Lembrou a história da caneta ultratecnológica desenvolvida pela NASA para ser usada no espaço pelos astronautas, enquanto os colegas russos usavam um singelo artefato, geralmente de madeira, cilíndrico, comprido e fino, cujo interior contém uma barra de grafite para escrever ou desenhar chamado 'lápis'...

Eita, dona Suzana querida, és o Tom Zé da ciência: ouvindo sua prosa, lembrei-me do TomZi contando quando, na década de oitenta, em suas maravilhosas experimentações, a trabaiêra que deu pra "enganar" o maquinário do estúdio e conseguir chegar à captação da sonoridade que ele queria. Teve que passar a perna no automatismo, ou não teríamos , sei lá, "estudando o samba". Óia só: ou rebolamos ou ficamos sem sopa de célebro e sem TomZi. Que perca! Hahahahah!

Faltou algo na especificação. No caso, que era necessário usar as luzes ao mesmo tempo. O instituto australiano acabou gastando dinheiro à toa no microscópio bodoso. Um planejamento bem detalhado é fundamental.

Muito bom!

Excelente texto! Um belo exemplo da criatividade do brasileiro e de como o desenvolvimento de um equipamento "moderno" deve ser bastante amplo e buscar compreender necessidades e/ ou usos mais "alternativos". Aí, sim, a tecnologia se torna mais livre e permite o homem/ a mulher a realmente explorar suas potencialidades sem sofrer limitações.

Na Engenharia Industrial sabe-se que as máquinas são importantes fatores para o conhecimento das linhas de produção, porque elas determinam operação físicas e químicas invioláveis. Basta saber quais são os fabricantes e os modelos que já é possível presumir boa parte de todo o sistema produtivo. Se a ciência adotar essa dinâmica industrial, é o fim da ciência. O que importa são os dados e os métodos de processamento. Se os equipamentos, além de recolher dados, definem o processo, não servem.

Um cientista não pode ser flexível, ele deve fazer ciência. Agora, o objetivo de sua ciência sempre é flexível. Depende de que lado ele está. Pode construir um mundo melhor e se negar a destruir esse mundo ou fazer o contrário. Aí vai depender se o cidadão é um cidadão completo e verdadeiro ou está à venda.

O cérebro dos neandertais era mais alongado e o dos Sapiens é mais esférico. A criação dos neurônios na forma esférica pode se ter dado de forma mais rápida. A técnica da sopa de neurônios não pode ser usada para calcular quantos neurônios tinha o cérebro dos neandertais, uma vez que eles foram extintos. O cientista precisa ser flexível com suas técnicas também.