Laura Machado > Desigualdade de aprendizado dentro da mesma escola desafia políticas públicas Voltar
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E o salário, ó...!
Legal, nem uma única palavra sobre as condições de trabalho dos professores. Carga horária salário para 40 horas semanais, destas 32 em sala. 45 alunos matriculados por turma; destes uma média de frequência na casa dos 30 para o perÃodo diurno e 15 para o noturno. Disciplinas com perÃodos de apenas 45 minutos de aula por semana. Quais as condições reais de atenção individualizada? Artigo de opinião tÃpico de especialista que lê sobre metodologias ativas e nunca atuou no magistério público.
Justamente Rafael. Artigo abstrai tudo!
Pra piorar o quadro, os governos estaduais obrigando as escolas a implementarem ações de recuperação de conteúdo e nota que são infactÃveis, devido aos problemas que já citei acima, e favorecem práticas de aprovação conituada. Isto para ter bons Ãndices de aprovação, fazer marketing e se eximir da necessidade de investimentos em recursos humanos e Infrastructura básica.
No caso do aprendizado de matemática, até nas boas escolas particulares vemos essa defasagem Há sempre aqueles que gostam ( ou 'têm jeito") e aprendem e os que não gostam e não aprendem, com os mesmos professores e a mesma estrutura. Às vezes até numa mesma famÃlia há diferenças gritantes. O ensino de Matemática ainda é um enorme desafio para nossos professores e estudantes.
Essa notÃcia de que a maior parte da desigualdade está em cada escola é novidade para mim. A ideia do nivelamento antes de iniciar o próximo ano parece correta, mas não é o que antes chamávamos de segunda época?
Não demora os "especialistas" vão dizer que "um novo estudo" aponta que a causa das desigualdades na mesma escola deve-se ao fato de alguns pais ensinarem concorrentemente aos seus filhos em casa ou através de pagamento de reforço escolar. Então, a sugestão será impedir a "odiosa" prática via lei. Assim, todos aprenderão na mesma proporção.
Educação no Brasil é algo importante para as famÃlias?
O diagnóstico é uma boa ideia. No entanto, a avaliação deve ir além dos aspectos de aprendizado. Por exemplo, a infraestrutura da escola (salas de aula, banheiros, cantina), condições de segurança, equipamentos, bem como a estrutura de apoio com psicólogos, assistentes sociais, são igualmente importantes para um bom ambiente de ensino.
Artigo levanta questão importante para reflexão das polÃticas de educação básica. Mas se esquece que o FUNDEB financia toda a educação básica desde o primeiro ano do ensino fundamental, quando não se pode falar em déficit de aprendizado. A pergunta deveria se deslocar então para as causas desse défcit acumulado ao longo dos anos, ao invés de propor ainda mais atividades especÃficas a professores(as), que já se encontram sobrecarregados diariamente pelas precárias condições de ensino.
Essa avaliação diagnóstica deveria ser feita a casa ano. No 9p ano não dá para consertar o que não foi feito em 9 anos. Consumiriam mas 9 anos só nesse "nivelamento", que sempre será um remendo e, cdianças já esgotadas e desinteressadas por culpa da péssima escola que tiveram.
A ideia de dar um reforço aos alunos é louvável. Irei narrar o que vi numa escola da rede estadual de São Paulo quando estava na ativa: seguindo a orientação da diretória de ensino a escola promoveu um levantamento entre os alunos do primeiro ano do ensino médio que apresentavam uma defasagem em matemática. 80 alunos estavam nesse triste quadro. Aoser informada sobre a quantidade a resposta da diretória foi: diminuir para dez alunos e deixar que a sorte resolva o destino de 70.
A forma mas eficiente que conheço e reprova aqueles que não obtém os requisitos desta forma eles ficam em igualdade onde estão .
Eficiente para quê? O objetivo é que todos cheguem ao final com nÃvel e não ir excluindo os que estã com defasagem por culpa da péssima escola e dasmcondições precárias que tiveram.
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