Celso Rocha de Barros > A culpa é de Junho de 2013? Voltar
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Meu Partido é o Brasil Partido e Rachadinho.
O sem partido e anti polÃtica foi usado pelo ex presidente com 29 anos de mandato de deputado do baixo clero, e colou porque a imprensa não quis mostrar a realidade. O passei livre tinha bandeira, ganhou e se recolheu. Militantes de esquerda foram agredidos pedindo pra participar das manifestações. A direita não queria acordo. Queria o poder sem voto. Não os teve em 2014. Pedalar era pouso suave, derrubaram a bicicleta.
Participei alegremente das grandes manifestações contra a Dilma em 2026 e sinceramente nao consigo sentir o minimo arrependimento. Depois veio o bozo em quem não votei em 2018 pois já o conhecia muito bem. Anulei meu voto pois estava cansado de PT. Fui obrigado a votar em Lula agora. Simplesmente, fui obrigado.
Centrão, não; direitão, sim.
Junho tinha demanda de tudo o que é jeito, e enfraqueceu o que exigia fortalecer. A direita colocou suas bandeiras na frente. O mais e melhores serviços públicos virou privatização e serviços piores. Foi derrotado e fortaleceu o fascismo. Somos um paÃs pior que em 2013. E não vemos essa energia toda pra mobilizar contra a direita. É fácil mobilizar contra quem respeita mobilização. Pirâmide de maslow explica 2013.
Junho de 2013 foi o inÃcio da escalada golpista que ao fim e ao cabo elegeu Bolsonaro. A Lava Jato surfou nessa onda e promoveu o maior estelionato jurÃdico da história brasileira.
A população da classe trabalhadora, na sua resistência, é antissistema; entretanto, este discurso, quem o utilizou foi a extrema direita, porque a dita esquerda ergueu-se no liberalismo.
Olavo; quase toda a renda do Estado - resultado do trabalho da classe trabalhadora - vão para os grandes empresários e o capital rentista.
Q sistema neoliberal é esse qd se o estado fica com cinco meses do produto do trabalho do povo?
Mais um articulista militante lulista patético atacando a Lava Jato. Outro que quer reescrever a história . O problema para esse tipo de gente é que ainda há muitas pessoas cuja memória está intacta e não esquecerá o que a LJ revelou. Muito triste.
Não conhece o CRB
Você leu mesmo a matéria? A última coisa que este colunista pode ser é lulista. Inclusive falou um monte de coisas questionáveis sobre o governo Dilma. Lacração de quinta categoria que está virando regra nas colunas da FSP. Isto sim é muito triste.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Está ruim pra você entender o que lê, hein. Bolsovirus, infelizmente, ainda não tem cura.
"Nesta semana celebraremos manifestações de Junho de dois mil e treze". Celebraremos? Lembramos eh com pezar daquela epoca sombria, em que a classe media desmiolada, junto com fascistoides, invadiu ruas e avenidas para pedir ditadura e um basta na ascencao da turma do andar de baixo, que julgavam ameacar o status quo dos consumistas. Juntaram-se midia, lavajato (com DOJ Americano por tras), corruptos de grosso calibre (cunha, aecio) e deram um golpe que fez o Brasil retroceder 50 anos.
Parabéns pelo seu comentário lúcido Dionisio. Vc foi ao âmago da questão. O resto são ilações de quem quer tampar o sol com a peneira.
Completo desvio de foco, estamos sofrendo atualmente com a mesma guerra hibrida. É vital entendimento da primavera brasileira de 13, com clara interferência na lava jato dos Eua, estreita participação da folha e globo no processo de criminalização do PT. Tudo levou a eleição do monstro das joias e dos 700 mil, que por sua vez possibilitou os juros que enchem o bolso do banqueiro dono da folha, eletrobras para os mesmos do rombo das americanas, aumento gasolina para acionistas internacionais...
Os jovens de junho foram, sim, usados para o impeachtment de Dilma e posterior eleição da extrema-direita. Triste, mas real. Só espero que hoje percebem o quanto foram manipulados.
Que coiiiincidência, já é o quarto colunista falando do mesmo livro, por acaso foi o bilionário banqueiro dono da Folha quem financiou? Só sei que as balelas da coluna sim, são custeadas pelo dono da folha. Sério a lava jato, tão cultuada pela folha, não interferiu? Nem merecem ser comentados de tão esdrúxulos os pontos, só é mais alimento para o 8 de janeiro.
Excelente analise.
Pois é. Se tem autocrÃticas para a esquerda fazer, deve começar com a falta de compreensão do fenômeno de 2013. Foi uma imbecilidade só comparada com a eleição de Bolsonaro.
Um mea culpa?
"Sentimento de insatisfação"?! "Orçamento bagunçado"?! Sentimento de insatisfação da elite brasileira, dos rentistas. Quanto ao orçamento bagunçado, apenas a evasiva alternativa bem criativa pra distrair o povo. Agora, muda o disco! Conta outra, essa não cola.
E os fatos ?
O segundo parágrafo, em especial, diz tudo. A irresponsabilidade associada à soberba nos trouxe até onde estamos. Mas, a culpa é sempre dos outros. Esses malvados que não querem o bem do paÃs. E o Centrão, faz aquilo que sempre fez. Nunca ajudou e não atrapalha enquando bem regado. Mas, novamente, a culpa é dos outros.
Nunca foram só os 20 centavos, era muito mais que isso.
Basta ler o livro de Condolayn Colbert.
Perfeito e preciso. Tim-tim por tim-tim. Exame laboratorial sobre bactérias da nogenta polÃtica brasileira, cujos resultados, guardando as devidas proporções e algumas exceções, têm o memso DNA dos escravocratas, madeireiros, canavieiros e garimpeiros que chegaram em 1500. Adaptam-se melhor que o mitológico fênix.
Ulysses Guimarães já dizia que a única coisa que polÃtico tem medo é povo na rua. Atualizando para os tempos atuais, eu diria que, além de povo na rua, os polÃticos também têm medo de serem cancelados nas redes sociais. Depois do 8 de Janeiro, dificilmente haverá mobilizações expressivas nas ruas. A violência afasta as pessoas comuns dessas manifestações. Quando os vândalos entraram em ação, Junho de 2013 acabou. Os vândalos de 8 de Janeiro esvaziaram os protestos da direita.
O tempo tempera as lições da história. Boa e sucinta reflexão sobre o que levou a junho de 2013 e suas consequências. Não existe um se na história e colunista não propõe revisitar o que houve. Mas ele registra os pontos relevantes em que podemos aprofundar a discussão para não repetir a trágica solução de 2018.
Dalton. Uma é consequência da outra. E foi necessária por causa daquela.
As trágicas 'soluções' de 2018 e 2022.
Esse é um dos poucos colunistas da FSP que vale a pena ler, junto com Ruy Castro.
O Sem-Partido já está em nossa tradição da direita getulista: extinguindo os partidos no Estado Novo. A ideia de partido vai contra nossa visão de harmonia social a qualquer preço, ainda que o preço seja exterminar milhares de não harmonizáveis.
Os episódios trouxeram por vários anos um 'medo do povo' por parte dos órgãos do Estado. Isso possibilitou que a lei alcançasse grande número de figuras do mundo polÃtico e empresarial. Era a época do 'Supremo acovardado' segundo o Lula, e da necessidade de um acordo 'com o Supremo com tudo' na expressão do Romero Jucá. Talvez o ponto de refluxo tenha sido o 'não renuncio' do Temer e a não cassação da chapa pelo TSE por 'excesso de provas'.
Cassar a chapa significaria devolver o poder a Lula, já que a eleição seria direta e ele ainda não estava com seus direitos cassados.
A principal consequência de junho de 13 foi escancarar que a esquerda provou que só sabe fazer polÃtica usando o dinheiro alheio e não sabe resolver problemas. Suas falhas em reformar a estrutura de poder são flagrantes até hoje. Lula, Dilma e o PT decidiram desmontar o plano real e um programa de reformas substituindo-o por subornos contÃnuo ao congresso em troca de apoio. Funcionou até a crise das commodities, mas o dinheiro secou. Bolsonaro foi a reação de força igual em direção contrária.
Não dá pra comparar a tragédia bolsonaro, com nenhum outro segmento da polÃtica. Nem com a esquerda, nem com o centrAo ou a onda conservadora. Fascismo nunca mais.
Celso tem a honestidade de expressar suas perplexidades e incertezas em público, arriscando até mesmo sugerir suspeitas e hipóteses meramente especulativas e contraintuitivas... Como já mostrou em seu ótimo livro sobre o PT, talvez alguns temas candentes requeiram mais reflexão e ponderação do que enseja uma crônica na FSP...
Esse deveria ser o editorial da folha, não aquela porcaria!
Dez anos! Poxa, como envelhecemos! No meio teve uma Copa, uma OlimpÃada, a pandemia e o pandemônio. E corroborando esse penúltimo parágrafo, o Lira tá se achando o rei Arthur.
Ou seja, muito dinheiro foi literalmente torrado para resultado nenhum.
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