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  1. José Cardoso

    É muito difícil prever os efeitos, porque depende do que é mais fácil de programar. Acredito por exemplo que diagnósticos médicos e receituário poderão ser muito melhorados com IA, e a auto-medicação avance. Também processos jurídicos, levando ao desemprego de juízes, advogados e promotores. Já policiais e cirurgiões são mais difíceis de substituir.

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  2. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

    "A sociedade que conhecemos se organiza em torno do trabalho." E do consumo de massa. Se não tiver uma massa consumidora com renda suficiente, quem irá consumir o aumento de produção? Automatizar o que o ser humano faz pode diminuir o preço de certas coisas, mas não irá reduzir muito o preço das comodities. Nem a automatização de 90% da força de trabalho vai fazer o preço do barril de petróleo baixar.

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  3. Marcos Benassi

    Cecília, caríssima, pertencimento e sentido de vida serão, creio, problemas menores perto do estômago vazio e desamparo material: esse panorama sumaríssimo que você nos traz já é de dar meda (da Herda). A desconfiança é que, na prática, vai jogar bastante gente no acostamento - bobeou, passa por cima também. A conferir, mas não é animador.

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  4. Hercilio Silva

    A questão é quem é dono da tecnologia. O interesse com viés anti social pode anular os efeitos positivos que podem ser muitos. Porque não redução de jornada em vez de empregos?

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  5. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

    A taxação maior das empresas que utilizem intensivamente processos automatizados e substituam o trabalho humano deve ser uma das medidas adotadas assim como a introdução de programas de renda mínima a fim de que as pessoas não sejam alijadas dos benefícios trazidos pela redução do trabalho humano. Afinal a produção de conhecimento e de tecnologias é um produto social e seus benefícios não podem ser apropriados apenas pelos mais ricos e pelos donos do capital.

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    1. Marcos Benassi

      Opa! Mas haverá choro, ranger de dentes e milícias ultraliberais nas ruas. Vai feder, meu caro.