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Ivo Ferreira
Essa preocupação com o modo como são chamados os "diferentes" é um purgante. Chamar alguém por um monte de letras ou de gay, homossexual... não muda nada sobre quem estamos falando. O mesmo para deficiente. Há palavras que agridem, aí é outra história.
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Henrique Hermida
Saudades do bom e velho "anão".
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Marcos Benassi
Ai, ai, caríssimo Jairo, primeira boa risada que dei hoje, no meio de tanta barbaridade - e, sem dúvida, da tristeza específica de quem tem uma deficiência e é tratado malemá. Mas "malacabado", que tem algo de dessacralizador, tem também de poético: lembra-me de uma "falha de deus", que deixou certos filhos à margem, "children of a lesser God". Não somos uma matilha: a civilização impõe (e dá condições para) que cuidemos melhor das pessoas malacabadas. Ou seremos nós todos eticamente amputados?
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Jairo Marques Da Costa
Uau!
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Alexandre Assis
Não tem como acertar, né? Antes se dizia aleijado. Depois virou deficiente. Aí inventaram a horrível expressão portador de deficiência (como se a deficiência fosse algo que a gente colocasse na mochila para levar a todo lado), e então pessoa com deficiência. Vejo que fomos melhorando aos poucos. Mas sempre tem quem queira achar defeito na evolução. Se não é pra usar este termo, qual usar então? Ignorar os desafios destas pessoas não é opção. Como legitimar sem diferenciar? Fica a reflexão.
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Jairo Marques Da Costa
Oi, Alexandre! Os termos se modernizam, mesmo, ganham novas conotações e valores. Eu não escrevi contra usar pessoa com deficiência, mas, sim, contra transformar isso numa sigla. Um abraço
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Fernando Severiano Gomes Rodrigues
Concordo plenamente Alexandre, a inclusão das Pessoas com Deficiência é um processo paulatino na Sociedade Brasileira, mas não vejo como impropriedade a utilização da sigla PCD (Pessoa com Deficiência). Creio apenas que deveria haver uma maior conscientização da pluralidade de deficiências existentes. Se considerarmos, por exemplo, a simbologia hoje existente, haveria de se pensar que esse universo se limita à pessoa do Cadeirante.
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Aderval Rossetto
Realmente é culpa da correria na vida informatizada, com mais dados do que podemos assimilar harmoniosamente, nos fazendo menos sensíveis! Aliado à estupidez brasileira de tudo ter denominação em inglês, onde maioria nem sabe o significado. Próxima geração será em chinês?
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Marcos Benassi
Ah, Aderval, creio que, no máximo, em hieróglifos egípcios. Mandarim é muito complicado, dão conta não.
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Adalto Fonseca Júnior
Desculpa. Chegou num ponto que desisti de acompanhar a análise. Me deu canseira. Eu estou com meus ouvidos atentos e sou consciente sim mas gosto de ideias simples. Nem tudo consigo abstrair e acaba que não entendi onde o cara quer chegar. Pra mim são pessoas batalhando pra serem ouvidas e fazer isto é totalmente legítimo. Simples e relevante assim.
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Adalto Fonseca Júnior
Eu sei o que é simplificar ideias pra construir diálogos possíveis por enquanto. Quanto mais coisas compreensíveis maior a inclusão.
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Rodrigo Ribeiro
Desculpa. Fui ouvir a sua desculpa e também fiquei cansado sem saber onde você quer chegar. Mas sei onde você está. No identitarismo, desumanizando o mundo, tornando todos objetos, para poder salva-los. Você é quem sabe o que é melhor "para os PCDs".
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PAULA FARIA
"Bem exagerado esse texto jornalístico. De modo geral, este é o jeito mais inclusivo de se referir às pessoas que fazem parte deste grupo de diversidade. A adoção do termo PCD, veio para garantir visibilidade com mais dignidade, de modo que ficamos mais próximos de uma sociedade mais acessível, evidenciando as adaptações necessárias para que exista maior equidade nas interações e oportunidades. E com possibilidade de afastamento dos termos considerados capacitistas." De uma amiga PCD.
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Marcelo Molinari
Concordo também. É notório o desrespeito com a pessoa a utilização desvairada e metida a técnica "PCD".
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Marcos Malta Campos
Jairo, concordo totalmente com vc
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Jairo Marques Da Costa
Muito obrigado, Marcos!
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MARIANE STER CORGOZINHO MEDEIROS
Jairo, eu nunca havia parado para pensar no uso da sigla e não da expressão por extenso. Que provocação! Sigo ruminando essas palavras e letrinhas.
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Jairo Marques Da Costa
Se ajudei a abrir um novo espaço de pensamento, já fico muito envaidecido! Obrigado
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Thiago dos Santos Molina
Pior é a prefeitura de Salvador, que não contrata profissional de apoio para crianças com deficiência nas escolas, sendo q muitas estão em casa ou assistindo aulas com a mãe do lado. Isso é inclusão, Bruno Reis?
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Jairo Marques Da Costa
Bem grave isso, Thiago. Obrigado pela dica
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