Análise lúcida e inteligente de Rodrigo Tavares. Vai ser difícil, em curto prazo, grandes mudanças na defesa do meio ambiente. Temos um Congresso dominado por agropredadores paleolíticos que impedirá qualquer política mais profunda na área. Acredito que essa situação pode mudar quando americanos e europeus recusarem a soja suja de sangue de indígenas. Vai sobrar para a China comprar, pois tem experiência em mão de obra infantil a preços módicos (uma tigela de arroz).

Esquece! Isso aqui vai se acabar em fogo. A política nacional, de modo especial o Congresso é nosso maior desastre. Contra essa praga fisiológica não há fungicida. Um País que tem Lira e Pacheco no comando das casas legislativas JAMAIS será potência em coisa alguma. O Agro tem dinheiro, com dinheiro tudo se pode destruir. 

É preciso hierarquizar as prioridades. Se o problema ambiental mais urgente é o aquecimento pela emissão de fases de efeito estufa não estamos mal. Nossa matriz de energia elétrica e o uso do etanol em grande escala nos veículos elevam bastante nossa nota. Potência é um termo impróprio, mas somos exemplo na área.

Potência é poder econômico e militar. O resto é teoria.

O Brasil só é potência em corrupção e falta de vergonha na cara. Não somos capazes de transcender nossa maldição hereditária que só aprofunda nossas mazelas e descaminhos

Excelente artigo, o Brasil tem potencial para, no entanto, não o materializa ou procura realizá-lo. Uma pergunta orientadora do planejamento estratégico de uma instituição ambiental que trabalhei era a seguinte: "como tornar o Brasil uma potência ambiental"? Continua uma ótima pergunta para o país e todos fazermos. Vai ser fácil não implementar!

brasil sempre foi um zero a esquerda .

Eh claro que não eh! Com essa elite de m não pode ser potência de nada, a não ser ignorância. Mas lula não precisa espalhar para fora nossas mazelas. A ele cabe agitar a torcida , pra ver se o time marca gol.

Pontos muito interessantes! não basta o soft power, precisamos de ações concretas, mas talvez um depende do outro, ou pode ser só desespero...

O poder que o Brasil exerce na questão ambiental global é um soft power, não é um stakeholder decisivo nas tratativas internacionais, até porque temos um denso arcabouço jurídico, mas o cumprimento da legislação ambiental é pífio, ao menos para os grandes degradadores, com Vale, Brasken etc. Portanto, o artigo é lúcido e preciso em sua avaliação, e um chamamento para que exerçamos com plenitude o nosso potencial, como País mais biodiverso do planeta e recursos hídricos abundantes.

Algumas ideias tão clássicas quanto simples talvez ajudem a dar mais foco a esse debate. Primeiro, uma ideia tomada da lógica. Uma potência tem que ter poder. Uma potência impotente é uma contradição em termos. O poder que pode transformar um país em potência é de dois tipos: econômico e militar (de preferência, os dois). "Poder moral", nem o Vaticano tem. Isso pode existir nas relações interpessoais. No contexto das nações, não faz sentido. Potência ambiental é como canhão de papel: não existe.

Enquanto a direitalha ficar elegendo Lira e deputados do Partido dos Ladrões (PL) para passarem boiada do ogro, garimpo e desmatamento ilegal, o Brasil será sempre um pária ambiental

Durante trezentos anos a Europa nos roubou. Depois vieram as guerras e Breton Woods. A partir daí ficou mais fácil emprestar dinheiro e cobrar juros. Não era mais preciso invadir. Sabe quanto pagamos de juros ao ano ? Agora o mundo pirou de vez. É todo mundo invadindo geral. Aonde vamos parar ?

Potência mundial, corresponde a capacidade do país de matar mais e veloz, pra isso servem os milicos.

O problema do Brasil é o brasileiro, se não fosse esse fator o país seria uma potencia.

E somos potência em alguma coisa?...

Impressão minha ou o colunista inventou o título "professor catedratico convidado" pra si mesmo?