Ronaldo Lemos > Devemos banir a inteligência artificial nas eleições? Voltar
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No modelo do colunista poderÃamos escrever: já vem - programas de IA candidatos à câmara dos deputados. O humano seria uma espécie de cavalo de santo. A entidade seria o programa, para discursar, apresentar projetos e votar.
Tema da coluna é importante, mas nenhum comentário sobre o Smart Sampa, o projeto de monitoramento em massa que foi aprovado semana passada pela câmara de vereadores de São Paulo?
Pela deusa!, sinceramente não aguento mais ler sobre o assunto. Aqueles que já testaram tais ferramentas, já sabem o quão elas são promissoras e como poderão usá-las no curto prazo (com muito cuidado!). Se a cada promessa de nova utilização em algum setor ou área formos escrever um artigo, não dá. Já está claro o potencial para gerar notÃcias e propagandas mentirosas, fake news, etc. Aliás, a IA que está por aà mente. Até quando pega mentindo, parece uma criança cara-de-pau e educadinha.
A obsessão dos jornalistas com a IA não só já cansou como os leva a escrever bobagens e revelar seu parco conhecimento do assunto.
Estudo em inutilidade, mesmo que fosse possÃvel limitar o uso de micro targeting, depender de autoregulamentação é duvidoso no melhor dos cenários. PolÃticos não tem conhecimento técnico suficiente para regulamentar o assunto e juÃzes são incapazes de julgar o uso de AI.
A IA não muda nada nesse caso. O problema é a segregação em "guetos de informação". Não é por acaso que quem usa desses recursos já de cara acusa todos os veÃculos de imprensa e outras instituições públicas não-alinhadas de serem cooptados pelo adversário. Não precisa de IA quando os pastores berram nos púlpitos "ou você vota no X, ou você vai pro inferno".
No Brasil a realidade é outra. Somente vinte e cinco por cento dos eleitores sabem em quem votaram para o Congresso nas últimas eleições. O resto foi pelo cabresto. Não há IA que resista.
Autorregulação, sério? Se existe algo que potencializa os prejuÃzos a serem causados pela IA é a ingenuidade natural. Mas está feito. Já conheço a cara de arrependidos que farão quando vierem pedir desculpas publicas... merecem a credibilidade de qualquer afirmação dessa ironicamente chamada inteligência artificial.
o nome Inteligência Artificial é apenas um rótulo. Aquele HAL do Kubrick não passa de uma bela curiosidade.
Para mim não existe essa tal IA. Tudo o que está inserido nos programas de internet e em tudo o que diz respeito a computadores e seus programas é obra da mente humana exclusivamente;
Neste caso vejo a IA apenas fazendo o trabalho pesado dos propagandistas. Não é a IA que define. É a notÃcia falsa, e essa tem de ser tratada na forma da lei e rápido. Noticia falsa não é análise de fatos. É mentira e pronto, analisar um fato por um viés difere muito de mudar o fato ocorrido, que é o cerne das fake news. E não é difÃcil diferenciar mentira da análise. Não pra quem tem um mÃnimo de QI e bom senso.
Verdades Particulares - Por duas vezes nesta semana fui instado a "usufruir" material informativo em conversas que tive. Uma das conversas foi presencial, outra virtual, mas a terapêutica proposta era a mesma: passar horas (ou dias) vendo vÃdeos que convenciam os interlocutores de adotar suas posturas polÃticas e os confortavam disto. Já está sendo feito o que Ronaldo diz aqui, a produção interessada de verdades particulares.
É um recurso poderoso para evitar debates esta terceirização da responsabilidade sobre o que se acredita. É como se dissessem: "Qualquer questionamento vá lá 'aprender' com o meu mentor."
Primeiro, creio que uso da IA em eleições ou qualquer outra área não tem mais volta. Propagar mentiras ou meias-verdades em propaganda eleitoral, e diria até que em propaganda de bens de consumo, sempre existiu e sempre existirá. Segundo, sugiro o exercÃcio, que pode até ser levado a cabo com um candidato laranja, de lançar uma candidatura totalmente baseada em IA. Vai que aparecem coisas boas e dê certo? Temos os Congressistas muito mais inteligentes para barrar qualquer coisa escalafobética. R
O que se observa não é o crescimento da Inteligência Artificial, mas a brutal ascensão da Ignorância Natural.
Kkkkkkkkk é isso! A própria midia induz a acharmos que sem tecnologia sem vida. Será?
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