O povo diz que foi golpe! Nem para ser original o marqueteiro do PT foi! Collor também achava que era golpe. Basta, quem gostar de história, pesquisar os jornais da época. O Centrão apoia! Mas, quando percebe o barco afundando, salta para a margem. Foi assim na Ditadura Militar, no governo Collor, Dilma, só não foi no JaEra porque esse cedeu , quase, a presidência .

Pô, meu caro, cheguei atrasado, mas inda bem que vim e vi. Grato, hein? Tá marcado.

Será que o colunista poderia dizer um governante de democracia ocidental que tenha crescido 6% ao ano na mesma época?

Excelente

Não havia base legal para o impeachment, a razão técnica apresentada era falsa, só havia base parlamentar numérica disposta a uma ruptura. Dellagnol foi cassado com base em fatos, e estes mesmos apoiadores do impeachment reclamaram. Depois do impeachment tivemos Temer e Bolsonaro. Teria sido bem mais barato ficar com Dilma. Salvo se isso tudo não seja uma lição para o pessoal aprender a pensar e votar certo. Eu pessoalmente não acredito.

Eu pretendo ler o livro do tal Limonge. Pelo visto, Dilma Rousseff deu uma lição que cada eleitor precisa antes de depositar seu voto nas urnas! Eu que nem nutria grande simpatia pela Dilma, quase chorei ao ver ela perdendo seu mandato, por causa de muitos oportunistas. Me lembrarei para sempre de ver meia dúzia de parlamentar defendendo a presidente, e um turbilhão de urubus devorando sua carcaça. Não foi Dilma quem perdeu, foi o povo que viu seu voto não significar nada...

A "narrativa" (palavra tão em moda) de golpe é muito conveniente para Dilma e o PT. Fazem-se de vítimas e eximem-se da culpa de jogar o país em uma recessão que deixou milhões de desempregados. Para o PT foi ótimo: livrou-se de Dilma, ex-pedetista turrona que não se submetia ao partido e passou à oposição, exercida com irresponsabilidade, como sempre. O PT é o recordista em pedidos de impeachment mas quando o remédio amargo é ministrado contra ele, cinicamente berra "é golpe!".

O Hélio finge desconhecer as maquinações montadas em conjunto nos EUA e no Brasil pela extrema-direita. Para azar dele justamente na sexta-feira (quando certamente o artigo frouxo já estava escrito) explodiu uma bomba atômica sobre Sérgio Moro - a longuíssima entrevista-depoimento de Tony Garcia! Os leitores não precisam ler o artigo do Helio e aqueles que recebem o jornal impresso podem a página em que ele apareceu para enrolar o sobrante da digestão do cachorro.

Falta agora um Limongi da economia que mostre em que medida a crise política dos anos Dilma não foi um fator decisivo para a crise econômica que se instaurou. Os erros econômicos de Dilma foram tomados como uma espécie de "modus tollens" das políticas desenvolvimentistas em geral. "Vejam o que acontece..." A derrota de Dilma, nas urnas ou como fosse, começou a ser vista como questão de salvação nacional, legitimando o pedido de recontagem de Aécio e, depois, o discurso das "pedaladas".

Dilma sofreu um golpe e usaram como desculpa as pedaladas, colocaram no poder o vampiro temer que desandou para o genocida miliciano que quase destruiu o Brasil. O país volta a respirar, o resto é lero-lero.

Dilma sofreu impeachment por uma conjugação de fatores: economia nas mãos de Nelson Barbosa (um desastre!), "pedaladas", falta de articulação política com o Congresso (inabilidade mesmo) e suas "boutades" quer renderam um livro sobre o "Dilmês" ("armazenar o vento foi apenas uma delas). Foi recompensada pelo amigo Lula com a Presidência do banco dos BRICs com um supersalário em dólares (ela, que nem inglês fala ...)

Incompetência política é má escolha dos seus ministro

Grande artigo. Faz uma análise que vai muito além das coisas mais óbvias e termina com uma mensagem para bom entendedor e boa entendedora. Difícil não admirar.

Caiu por incompetência política.

Foi gópi… foi gópi… foi gópi !!!!

"Assim É (se lhe Parece)". Nesta peça do Nobel italiano, baseada em uma novela de sua própria autoria, Luigi Pirandello (1867-1936) parte da noção de que não há verdade objetiva. As "narrativas" são a mira do ponto de vista. Vai além e afirma: não há verdade! Em três atos desfilam no palco personagens atualíssimos fatiados nos gumes da ironia e mordacidade do autor. A "narrativa" duma Dilma genial, épica, não pára em pé. Um Jango de saias? Nem com uma legião de devotos a segurar o andor!

Hélio, de volta ao impeachment ou de volta ao golpe?

Mas, voltando ao que interessa e não é mencionado na coluna: houve ou não houve pedaladas?

O Congresso frita qualquer um que não reze na sua cartilha. Bolsonaro chegou ao planalto cuspindo fogo contra o centrão e a corrupção e acabou seu governo de braços dados.

Fora lula, fora dilma, fora Pt...

Como crescer seis por cento com múltiplas pautas bombas. Se liga .

Discordo de que a economia seja motivo para o impeachment, se fosse assim, José Sarney, Fernando Henrique Cardoso, Temer e Bolsonaro, que deixaram o país com crise econômica, teriam sofrido algo semelhante a Dilma. Collor e Dilma, resguardando a devida proporções caíram por questões políticas, usando a carapuça da moralidade em Collor e as manobras jurídicas em Dilma

Não li o livro. Porém, Dilma não tinha capacidade para administrar os problemas que assolavam o Brasil. Sua eleição foi um erro.

A guerra forte contra Dila começou quando ela com 90 de aprovação popular resolveu peitar os bancos e mandou a Caixa e BB baixar juros em 2013

Em 92, Bill Clinton disse: "E a economia, es...". Ele estava certo. Passados 33 anos da eleição do primeiro presidente da nova república, o Brasil continua patinando na economia. O único elemento da matriz econômica que ganhou eficiência foi o agro, e mesmo assim fortemente subsidiado. Não existe crescimento econômico sem qualificação, eficiência, e ambiente favorável, todos os três faltam no Brasil.

O grupo disposto a usar a lei seria o grupo do Cunha ou o chefiado pelo Juiz que virou ministro da justiça de clã miliciano?

Se a Lava Jato fosse um grupo disposto a aplicar a lei, teríamos arrolados e punidos muitos do Judiciário. Não há como haver corrupção governamental sem cumplicidade do Judiciário.

A coruja de Minerva alçou voo antes do costumeiro. Vai virar - ou já é? - um clássico da historiografia nacional. Parabéns ao Limongi.

Aquilo era um castelo de cartas, dependente do preço das commodities e da corrupção política em grande escala. Bastou uma queda no mercado internacional, e um grupo disposto a aplicar a lei, para desabar.