Gustavo Alonso > Dez anos após junho de 2013, a carrocracia brasileira ainda atropela a democracia Voltar
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Quantos anos a entrega da linha laranja do metrô já foi atrasada? As obras no Brasil são extremamente lentas por diversos motivos. O problema é falta de competências organizacionais em todos os nÃveis de governo. De cima a baixo a administração planeja mal, executa mal e serve mal a população. Mais treinamento, mais controle e mais metas de melhora são necessários.
Caro Gustavo,seu artigo é excelente,entra direita sai esquerda e vice versa,continuamos andando de re, buscando o precipÃcio, qualquer hr dessas no o encontraremos.
Fizeram o L... Kkk
Dez anos e o brasil continua na decadência..
Correção ortográfica: presidenta -> presidente.
Transporte público de qualidade é difÃcil porque é caro e as pessoas não estão dispostas a pagar. Basta ver que o motivo dos protestos na época era um pequeno aumento no preço das passagens. Em outro segmento, o transporte aéreo no mundo inteiro, se vê a mesma realidade: a maioria das pessoas escolhe a passagem pelo preço, não importa o conforto. Como resultado a classe econômica é cada vez mais apertada. As companhias simplesmente atendem a demanda.
O caro autor apresentou vários pontos com os quais concordo plenamente, mas esqueceu um ponto importante. Com a desoneração dos veÃculos populares, por 3 ou 4 messes o governo gerou a necessidade de compensação tributária, ou seja vai aumentar imposto em algum lugar, não saber onde, mas quando a desoneração do veÃculo popular acabar, a compensação fica inalterada, portanto aumento de impostos de forma camuflada.
Alberto, você vive no paÃs e não conhece as leis? Tanto o arcabouço fiscal quanto o teto de gastos exigem compensação para desoneração fiscal.
Se Lula quer encontrar uma compensação, ótimo. Mas não existe obrigação porque o arcabouço fiscal ainda não está em vigor (talvez a imprensa que você lê seja a futura. Se for isso, essa compensação será divulgada e reverterá ao fim do subsÃdio. Se tudo fosse tão fácil, Lula faria a compensação sem fazer a redução...
Alberto, acompanhe o noticiário, o programa ainda não foi liberado porque a compensação tributária ainda está sendo apresentada a Lula. Sai da bolha. O arcabouço fiscal exige a compensação, assim como o teto de gastos.
Não existe nenhuma necessidade de compensação tributária.
Não conheço nada mais ridÃculo que a censura da Folha.
Num ponto concordo fortemente: o transporte público das cidades deveriam ser uma prioridade, em nÃvel nacional mesmo. Quanto à s jornadas de 2013 (por que não esse nome?), estão longe de terem provocado tudo que veio depois. Um movimento confuso não dá origem a muita coisa, tampouco ajuda a reconhecer a existência e a força dos interesses contrários. A oligarquia do transporte público está aÃ, e não possuÃmos sequer um desenho alternativo viável em grande escala.
Nenhuma surpresa com a opção preferencial de Lula pelo automóvel "popular", que custará, no mÃnimo, 60 mil, com graves prejuÃzos para a arrecadação e as cidades. Transporte público de qualidade não dá voto, assim como educação fundamental gratuita de qualidade. Em seu governo, Lula priorizou os conglomerados de educação (=balcões de diplomas) porque ensino de qualidade não dá voto, ao contrário de um papel com o nome do incauto. Idem saneamento básico, daà os estádios padrão FIFA superfaturados.
Respondendo sua resposta. Claro que são complementares, Eu as vezes uso meu carro, as vezes pego um táxi e as vezes uso metrô ou ônibus. Gostaria de usar mais o transporte coletivo. No caso dos carros, mais importante que a poluição é o congestionamento urbano, mas é claro que quanto menor o uso de carros menor a emissão de poluentes. Não dá para julgar as questões enxergando apenas um aspecto da mesma.
A desoneração do veÃculo popular será compensada por outros mecanismo em estudo pelo ministério da fazenda, razão pela qual o programa ainda não foi iniciado. O programa durará 3 ou 4 meses, retornando a tributação ao nÃvel original, mas a compensação tributária também continuará, portanto gerando um aumento da carga tributária camuflada como bondade governamental.
@Bianconi: cada vez mais, o automóvel é uma insensatez. Não bastasse as cidades serem planejadas em função dele e não dos seus habitantes, carros movidos a combustÃveis fósseis estão levando o planeta à morte. Até mesmo os elétricos, se a eletricidade for produzida por usinas térmicas. Automóveis e transporte coletivo não são complementares como você afirma mas, sim, excludentes. É mais uma má ideia populista de Lula.
Para mim a interrupção da fabricação dos modelos mais baratos foi tipo uma chantagem da indústria automobilÃstica por subsÃdios, e como ignorar que ela suporta uma forte carga tributária? E sim, o carro novo tem um apelo forte para a classe média. Nem é incompatÃvel com a priorização do transporte público, pode servir aos passeios de fim de semana e viagens de férias. Transporte público pode dar voto sim, mas não existe solução mágica, não é um problema simples.
O mÃnimo que posso dizer é que o seu texto é de uma lucidez irretocavel. E tome mais do novo velho e mofado.
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