Eu sei que todas ideias, como as moedas, tem seus dois lados... Mas em relação ao Marco Temporal já procurei e ainda não vi nada de bom, nenhuma coisa boa, só ruindade...

A teoria no mínimo desonesta e medíocre de incorporar os povos originários nesta bela civilização atual,significa sem maiores salamaleques extermina-los.

O marco temporal é esdrúxulo para dizer o mínimo. E infelizmente, está longe de ser uma das Lais mais idiotas do país. O Estado brasileiro vive em um corrida para o fim do poço, e envolve o legislativo, executivo e judiciário. Nenhum poder escapa, nenhum partido. Até a esperança com o futuro do país está sendo destruído paulatinamente.

Sim, seres humanos se adaptam a tudo e evoluem de acordo com os desafios impostos pela natureza e demais condições que os cercam. Isso fez do ser humano o vertebrado mais bem sucedido do planeta. A questão é o que fazer quando duas correntes em períodos diferentes de evolução técnico-social se encontram? Como chegar a um equilíbrio entre as necessidades de ambos os grupos e, até mais importante, o que fazer a partir daí, como integrar? A 500 anos essa questão está pendente.

Para os indigenas, sair do seu habitat e usufruir dos benesses da civilização, se traduziu até agora nessa triste constatação : Morar em favelas e parasitas. Passar fome. Alcoolismo. E por fim, o suicídio.

Seus argumentos acabaram por me convencer que o marco temporal é uma boa! Obrigado por sanar minhas dúvidas.

No mínimo devem ser respeitados as terras já demarcados, além de um estudo aprofundado de terras necessários para os povos indígenas sobreviveram.

pode ser esperado algo honesto ou intelectual do lira, centrão e a boss ta toda dentro dos penicos de niemeyer no congresso? Fomos nós que enchemos os penicos de melda transbordando, embaixo dos troços flutuandos com terno e gravatas, dinheiro publico pagas com impostos.

Uma amiga minha de longa data afirma que os povos indígenas, seguindo a teoria de Darwin, se adaptam ao meio ambiente. Então temos que admitir que sua cultura sofre alterações. Ela diz ainda que os descendentes devem se educar em universidades e defender os direitos por seus ancestrais ocuparem territórios em solo brasileiro. A escolha se eles querem viver em cidades ou em florestas cabe a eles.

Um artigo claro como as águas do Uraricoera de Macunaíma, que não é o mesmo rio dos garimpeiros ilegais, que o contaminaram com mercúrio.

Artigo perfeito, que vai na essência do que está em jogo nessa funesta decisão. Deveria ser lido em voz alta no congresso.

Também acho. Proponho recuar para antes de 88. E fazer novo censo indígena para saber quantos são, quantos vivem na floresta, quantos vivem da floresta (é muito diferente. A maioria vive do favor do Estado)o que querem, se querem mato ou computador. Se querem ficar eternamente na rede ou se querem ter acesso às universidades. Chega de "narrativas".

Um modelo seriam comunidades como os kibutzin de Israel. Caso algum deles se dissolva porque as pessoas gradualmente preferem viver nas cidades como os demais cidadãos, como fica a propriedade da terra, que antes era comunal? Eles devem ter uma legislação a respeito.