vestir a camisa" da empresa. Que bonito! Claro, "somos uma família", que lindo é o discurso capitalista quando con-vence! Texto salvo pra divulgar.

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    1. fabio saraiva moura

      exatamente!

  15. Vera Lúcia de Oliveira Jesus

    Excelente análise! Sempre desconfiei desse engodo de "família" nas empresas onde trabalhei. E há quem acredite nisso... Chega a ser um golpe baixo contra os funcionários.

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  16. Vanderlei Nogueira

    yoga x Churrasco x Intestino Coletivo de Carl Gustav Jung

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    1. Vanderlei Nogueira

      E o seu intestino será direcionado aos interessados, povos de raça, policiais, auditores

  17. Vanderlei Nogueira

    Sim, a corrupção é a base do relacionamento do brasileiro

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    1. marilza abrahão

      Essa corrupção tem nome, alienação. Esse comportamento que aprisiona os verdadeiros produtores da riqueza e o destroem. Viva o capitalismo, o verdadeiro vilão dessa triste história.

  18. Luiz Norberto

    As empresas também estão em um mundo competitivo , disputando clientes com os concorrentes e ninguém tem certeza se seu negócio vai dar certo, agora se elas não oferecerem boas condições não vão ficar com as pessoas boas de serviço.

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    1. Galdino Formiga

      Colaboradores, família . . .

    2. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Empresas não são família, né? Tá falando de quais empresas, as minis, micros, ou individuais? Não é a essas que a autora se refere. Fala daquelas cujos negócios já deram certo ou pelo menos sempre dão para os acionistas e executivos que te massacram para que isso aconteça. Sabe aquelas metas inatingíveis ? Pois bem, as próximas serão maiores ainda e ai dos trabalhadores se as atingirem, serão premiados com um incremento ainda maior. Afinal os retornos tem que ser sempre crescentes.

  19. orlando gomes de freitas

    A verdade é que o homem não é bom,nunca foi e nunca será, para sermos um pouco felizes nesse mundo,temos que entender isso e jogarmos fora nossas ilusões e sonhos românticos. As pessoas,desde cedo,deveriam aprender a não acreditar em mitos e falácias criadas pelo homem,seria mais fácil encarar a vida.

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  20. José Felipe Ledur

    Texto muito bom. Outra palavra pra engambelar os tolos é a tal "colaborador". Sua origem está no período nazi-fascista, em que se procurava negar o conflito capital-trabalho, mobilizando os trabalhadores pra fins totalitários do regime de plantão. Hoje, os "colaboradores" entregam a alma ao dono do negócio, até serem despedidos de mãos abanando. E o STF mandou a Convenção 158 da OIT para o coisa ruim. É ela que veda a despedida imotivada, que o Congresso não regula em 35 anos de Constituição.

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    1. Galdino Formiga

      Colaboradores, família, plano de demissão voluntária.

    2. Raymundo De Lima

      "Colaborador", bem lembrado. Há empregado, trabalhador, que assimila ser 'colaborador' sem pensar criticamente o quanto está sendo enganado pela 'ideologia do dominante" -patrão, chefe, dono, etc Ainda é atula o a 'servidão voluntária" conceito de E.La Boètie, ou ser 'alienado' como dizíamos nos anos '970. Infelizmente.

  21. Ricardo Souza

    Não tem nenhuma mentira em nenhum dos parágrafos da autora. A mecânica do mundo capitalista é em sua maioria, exatamente desse jeito. Existem muito poucas opções para se fugir desse modelo. Cabe a nós enxergar a natureza da difícil realidade humana e buscar meios de minimizar esse sofrimento. A vida adulta para a grande maioria das pessoas nesse planeta é dura e muitas vezes duríssima. Ao mesmo tempo sinto no texto um tom infantil e melancólico de uma não aceitação da realidade a nossa volta

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    1. Ricardo Souza

      ...uma espécie de nilismo, completamente desprovido de estímulos para continuar, pois a ideia do texto indus a crer numa completa falta de sentido para o modelo que vivemos, que de certo modo é real, mas também completamente desprovido de senso prático para geração de ações que possam fazer a diferença na nossa dura realidade. Esse texto tem tom 'choroso', de que qualquer ação seja inócua. Eu prefiro crer que nossas ações, mesmo que lentamente, podem ainda fazer diferença

  22. Sidney Costa

    Obviamente que esse papinho de que empresa é família é coisa do marketing das empresas que só inocente acredita ! Mas daí a chegar a esse titulo sensacionalista são outros quinhentos! Se até em família temos disputas e sérios problemas de relacionamentos porque não teríamos nas empresas??

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  23. max ribas

    Eu posso vestir a camisa da empresa, mas tem que estar carregadinha de dinheiro. Como nenhuma das que trabalhei quis fazer isto, montei meu próprio negócio. A propósito: a articulista está certa, pois é basicamente impossível comprar, por exemplo, um apartamento em São Paulo trabalhando como empregado, a não ser que você entenda que pagar trinta e cinco anos de prestação signifique ser dono.

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  24. Joao Pinheiro

    Trabalhar como empregado é como ser dono de um negócio que só tem um cliente. Quando ele resolve que não precisa mais de você, é como ir à falência. Dar o sangue por qualquer empresa é a coisa mais burra que alguém pode fazer. Monte seu próprio negócio, mas não se apaixone por ele. Trate-o como um carro. Use, desfrute e venda. Monte outro em seguida, depois de tirar um tempo sabático antes do novo empreendimento. Assim será possível aproveitar um pouco da vida e dos negócios.

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    1. Galdino Formiga

      A maioria das pequenas empresas só duram trinta meses, que é o período de contrato do aluguel do imóvel. Depois é a falência.

    2. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      O melhor do capitalismo é ser capitalista? Como não pensei nisso antes?

    3. LUIZ FERNANDO SCHMIDT

      E o que o senhor faz com o empregado que trabalha na sua empresa?

  25. Marcos Antônio

    No serviço público também existe o assédio moral, eleitoral, sexual.

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  26. MILTON DOLL

    Nota-se que a Doutora nunca trabalhou como funcionária , ou muito pouco, ou deu azar...ou está militando, esta atividade que se tornou obrigatória. Muitas empresas diferem completamente ao relatado. Frequentemente empresas, especialmente as pequenas, "complementam " as famílias em acolhimento , apoio e orientação. Não são poucos os funcionários que encontram nas empresas a família que nunca tiveram. Depoimento pessoal.

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    1. marilza abrahão

      Alienação processada com sucesso!

    2. Galdino Formiga

      É a exceção da exceção.

    3. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Conhece alguém que foi demitido da sua família após atingir uma certa idade ou que não é mais aceita porque engravidou?

    4. Fernando Alves

      Tem empresa que é uma família mesmo. O cara contratou a mulher, o padrinho de casamento, a mulher do padrinho, os amigos e todos trabalhavam pouco e ganhavam mais dos que se matavam de trabalhar. Quem não era "da família", se ferrava. Depoimento pessoal.

    5. Bruno Araujo

      A sua experiência de fato ocorre com outras pessoas mas não é a regra, especialmente em médias e grande empresas. Concordo com a autora em vários aspectos, principalmente quanto aos mais experientes e com muitos anos de casa, que passam a ser "mais caros" com o passar do tempo. Chamar de família é, em grande parte das realidades por aí, uma saída alegórica estratégica para se entingir os fins desejados. Se ainda tiver dúvidas, converse com funcionários médios até mesmo de grandes empresas de TI.

    6. Bruno Freitas

      Milton, vc é exceção. Conhece aquelas histórias das pessoas que trabalharam 10, 20, 30 anos na empresa e foram demitidas em uma conversa de 5 minutos? então...

  27. Wlander Kwasniewski

    Coluna corajosa em tempos em que a moda é vangloriar as virtudes do liberalismo extremo e os deuses do mercado. Palavras sábias, realidade cruel.

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  28. LUIZ FERNANDO SCHMIDT

    Minha saborosa carne no pratinho dos outros!?

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  29. MARCELO MARTINS DE MARTINS

    Esse, definitivamente, é o melhor texto que li na Folha em anos. E quão profundo! Quase insolúvel! Está aí o velho Marx, como não? Eu, particularmente, ganhei um honroso diagnóstico. Churrasco de carne humana. Churrasco de carne humana!

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    1. marilza abrahão

      Enquanto a natureza do capitalismo for a mesma a definição do velho Marx será correta .