Mirian, eu não conseguiria dividir teto, louças, talheres, lençóis etc. com alguém que xinga. De quem seria o problema: meu ou da pessoa em questão? Seja sincera, caso me responda. Um abraço.

Show, Mirian. Costumo sempre abreviá-los quando estou irrritado, ainda mais nesse tempo de Whats app: "PQP", "VSF", ... Parabéns pelo texto do "CRLHO" (ISSO AQUI É UM ELOGIO).

Xingo mesmo! Em pensamento então... só sai coisas Lindas e Maravilhosas Profissionalmente kkk tenho um costume de mandar tomar naquele lugar, em casa, perto dos familiares kkkk!!! Perco R$ 1,00 (um real) a cada palavrão dito perto da irmã caçula. Pra mim é libertador soltar o verbo!!! Minha Mãe sempre me deu bronca e não gostava ... mas eu esquecia e falava, e tinha que pedir desculpas pra ela.

Acrescento: fala cara.., ninguém nem olha. Fala buce.. e observe as reações

Concordo com tudo e vou passar a xingar mais. Mirian, gostaria que você comentasse o fato de os palavrões que se referem às pessoas quase sempre atingem uma mulher: filha da p (a mãe é p), p que o pariu (idem), crno (a mulher trai o cara). O cara não presta e você xinga a mãe ou a mulher dele?

Não falo mais palavrão! Não por ter postura ou ser pudica. Ocorreu na avenida Paulista,há uns cinco anos Estava eu indo pensando coisas boas, quando uma criança alada, pomba, pousou em meu ombro. Levei um susto e gritei bem alto: saí, p... velha! No passado remoto, reunião: saia, meia fina, sapato,tranças nos cabelos que minha mãe fazia. Mesa comprida,umas dez pessoas.Fui mudar de posição das pernas, falei o último palavrão aí citado e:...rasguei minha meia!Fiquei com um título:sem postura!

Em Salvador, ouve-se "desgraça" em qualquer esquina. Talvez aí esteja a explicação de o estresse ser bem menor entre os soteropolitanos que entre outros brasileiros.

Mas, acho que só para si próprio e sem exagero.

A pesquisa só confirma o que todo mundo já sabia, especialmente nós, os desbocados. Palavrão é uma delícia! A overdose do politicamente correto tornou o palavrão mais terapêutico ainda, pois ajuda a descarregar o peso que é viver controlando as palavras e a emoções cotidianamente.

Meu aluno, o dr Jefferson, não ensinava palavrões ao filho, que também se tornou médico. Um dia o filho veio da escola primária com o olho roxo. O filho falou que o chamaram de "maricas" por não usar palavrões. O pai então ensinou todos os palavrões que conhecia. No dia seguinte o filho veio com os dois olhos roxos, pois esquecera de avisar o filho a não falar palavrões para os alunos brutamontes da escola secundária.

Coluna informativa e útil, mas já que era para falar de palavrão poderia ficar mais chegada aos temas da autora e comentar como palavrões podem ser eficientes na cama, onde há técnica e etiqueta amorosa que pode se servir deles com grande proveito. O mundo da cama e do convívio social convencional são realmente polos distantes!

Excelente! Parabéns! "Garotx de programa que pariu!"; "Zé vagina!"; "Vai defecar!"; "Espermatózoide!"; "Pênis!" etc. Podem não ser politicamentes corretos, mas são menos agressivos a ouvidos sensíveis.

Sempre disse isso à minha esposa, que ajuda a descarregar - exceto quando não é exagerado e constante. Agora já tenho argumentos para dizer que não sou uma pessoa negativamente carregada!

Por falar em estudos, sugiro fortemente a leitura de Albert Ellis: controle sua raiva antes que ela controle você.

Acho que também existe a causalidade inversa. O palavrão como consequência de um alívio de tensão. Em geral fico sabendo que um determinado time está jogando pelos palavrões de meu vizinho. Só que quando checo a TV, isso ocorre quando o time dele faz gol e não o oposto!