Errado, Lula não está. É natural escolher alguém a quem se tem ao menos um mínimo grau de intimidade. O que importa é saber se a pessoa preenche os requisitos constitucionais do notório saber jurídico e da reputação ilibada. Agora, escolhas meramente identitárias (como no caso do terrivelmente evangélico, ou daquele com quem se pode tomar cerveja), têm uma grande probabilidade de diminuir a estatura do Tribunal.

O tempo vai dizer mais sobre essas escolhas. A posição de um ministro do STF, depois de nomeado, é muito independente, pois praticamente impossível ser afastado. Além de sua formação jurídica e profissional, o poder adquirido vai pesando. Mesmo os nomeados por Bolsonaro, vão se distanciando dele. O presidente deve avaliar antes de tudo as convicções do jurista.

Não era Bolsonaro quem dizia que só indicaria ao STF quem fosse de tomar uma tubaína com ele; pois, bem, achou um sucessor à altura. Por "proximidade", leia-se "promiscuidade" ou o "velho coronelismo brasileiro".

Indicação do Zanin para o STF é uma boa ocasião para o senado provar que não é apenas um capacho do governo. Indicação do Zanin é pura intenção de reforçar o STF para proteger políticos sem ética.

Janja para o STF.

Lula talvez não viva muito em relação à vitaleicidade do Zanin se confirmado, portanto sua análise é temporal. Na verdade foi o presidente anterior q exagerou no critério da pessoalidade em suas 2 indicações.