Ruy Castro > Em busca de Godard por Paris Voltar
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Guardadas as proporções temporais e de eventos aparentemente disjuntos, a bem dizer sabemos esparsamente dos passos da 'Santa Inquisição' no Brasil. Os especialistas revelam, Salvador, Pernambuco, Bahia, meu Grão Pará, Minas Gerais e Rio de Janeiro receberam as 'visitas' dos Heitores Furtados de Mendonças para alimentar suas listas de infiéis e quem sabe as fogueiras em Lisboa. Exatamente onde?
Mais um excelente texto. Me hospedo sempre no Istria da Campagne Premiére para sentir o clima de Godard. Na esquina, próximo ao metro Raspail( o verdinho) , há um café magnÃfico e pertinho, o cemitério de Montparnasse, que rivaliza com o Pére Lachaise em personalidades, dentre outros, que ali repousam , como Baudelaire, Sartre e Beauvoir, Duras, Susan Sontag, Ionesco e Beckett..
Corra em busca desses cuidados, Ruy. Nõ podemos perdê-lo, ser obcecado pelos filme B da "nouvelle", sobretudo os do chato Godard é realmente preocupante.
Você não é o único, Ruy. Somos legião. Você é o unico assumido. Vagamos por essas mesmas ruas, vemos passar os mesmos prédios, a maioria da época Haussmann, lembramos das mesmas cenas indeléveis em nossa memória, mas não encontramos...nem Belmondo, nem Ana Karina, nem Goddard, nem nós mesmos, com vinte e poucos anos, no escuro do Paissandu...
No Paissandu me foi revelada Cathérine Deneuve pela direção de Buñuel, Belle de jour.
Hoje vc foi genial.
Há um filmete de 9 minutos do Claude Lelouch, dos anos 1970, em que um cidadão pilota uma Ferrari, em pleno amanhecer, pelas ruas de Paris. Ele vai de Bois de Boulogne até a Sacre Coer em Montmartre em altÃssima velocidade, passando por trechos da cidade que são muito conhecidos. Sempre tive vontade de fazer esse mesmo circuito. Obviamente que de taxi e a uma velocidade civilizada.
Tem esse, parecido: https://l1nq.com/nzxPu
...uma mercedes benz.
Não vou nem ler! Salve centro de São Paulo!
François Truffaut, por ter morrido mais jovem talvez não tenha tido o mesmo holofote. Com apenas dois dos seus filmes ele foi maior do que Godard com todo sua obra: Jules et Jim e Les quatre cents coups.
Concordo. François era melhor que Godard. Agora, com todo respeito ao seu gosto, Jules et Jim é um filme bobo, arrastado e chato; dois idiotas disputando a mesma mulher, que não era grandes coisa.
Calma, Nacib. Você andou tomando cloroquina? É muito exagero para poucas linhas.
E eu, turista virtual, que fui procurar os endereços no Google Maps.
Eu também.
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